domingo, 10 de fevereiro de 2008

OS CARTÕES DE DÉBITO DE HONESTIDADE

FOLHA DE S PAULO
10/02/2008

Funcionários de
confiança
controlam 44% dos
cartões corporativos

Criados para facilitar o controle das despesas corriqueiras da administração federal, 44% dos cartões de crédito corporativos do governo estão nas mãos de funcionários que ocupam cargos de confiança.

A reportagem mostra que 3.144 desses cartões estão em posse de servidores em postos DAS (Direção e Assessoramento Superiores).
Enquanto o governo se mobiliza para contornar a crise causada pelo uso irregular dos cartões por ministros e pelo alto escalão dos órgãos federais, o Planalto já acionou os ministérios para rastrear o uso dos cartões pelo clero de médios e baixos "gerentes" da máquina, onde há suspeitas de loteamento.
De acordo com a CGU (Controladoria Geral da União), 7.145 cartões foram usados em 2007, sendo que cerca de 1% está em mãos de altos cargos (Natureza Especial, DAS-6 e DAS-5). Mas, do total, 44% estão em mãos dos DAS.
Os cartões de crédito corporativos do governo federal, indicados para gastos como a compra de material, prestação de serviços e diárias de servidores em viagens, foram usados em 2007 para pagar despesas em loja de instrumentos musicais, veterinária, óticas, choperias, joalherias e em free shop, segundo reportagem da Folha publicada no dia 23 de janeiro.
Os cartões são distribuídos a pessoas que ocupam postos-chave da administração pública e que fazem pagamentos de urgência --pela compra de algum produto ou serviço ou cobertura de gastos de viagens não-programadas.
No dia 1º de fevereiro, o desgaste provocado pela denúncia de irregularidades no uso do cartão corporativo derrubou a ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
Ela decidiu deixar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após ser acusada de usar irregularmente o cartão. Em 2007, as despesas de Matilde com o cartão somaram R$ 171 mil. Desse total, ela gastou R$ 110 mil com o aluguel de carros e mais de R$ 5.000 em restaurantes.
Um dos gastos considerados suspeitos foi o pagamento de uma conta de R$ 461,16 em um free shop.
Com a crise envolvendo os cartões, novas denúncias foram aparecendo, entre elas as de que um segurança pessoal de Lurian Cordeiro Lula da Silva, filha do presidente Lula, gastou quase R$ 55 mil nos últimos nove meses usando o cartão; as agências reguladoras gastaram mais de R$ 1 milhão nos cartões em 2007; e ao menos dois seguranças da equipe que protege a família do presidente em São Bernardo do Campo (ABC paulista) gastaram nos últimos três anos R$ 149,2 mil com os cartões.


NOTA : JÁ ME DISSERAM, QUE O PIOR, AINDA ESTÁ PARA VIR . . .
CUSTA-ME A ACREDITAR QUE POSSA HAVER COISA PIOR, MAS AGUARDO . . .
O POVO JÁ SE HABITUOU A TANTO ESCÂNDALO, QUE MAIS UM, MENOS UM . . . NÃO FAZ DIFERENÇA ! . . .
O LULA, O GOVERNO E OS SEUS COLABORADORES, TAMBÉM JÁ SE HABITUARAM A SER CHAMADOS DE TUDO, E A SEREM APANHADOS EM TANTOS GOLPES DESONESTOS, QUE TAMBÉM JÁ NÃO SE INCOMODAM. . . A DESCULPA DO CHEFE É SEMPRE A MESMA, FOI TRAÍDO, E NUNCA SABIA DE NADA . . .
. . . E ASSIM VAI A DEMOCRACIA BRASILEIRA ! . . .

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