segunda-feira, 30 de julho de 2007

NUNCA NA HISTÓRIA DESTE PAÍS. . .

JORNAL DO BRASIL
Gastos sem limite
nos cartões corporativos
Leandro Mazzini

A falta de investimentos no setor aéreo não se repete dentro do luxuoso Palácio do Planalto. A União ainda não desembolsou um centavo este ano para obras em aeroportos e aperfeiçoamento de controladores de vôo, e milhões de passageiros continuam sob perigo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não poupa, porém, recursos para bancar seu staff no palácio. Através dos cartões corporativos, usados para pagar despesas variadas, só a Secretaria de Administração da Presidência já gastou R$ 2,45 milhões este ano.
O total de recursos gastos com cartões corporativos para toda a estrutura do governo alcança até esse mês R$ 36.151.237,94 - uma cifra de deixar com inveja a Infraero, estatal que tira do próprio bolso dinheiro a toque de caixa para fazer obras nos aeroportos. A previsão de investimentos em R$ 1 bilhão até o fim do ano em aeroportos, com verbas oriundas do Orçamento da União, ainda não saiu do papel. A Infraero já gastou R$ 653 milhões do caixa, e, com a garantia de o governo liberar recursos do Programa de Aceleração do Crescimento, mais R$ 11,4 milhões, que estão empenhados.
Com dinheiro de sobra em caixa, o staff do Planalto não encontra bloqueio em conta. Só este ano, os gastos com a estrutura da Presidência chegam a R$ 9.595.230,63, para seis órgãos: Agência Brasileira de Inteligência - que lidera com folga (R$ 6,9 milhões); a Secretaria de Administração da Presidência, com R$ 2,4 milhões; a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Desigualdade Racial (R$ 112 mil); o Arquivo Nacional (R$ 25 mil); o Centro Gestor de Operações do Sistema de Proteção da Amazônia (R$ 20 mil); e a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca (R$ 14 mil). Programa de grande relevância, as ações entorno do Fundo Nacional Antidrogas geraram despesas tímidas: apenas R$ 55.913,08.
Ano passado, os gastos com toda a estrutura da Secretaria da Presidência ficaram em surpreendentes R$ 310 milhões, de acordo com o portal da transparência na internet, administrado pela Controladoria Geral da União. Poucas pessoas têm o poder sob tanto dinheiro.
São os chamados ecônomos, civis ou militares, responsáveis pelas compras com cartões e pela prestação de contas junto à Diretoria de Planejamento Orçamentário e Financeiro. E é sobre esses ecônomos que pesam as suspeitas de gastos supérfluos, uma vez que eles podem tirar dinheiro em caixas eletrônicos do Banco do Brasil. Esses saques são registrados no portal, mas não há divulgação sobre o destino do dinheiro. Levantamento feito pelo JB constatou que os 13 ecônomos da Secretaria da Presidência já sacaram em cash, esse ano, R$ 17.593. Uma verba que, pelo menos aos olhos dos cidadãos, fica com destino incerto.
De acordo com a Diretoria de Planejamento e Orçamentário e Financeiro, "todas as despesas realizadas com dinheiro público, inclusive as realizadas com Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF), possuem comprovação por meio de documentos fiscais de aquisição ou contratação, além de justificativa do gasto". Sobre os saques em dinheiro, a assessoria explicou que "de acordo com o Decreto nº 5.355/2005, as despesas realizadas por meio de saque devem ser justificadas na correspondente prestação de contas". A Secretaria de Administração ressaltou também que possui controle do valor mensal concedido no CPGF de cada ecônomo e analisa as prestações de contas mensais correspondentes.


NOTA : COMO HABITUALMENTE O PRESIDENTE NÃO SABE DESTAS ( E DOUTRAS... ) COISAS, ALGUÉM LHE DEVE CHAMAR A ATENÇÃO PARA O FACTO DE " NUNCA NA HISTÓRIA DESTE PAIS " . . . ETC; ETC; ETC;

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