domingo, 15 de fevereiro de 2009

COMO SE GANHA DINHEIRO FÁCIL NA POLÍTICA BRASILEIRA

14/02/2009
O DIA
Desperdício
estacionado

Pelo menos
78 vans que
deveriam ser
usadas para
transportar
pacientes estão
paradas há dois
meses e meio
em pátio de
quartel utilizado
pelos bombeiros.
Valor pago foi
maior que o de
mercado

Rio - Os muros do 21º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), em São Cristóvão, que pertence ao Exército e é usado pelo Corpo de Bombeiros, escondem mais que a ‘fogueira de absurdos’, como o governador Sergio Cabral classificou a queima de donativos para vítimas das enchentes em Santa Catarina. Ali também estão paradas, há dois meses e meio, pelo menos 78 vans que deveriam ter sido entregues a prefeituras fluminenses para o transporte de pacientes. Alguns veículos estão estacionados desde setembro.

Além da demora para a entrega dos carros num estado com sérios problemas na Saúde, a Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil também derrapa quando se examina o valor de aquisição da frota. Semana passada O DIA percorreu agências, conversou com vendedores e especialistas sobre automóveis e analisou a licitação para a compra de parte desses automóveis. Constatou que a secretaria pagou valor acima do preço médio de mercado.

Dos veículos parados no quartel, 20 são da marca Renault Master. Foram comprados sem licitação. O estado pagou R$ 112 mil por unidade, gastando R$ 2,24 milhões com o lote.

O mesmo modelo, com especificações idênticas, sai por R$ 88.800 (com frete e impostos) em concessionárias do Rio. A quantia paga pela secretaria é 26% mais cara do que sairia em loja da Renault.

Outras 55 vans são da marca Peugeot Boxer. Fazem parte de um lote de 100 vans compradas por pregão eletrônico pela secretaria em outubro. O estado pagará R$ 9,51 milhões por toda a encomenda — R$ 95.100 por carro. A diferença pode ser milionária.

Só com a Peugeot Boxer, por exemplo, o estado já pagou R$ 5,2 milhões pelas primeiras 55 unidades paradas no quartel. Teria gasto cerca de R$ 4,4 milhões (R$ 80 mil, a unidade) se tivesse feito a compra na concessionária Ago da Barra da Tijuca — uma diferença de R$ 800 mil.

Os cálculos foram feitos com valores informados pelas concessionárias para compras de uma van, não para lotes maiores de veículos, quando o preço por unidade despenca.
Através de nota de sua assessoria, o subsecretário executivo de Saúde e Defesa Civil, César Romero, explicou: “Obedecendo à Lei de Licitação, qualquer negócio envolvendo dinheiro público só é fechado quando o valor ofertado pelo vencedor do pregão está dentro do preço de mercado”. De acordo com a nota, o subsecretário tem “diversas atas de registro de preços, de vários órgãos públicos, nesta mesma faixa, e até mais caras”.


NOTA : MAIS, DO MESMO . . .


ESTAS COISAS DESCOBREM-SE A CADA DIA, E NÃO SE TEM NOTÍCIA, DE QUALQUER PUNIÇÃO SOBRE OS RESPONSÁVEIS POR ESTAS VIGARICES !

PERGUNTA-SE, FACE A DIVERSOS ORÇAMENTOS, QUEM TEM POR MSSÃO, AUTORIZAR O PAGAMENTO, DE UMA AQUISIÇÃO DESTE MONTANTE, NÃO SE APERCEBE QUE ESTÁ A PAGAR UM VALOR ACIMA DO HABITUAL VALOR NO MERCADO ?

OU TAMBÉM RECEBE ALGUM DINHEIRO, OU DEVE SER MUITO BURRO, INCAPAZ PORTANTO PARA O DESEMPENHO DE FUNÇÕES PÚBLICAS ! . . .



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