terça-feira, 26 de junho de 2007

NUMA REPUBLICA, É ASSIM ! . . .

Fim de 12 anos de imunidade
abre processos contra Chirac

O ex-presidente francês Jacques Chirac se tornou alvo de uma série de investigações criminais sobre seu papel em escândalos de corrupção que datam de antes de 1995, época de sua gestão como prefeito de Paris - apenas uma semana depois de perder a imunidade política que o protegeu por 12 anos.
A intimação de Chirac é tida como inevitável porque até hoje o político não prestou contas dos eventos ocorridos durante seus 18 anos de administração na prefeitura e na chefia do partido gaulista, que levou à suspensão e redução de prisão, além da aplicação de penas mais leves aos seus subordinados.
Os juízes de Nanterre querem questioná-lo sobre um falso esquema de empregos, no qual a equipe do Reunião para a República (RPR), seu partido na época, era paga pelo conselho municipal.
Em 2004, Alain Juppé, seu vice, que depois serviu como primeiro-ministro, teve uma sentença de prisão suspensa por 14 meses e um ano de afastamento político por seu envolvimento no caso. Entre 1983 e 1998, 460 pessoas receberam salários do conselho como integrantes da equipe de Chirac, apesar de trabalharem por tempo integral para o partido e outras organizações.
Os juízes também investigam se Bernadette Chirac, sua mulher, e possivelmente o próprio ex-presidente voaram de graça por uma companhia aérea fundada por um amigo íntimo.
Mas especialistas sugerem que Chirac, 74 anos, não deve comparecer aos tribunais, já que muitas ofensas foram invalidadas pelo tempo e pelo status de ex-presidente. No entanto, é provável que sofra a humilhação dos questionamentos, sublinham.
Na semana passada, o premier François Fillon disse que o fim da imunidade de Chirac significa que "é um cidadão suscetível à Justiça como qualquer outro".
O assessor jurídico de Chirac, Jean Veil, frisou que o "ex-presidente estaria à disposição para responder todas as perguntas no momento em que convier à mídia".
Mas até hoje se recusa a falar sobre as questões que o envolvem no caso Clearstream, que estourou há dois anos e o aponta como responsável pela campanha caluniosa contra o presidente, Nicolas Sarkozy, e outras figuras públicas. Seis pessoas estão sob investigação relacionada ao caso, baseado em uma listagem de computador com contas secretas no Clearstream, um banco de lavagem de dinheiro em Luxemburgo. As contas no nome de Sarkozy e outros foram provadas falsas.
NOTA : AQUI ESTÁ UM REPUBLICANO EXEMPLO, QUE DEVERIA SER SEGUIDO POR TODAS AS REPÚBLICAS, SEM EXCEPÇÃO !

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