sábado, 28 de julho de 2007

VOCÊ JÁ COMPROU GRANADAS PARA USO PESSOAL ?

O DIA - 28/07/2007
Fábrica de granadas na Baixada
Ex-PM vendia artefatos para
traficantes e integrantes de milícia
Maria Mazzei

Agentes da Polícia Federal (PF) estouraram ontem de manhã uma casa no bairro Olinda, em Nilópolis, Baixada Fluminense, que era usada para produzir artesanalmente granadas e munição. Dono da fábrica clandestina, o ex-policial militar e ex-guarda municipal Ednalvaro Maia Rocha, 41 anos, foi preso em flagrante. Aos policiais, ele confessou que vendia suas peças tanto para traficantes quanto para integrantes de milícia.
Os investigadores prenderam ainda o agente do Departamento do Sistema Penitenciário (Desipe) Eduardo Cesar Moura Oliveira, 35 anos, que tinha acabado de comprar cinco granadas. De acordo com os policiais, as bombas caseiras fabricadas por Ednalvaro são semelhantes a modelos apreendidos em favelas dominadas por traficantes da facção Comando Vermelho (CV).
Na casa, foram encontradas mais de 10 granadas prontas para uso, além de balas com ponta explosiva. Os agentes federais ficaram impressionados com a qualidade de material. “São precisas. E ele ainda tem cuidado com o aspecto da granada. É coisa de profissional”, comentou um dos policiais.
Antes de prestar depoimento na Delegacia de Repressão ao Tráfico Ilícito de Armas (Delearm) da PF, Ednalvaro disse aos jornalistas que possui conhecimento para “fazer qualquer tipo de explosivo, inclusive fabricar um carro-bomba”. A Polícia Federal quer descobrir onde ele aprendeu a fabricar e manusear os explosivos com tamanha perfeição. Do outro lado da sala, Eduardo negava ter negócios com Ednalvaro. “Só comprei as granadas. São para meu uso pessoal e de colegas. Não sou vagabundo, sou do lado de vocês”, tentava explicar aos policiais.
O agente do Desipe também negou ser integrante de milícia e que as bombas teriam sido compradas para o grupo. Além das granadas, foram apreendidos com Eduardo uma pistola 380 e um revólver 38.
Balas eram perfuradas para explodir o alvo. A ‘fábrica de explosivos’ funcionava na Rua João Pires de Moraes, em Olinda. No local, também foram apreendidos, além das 15 granadas, material para a fabricação dos artefatos, um revólver 38 com numeração raspada, seis telefones celulares e munição com a ponta cortada, o que também chamou a atenção da PF. Ednalvaro fazia um pequeno orifício na ponta de cada projétil e preenchia com espoleta. Assim, quando a bala atingisse o alvo, além de perfurá-lo, provocaria uma explosão. As granadas também eram feitas com igual capricho. Os detalhes no acabamento se parecem com os de artefatos apreendidos pela Polícia Civil em favelas do CV.

NOTA : NÃO DEIXA DE SER CURIOSO, QUE HAJA SEMPRE, OU POLICIAIS OU EX-POLICIAIS, METIDOS NESTES NEGÓCIOS DO FABRICO, ARMAZENAMENTO E COMÉRCIO DESTE TIPO DE ARMAMENTO, QUE DEVERIA, EM PRINCÍPIO SER DE USO EXCLUSIVO DAS FORÇAS ARMADAS.

A JUSTIFICAÇÃO DOS COMPRADORES DESTE TIPO DE ARMAMENTO, É QUE É ENGRAÇADO ! COMPROU AS GRANADAS PARA USO PESSOAL, DELE E DE UNS COLEGAS . . .

NÃO SE ESTARÁ A PREPARAR UMA OFENSIVA EM GRANDE ESCALA, POR PARTE DO CRIME ORGANIZADO, LOGO QUE O PAN TERMINAR, E O REFORÇO DE POLICIAMENTO NO RIO DE JANEIRO TERMINAR ?

TODA A GENTE ESTÁ CONVENCIDA QUE, QUANDO TERMINAR O PAN, IRÁ RECOMEÇAR NO RIO DE JANEIRO O PAN PAN - PAN ! ESPEREMOS QUE NÃO . . .

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