
PF prende 15 acusados
de fraudes no IR na
Assembléia de Alagoas
A Polícia Federal já prendeu pelo menos 15 pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa instalada na Assembléia Legislativa do Estado de Alagoas acusada de fraudes no IR (Imposto de Renda) de até R$ 200 milhões em cinco anos.
Da chamada Operação Taturana --referência à lagarta que come folhas sem parar durante sua existência-- participam 370 policiais federais, que cumprem pelo menos 79 mandados de busca e apreensão e 40 mandados de prisão autorizados pela Desembargadora Federal do Tribunal Regional Federal da 5ª Região. Os mandados são cumpridos na Assembléia e nas regiões de moradia dos investigados.
Segundo informações divulgadas até agora, os presos são políticos, funcionários da assembléia e assessores de deputados, além de um empresário. Eles são conduzidos à Superintendência de Polícia Federal em Alagoas, em Maceió, onde serão ouvidos. As acusações são de peculato (utilizar-se do cargo exercido para apropriação ilegal de dinheiro), estelionato contra a administração pública federal, fraude e lavagem de dinheiro.
Entre os presos estão o deputado Cícero Ferro (PMN), detido por porte ilegal de armas; Flávio Jatobá (PTB), genro de Ferro e prefeito de Roteiro; Nailton Felizardo, ex-deputado e tesoureiro da Assembléia legislativa de Alagoas; Rafael Albuquerque, irmão do presidente da Assembléia de Alagoas; Daniela Moreira Silva Dório, secretária de Antônio Albuquerque; e um ex-governador do Estado, cujo nome ainda não foi confirmado.
A PF explicou que apesar do número de mandados de prisão ser alto, elas são dificultadas pelo fato de deputados envolvidos terem imunidade.
Segundo a PF, a quadrilha se apropriava de recursos da casa através de sua folha de pagamentos, com a inclusão de funcionários fantasmas e laranjas. Os envolvidos também declaravam à Receita Federal retenções de imposto de renda em valores superiores aos efetivamente retidos, além de se beneficiarem das restituições do IR feitas aos falsos funcionários.
A operação de hoje é resultado de um ano e seis meses de investigação, que contou com a colaboração da Receita Federal, Banco Central, Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e Ministério Público Federal.
NOTA : ESTAS COISAS, INFELIZMENTE, VÃO SENDO HABITUAIS ! . . .
JÁ NINGUÉM PERDE MUITO TEMPO COM ISTO, TAL A FREQUÊNCIA COM QUE ESTES FACTOS OCORREM !
MAS O QUE É LAMENTÁVEL, É QUE ESTA GENTE, SE NÃO FOR IMPEDIDA LEGALMENTE DE CONCORRER A PRÓXIMO ACTO ELEITORAL, SÃO ELEITOS NOVAMENTE PARA OCUPAR OS MESMOS CARGOS, PARA EFECTUAREM OS MESMOS CRIMES, PARA ROUBAR DE NOVO O DINHEIRO DO POVINHO ! . . .
O POVO VOTA NELES . . .
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