segunda-feira, 27 de agosto de 2007

AINDA ONTEM FALAVA DISTO ! ! ! . . .

O DIA - 27/8/2007
Dinheiro do tráfico
alimenta economia
de pelo menos 20
municípios na fronteira
João Antônio Barros

As casas de luxo, o comércio gigante, os hotéis caprichados e as lojas de câmbio vão logo enunciando: tem alguma coisa que não cheira muito bem em pelo menos 20 cidades localizadas ao longo da fronteira seca do Brasil com a Bolívia e um pedaço do Paraguai. É que os municípios vivem no caminho da rota das drogas e a badalação e o requinte nas ruas mostram que uma parte do dinheiro do tráfico alimenta os cofres públicos e as finanças de quem mora na região.
Bem mais: com a tamanha capacidade de ‘investir’, o narcotráfico ergueu um império significativo para lavar o dinheiro das drogas no interior do Mato Grosso, do Mato Grosso do Sul, da Bolívia e do Paraguai. São comércios, indústrias e fazendas que geram empregos e impostos e criaram a dependência de moradores e dos municípios ao dinheiro do comércio de entorpecentes.
É fácil entender o grau de dependência dos moradores e das cidades. Basta olhar a lista dos bens encontrados em nome dos responsáveis pelo envio de drogas e armas para o eixo Rio-São Paulo. Luiz Carlos da Rocha, o Cabeça Branca, por exemplo, é dono de 16 fazendas e só em três delas tem 10 mil cabeças de gado e emprega 120 pessoas. Seu colega de processo, Odacir Antônio Dametto, tem um patrimônio (em seu nome e de laranjas) superior aos US$ 500 milhões e mais de cinco mil empregados. Só uma de suas indústrias, instalada na cidade de Aral Moreira, Mato Grosso do Sul, sustenta 200 famílias. . . . / / / . . .


NOTA : QUEM ESTÁ INTERESSADO EM RESOLVER O ASSUNTO ? O PROBLEMA É SÉRIO DEMAIS, PARA SER RESOLVIDO COM REPRESSÃO PURA E SIMPLES.

POR OUTRO LADO, É O DINHEIRO DA DROGA, QUE FAZ " ANDAR " A ECONOMIA, NÃO SÓ DO BRASIL, MAS DE MUITOS PAÍSES ! ! ! . . .

Nenhum comentário:

Postar um comentário