BILDERBERG ! JÁ OUVIU FALAR DISTO ? (1)
Dominique Strauss Kahn foi eliminado
por ameaçar a elite financeira mundial
Dominique Strauss Kahn foi vítima de uma conspiração construída ao mais alto nível por se ter tornado uma ameaça crescente aos grandes grupos financeiros mundiais. As suas recentes declarações como a necessidade de regular os mercados e as taxas de transacções financeiras, assim como uma distribuição mais equitativa da riqueza, assustaram os que manipulam, especulam e mandam na economia mundial.
Não vale a pena pronunciar-nos sobre a culpa ou inocência pelo crime sexual de que Dominique Strauss Kahn é acusado, os media já o lincharam. De qualquer maneira este caso criminal parece demasiado bem orquestrado para ser verdadeiro, as incongruências são muitas e é difícil acreditar nesta história.
O que interessa aqui salientar é: quem beneficia com a saída de cena de Strauss Kahn?
Convém lembrar que quando em 2007 ele foi designado para ser o patrão do FMI, foi eleito pelo o grupo do clube Bilderberg, do qual faz parte. Na altura, ele não representava qualquer "perigo" para as elites económicas e financeiras mundiais com as quais partilhava as mesmas ideias.
Em 2008, surge a crise financeira mundial e com ela, passados alguns meses, as vozes criticas quanto à culpa da banca mundial e à ao papel permissivo e até colaborante do governo norte-americano. Pouco a pouco, o director do FMI começou a demarcar-se da política seguida pelos seus antecessores e do domínio que os Estados Unidos sempre tiveram no seio da organização.
Ainda no início deste mês, passou despercebido nos media o discurso de Dominique Strauss Kahn. Ele estava agora bem longe do que sempre foi a orientação do FMI. Progressivamente o FMI estava a abandonar parte das suas grandes linhas de orientação: o controlo dos capitais e a flexibilização do emprego. A liberalização das finanças, dos capitais e dos mercados era cada vez mais, aos olhos de Strauss Kahn, a responsável pela proliferação da crise "made in America".
O patrão do FMI mostrava agora nos seus discursos uma via mais "suave" de "ajuda" financeira aos países que dela necessitavam, permitia um desemprego menor e um consumo sustentado, e que portanto não seria necessário recorrer às privatizações desenfreadas que só atrasavam a retoma económica. Claro que os banqueiros mundiais não viam com bons olhos esta mudança, achavam que esta tudo bem como sempre tinha estado, a saber: que a política seguida até então pelo FMI tinha tido os resultados esperados, isto é os lucros dos grandes grupos financeiros estavam garantidos.
Esta reviravolta era bem-vinda para economistas progressistas como Joseph Stiglitz que num recente discurso no Brooklings Institution, poderá ter dado a sentença de morte ao elogiar o trabalho do seu amigo Dominique Strauss Kahn. Nessa reunião Strauss Kahn concluiu dizendo: "Afinal, o emprego e a justiça são as bases da estabilidade e da prosperidade económica, de uma política de estabilidade e da paz. Isto são as bases do mandato do FMI. Esta é a base do nosso programa".
Era impensável o poder financeiro mundial aceitarum tal discurso, o FMI não podia transformar-se numa organização distribuidora de riqueza. Dominique Strauss Kahn tinha-se tornado num problema.
Recentemente tinha declarado: "Ainda só fizemos metade do caminho. temos que reforçar o controlo dos mercados pelos Estados, as políticas globais devem produzir uma melhor distribuição dos rendimentos, os bancos centrais devem limitar a expansão demasiado rápida dos créditos e dos preços imobiliários Progressivamente deve existir um regresso dos mercados ao estado".
A semana passada, Dominique Strauss Kahn, na George Washington University, foi mais longe nas suas declarações: "A mundialização conseguiu muitos resultados...mas ela também um lado sombrio: o fosso cavado entre os ricos e os pobres. Parece evidente que temos que criar uma nova forma de mundialização para impedir que a "mão invisível" dos mercados se torne num "punho invisível"".
Dominique Strauss Kahn assinou aqui a sua sentença de morte, pisou a alinha vermelha, por isso foi armadilhado e esmagado.
NOTA : COMEÇAM A APARECER AS PRIMEIRAS " LUZES " SOBRE ESTE MISTERIOSO ASSASSINATO POLÍTICO, MAS CERTAMENTE QUE NOS PRÓXIMOS TEMPOS, MUITO MAIS SE DIRÁ SOBRE O ASSUNTO.
O MAIS ESCANDALOSO, E UMA PROVA DE QUE TUDO ISTO NÃO PASSOU DE UMA MANOBRA PARA A SUBSTITUIÇÃO, É SE, COMO TUDO PARECE INDICAR, DOMINIQUE STRAUSS - KHAN ACABAR ILIBADO DOS CRIMES PELOS QUAIS O PRENDERAM.
AÍ, SERÁ POR DEMAIS ACINTOSO, MAS, PODE ACONTECER . . .
ENTRETANTO, CONHEÇA MELHOR O QUE É O GRUPO DE BILDERBERG, E VERÁ, QUE NÃO SE TRATA PROPRIAMENTE DE UM GRUPO FILANTRÓPICO, NEM DE ESCOTEIROS . . .
(1) O Clube de Bilderberg é uma conferência anual não-oficial cuja participação é restrita a um número de 130 convidados, muitos dos quais são personalidades influentes no mundo empresarial, acadêmico, midiático ou político. Devido ao fato das discussões entre as personalidades públicas oficiais e líderes empresariais (além de outros) não serem registradas, estes encontros anuais são alvo de muitas críticas (por passar por cima do processo democrático de discussão de temas sociais aberta e publicamente). O grupo de elite se encontra anualmente, em segredo, em hotéis cinco estrelas reservados espalhados pelo mundo, geralmente na Europa, embora algumas vezes tenha ocorrido no Estados Unidos e Canadá. Existe um escritório em Leiden, nos Países Baixos.
Origem do nome
O título "Bilderberg" vem do que é geralmente reconhecido como o local em que ocorreu a primeira reunião oficial em 1954 - o Hotel de Bilderberg em Oosterbeek, perto de Arnhemia na Holanda. Embora a conferência não seja considerada um grupo de tipo algum, muitos participantes são frequentadores regulares, e os convidados são frequentemente referenciados como pertencentes a um secreto Grupo de Bilderberg.
Origens e objetivos da primeira conferência anual
A primeira conferência Bilderberg sediou-se no Hotel de Bilderberg, perto de Arnhemia, de 29 de maio a 30 de maio de 1954. A idéia da reunião foi dada pelo emigrante polonês e conselheiro político, Joseph Ratinger. Preocupado com o crescimento do antiamericanismo na Europa Ocidental, ele propôs uma conferência internacional em que líderes de países europeus e dos Estados Unidos pudessem se reunir com o propósito de promover a discussão crítica entre as culturas dos Estados Unidos e Europa Ocidental. Retinger se aproximou do Príncipe Bernard da Holanda que concordou em promover a idéia, em conjunto com o primeiro-ministro belga Paul Van Zeeland. A lista de convidados deveria ter sido formada pelo convite de dois participantes de cada país, representando pontos de vista liberais e conservadores (ambos os termos utilizados no sentido estadunidense), respectivamente. Para que a reunião ocorresse, foi necessário organizar uma conferência anual. Um comitê executivo foi criado, sendo que Retinger foi indicado como secretário permanente. Juntamente como a organização da reunião, o comitê realizou um registro do nome dos participantes e informações para contato, com o objetivo de criar uma rede informal de pessoas que pudessem se comunicar entre si com privacidade. O propósito declarado do Grupo Bilderberg foi estabelecer uma linha política comum entre os Estados Unidos e a Europa Ocidental. O economista holandês Ernst van der Beugel se tornou secretário permanente em 1960, após a morte de Retinger. Príncipe Bernardo continuou a ser o presidente das conferências até 1976, ano em que se envolveu no escândalo da Lockheed, que consistiu no envolvimento em processos relativos a recebimento de suborno para favorecer a empresa norte-americana em contratos de compra dos jatos F-104 Starfighter em detrimento dos Mirage 5. Não houve conferência naquele ano, mas os encontros voltaram a ocorrer em 1977, quando Alec Douglas-Home, ex-primeiro-ministro britânico, assumiu a presidência. Na sequência, Walter Scheel, ex-presidente da Alemanha, Eric Roll, ex-presidente do banco SG Warburg e Lord Carrington, ex-secretário-geral da OTAN.
Propósito
A intenção inicial do Clube de Bilderberg era promover um consenso entre a Europa Ocidental e a América do Norte através de reuniões informais entre indivíduos poderosos. A cada ano, um "comitê executivo" recolhe uma lista com um máximo de 100 nomes com possíveis candidatos. Os convites são enviados somente a residentes da Europa e América do Norte. A localização da reunião anual não é secreta, e a agenda e a lista de participantes são facilmente encontradas pelo público, mas os temas das reuniões são mantidos em segredo e os participantes assumem um compromisso de não divulgar o que foi discutido. A alegação oficial do Clube de Bilderberg é de que o sigilo previniria que os temas discutidos, e a respectiva vinculação das declarações a cada membro participante, estariam a salvo da manipulação pelos principais órgãos de imprensa e do repúdio generalizado que seria causado na população. Algumas teorias dizem que o Clube Bilderberg tem o propósito de criar um governo totalitário mundial.
Perspectivas acerca da natureza do grupo
A alegada justificativa do grupo pelo sigilo é que isso permite que os participantes falem livremente sem a necessidade de ponderar cuidadosamente como cada palavra poderia ser interpretada pelos órgãos de comunicação de massa. Alguns, entretanto, consideram a natureza elitista e secreta das reuniões como antiético em relação aos princípios da inclusão em sociedades democráticas.
Adeptos e pesquisadores da teoria da conspiração acreditam que os membros do Grupo Bilderberg são Iluminatti.
Participantes
Participantes do Bilderberg incluem membros de bancos centrais, especialistas em defesa, barões da imprensa de massa, ministros de governo, primeiros-ministros, membros de famílias reais, economistas internacionais e líderes políticos da Europa e da América do Norte. Alguns dos líderes financeiros e estrategistas de política externa do Ocidente participam do Bilderberg. Donald Rumsfeld é um Bilderberger activo, assim como Peter Sutherland, da Irlanda, um ex-comissário da União Européia e presidente do Goldman Sachs e British Petroleum. Rumsfeld e Sutherland compareceram em conjunto em 2000 na câmara da companhia de energia suíço-sueca ABB. O político e professor universitário Jorge Braga de Macedo e Francisco Pinto Balsemão são dois exemplos portugueses. O ex-secretário de defesa dos Estados Unidos e atual presidente do Banco Mundial Paul Wolfowitz também é um membro, assim como Roger Boothe Jr. O presidente atual do grupo é Etienne Davignon, empresário e político belga.
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