. . . SÓ MESMO NA AMÉRICA !
O DIA - 08/09
Minissaia
não pode na
Southwest
Os talibãs se regozijaram com um incidente ocorrido nos EUA. Kyla Ebbert, de 23 anos, botou uma minissaia, uma blusa decotada e embarcou num vôo da Southwest Airlines, em San Diego, para Tucson, no Arizona, onde tinha uma consulta médica marcada.
Mas Kyla não pode seguir viagem, já que um tripulante considerou a roupa imprópria e determinou que ela deixasse a aeronave quando o trator já fazia o push back. De acordo com reportagens das agências, o comissário disse a ela:
"Esta é uma companhia familiar. Você está muito provocativa para voar neste avião", contou Kyla que perguntou de volta qual era a parte que estava "provocativa". A resposta? "Tudo".
Como se recusou a deixar a aeronave, Kyla foi transferida para um assento lá atrás, perto dos banheiros, e teve de usar um casaco. Foi entrevistada na tevê com a mesma roupa do incidente. A companhia não assumiu o excesso, o que é mais engraçado.
A Patrulha da Moral e da Virtude de Bordo (no Irã e na Arábia Saudita é assim também) entendeu que a roupa "revelava muito", mas reconsiderou quando Kyla cobriu.... a barriga! A permissão para continuar a bordo foi condicionada à leitura de um texto sobre as "regras de bem vestir" selecionado pelo tripulante, já que a passageira recusou-se a desembarcar porque perderia o compromisso pelo qual viajava.
A história é bizarra. Aqui mesmo, na quinta-feira, cansei de ver gente de camiseta, bermudas e até tops nos embarques do Charles de Gaulle e não se fez qualquer comentário. O mais impressionante na situação é que a decisão do funcionário representa um claro abuso de autoridade, uma vez que não existe, pelo menos no código americano, uma norma que defina algo tão subjetivo - e freudiano - quando a "roupa provocativa". Vale frisar que a Suprema Corte americana nunca conseguiu definir o que é obsceno. A companhia bem tentou estabelecer, mas o desastre só fica pior quando se analisa o contexto. A Southwest se defendeu em uma carta enviada à mãe da estudante. Nela, explica que os funcionários têm autorização para interferir "em passageiros que usem roupas obscenas ou ofensivas, de forma garantir o conforto das crianças e dos adultos em questões altamente sensíveis". A emenda é pior que o soneto; não delimita a responsabildade e deixa espaço à truculência. Muito justamente Kylie se disse humilhada pela experiência, que incluiu ouvir comentários irônicos das comissárias e um desfile pelo corredor inteiro da aeronave. A roupa, explicou, era adequada ao clima de Tucson no dia da viagem, em torno de 35 graus. Acabou tendo de desembarcar sob sol a pino usando um casaco de lã tendo voado coberta por um cobertor.
NOTA : ESTE PURITANISMO AMERICANO, É MAIS FALSO QUE UMA NOTA DE TRÊS !
NOTA : ESTE PURITANISMO AMERICANO, É MAIS FALSO QUE UMA NOTA DE TRÊS !
SE SE INVESTIGAR BEM, A COMPANHIA AÉREA, PERTENCERÁ A UMA QUALQUER SEITA EVANGÉLICA, QUE ATÉ AOS SEUS CLIENTES, TENTA IMPOR NORMAS DE CONDUTA SOCIAL, A QUE APENAS OS SEUS FIÉIS SE DEVEM OBRIGAR.
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