05/12/2007 – Portal Globo
Ex-governador do RN

é preso em Brasília
Fernando Freire governou

o estado nordestino em 2002.

Entre os crimes, é acusado

de falsidade ideológica e

lavagem de dinheiro.

O ex-governador do Rio Grande do Norte Fernando Antônio da Câmara Freire foi preso na manhã desta quarta-feira (5) em Brasília. Ele é acusado de crime contra administração pública, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro no chamado "caso dos gafanhotos". O mandado de prisão foi expedido pelo juiz Ivanaldo Bezerra Ferreira dos Santos, da 8ª Vara Criminal do Rio Grande do Norte. Fernando Freire governou o estado em 2002 após Garibaldi Alves Filho ter deixado o cargo para concorrer a uma vaga no Senado.Fernando Freire foi preso quando saía de um hotel em Brasília. A Secretaria de Segurança do estado está providenciando a transferência do ex-governador para Natal. Ele deve ficar preso no quartel da Polícia Militar. O advogado Fábio Holanda, que defende o ex-governador, disse ao G1 que considera o "caso extremamente lamentável". "Eu tenho o maior respeito pelo Judiciário do meu estado e pelo Ministério Público, mas isso é uma arbitrariedade. A denúncia é vazia e inócua", disse ele. De acordo com Holanda, o Ministério Público Estadual do Rio Grande do Norte apresentou uma denúncia contra o ex-governador de que 40 pessoas recebiam gratificações no gabinete da governadoria, mas não davam expediente no estado.

Segundo o advogado, a Justiça pediu a prisão de Fernando Freire alegando que ele não estaria colaborando com o processo. "Foram marcadas duas audiências, mas ele não pôde comparecer, pois estava doente. Nós justificamos o não comparecimento. Sua prisão é arbitrária", afirmou.

NOTA : ESTES CASOS, INFELIZMENTE, SÃO TÃO NORMAIS NA ADMINISTRAÇÃO(?) PÚBLICA BRASILEIRA, QUE QUANDO SÃO DENUNCIADOS E PROVADOS, A DEFESA CLASSIFICA A DENÚNCIA , DE VAZIA E INÓCUA . . .

DE VEZ EM QUANDO, HÁ UM QUE É APANHADO . . .

O QUE É CURIOSO, É A FALTA DE PUDOR DE ALGUNS ADVOGADOS, QUE CONSEGUEM FAZER AFIRMAÇÕES DESTE GÉNERO, FACE ÀS INVESTIGAÇÕES E PROVAS RECOLHIDAS PELA POLÍCIA E MAGISTRADOS, E MESMO ASSIM, CONTINUAM A SUSTENTAR AS SUAS ARGUMENTAÇÕES . . .