BRINCANDO COM O FOGO . . .
G1
GLOBO
14/11/2012
Hamas
pede a países árabes que detenham ataques de Israel a Gaza. Bombardeio ao
território palestino matou principal chefe militar e mais 5. Israel prometeu
mais ataques, e grupos palestinos ameaçaram revidas.
O líder do Hamas
pediu nesta quarta-feira (14) que os estados árabes, em especial on Egito,
detenham o ataque de Israel ao território palestino da Faixa de Gaza.
O pedido é feito
após bombardeio israelense que matou o principal comandante do Hamas, Ahmed
Jaabari, além de outros cindo palestinos, e feriu outros 25.
"Pedimos a
nossos irmãos árabe, em especial ao Egito e à nova presidência do Egito, que
suprimam essa campanha bárbara, em defesa de Gaza e de seu povo", disse
Ismail Haniyeh, premiê do governo do Hamas em Gaza. "Peço uma cúpula árabe
urgente para enfrentar a brutal agressão."
Jaabari, chefe
das brigadas Ezzedin al Qasam, braço militar do Hamas, foi morto em meio a um
ataque que deixa os dois lados à beira de uma nova guerra.
O Shin Bet,
serviço de inteligência interna de Israel, confirmou ter feito o ataque, por
conta do que classificou de "atividade terrorista" exercida por
Jaabari ao longo de uma década.
"O motivo
desta operação era debilitar o comando e o controle da cadeia de liderança do
Hamas", afirmou o Exército de Israel em um comunicado.
O movimento, em
comunicado, disse que a morte de seu líder "abriu os portões do
inferno" para Israel.
Pedidos imediatos
por vingança foram transmitidos na rádio do Hamas, e grupos militantes menores
avisaram que iriam retaliar.
"Israel
declarou guerra em Gaza e eles irão carregar a responsabilidade pelas
consequências", disse a Jihad Islâmica.
O ataque ocorreu
apesar de sinais de que o Egito havia conseguido mediar uma trégua entre Israel
e militantes palestinos após cinco
dias de escalada de violência, em que mais de 100 mísseis foram disparados de
Gaza contra Israel e foram lançados repetidos ataques israelenses sobre
o enclave palestino.
Carro
atingido
Testemunhas
disseram que ele estava transitando em seu carro, na cidade de Gaza, quando o
veículo explodiu. Um passageiro também morreu.
Uma multidão de
civis e policiais cercou o carro, tentando apagar o incêndio que matou a dupla
e transformou o veículo numa carcaça queimada.
Autoridades
israelenses haviam dito, nos últimos dias, que estavam cogitando assassinar
altas autoridades do Hamas, após uma série de ataques a seu territórios nos
últimos dias, partindo do território palestino, e que renderam represálias
militares israelenses.
Mais
ataques
Vários ataques
aéreos de Israel continuavam atingindo Gaza nesta quarta, segundo testemunhas.
Postos policiais do Hamas eram alvo.
O movimento
palestino afirmou que alvos foram atingidos nas cidades de Gaza, Khan Younis e
Rafah.
Uma autoridade
militar israelense disse que o assassinato não seria o fim dos ataques de
Israel à Faixa de Gaza e que mais ataques virão a seguir.
"Após os
disparos de foguetes nestes últimos dias contra Israel, o chefe do Estado-Maior
decidiu autorizar uma operação contra organizações terroristas de Gaza, (como)
o Hamas, a Jihad Islâmica e outras organizações", declarou a porta-voz do
exército. "Este é o início."
Responsável
por ataques
Jaabari é a mais
graduada autoridade do Hamas a ser morta desde a invasão israelense a Gaza, há
quatro anos.
Os israelenses
creditavam a ele a responsabilidade pelos constantes ataques aéreos a seu
território e também pelo emblemático sequestro do soldado israelense Gilad
Schalit em 2006.
Militares
israelenses, falando sob anonimato, afirmaram que o ataque foi planejado pela
inteligência ao longo de meses.
A prática de
matar altos funcionários palestinos gera críticas de grupos de direitos humanos
e governos estrangeiros.
Egito
A chancelaria do Egito condenou o ataque israelense e pediu que a ofensiva seja encerrada imediatamente.
A chancelaria do Egito condenou o ataque israelense e pediu que a ofensiva seja encerrada imediatamente.
Israel x
Hamas
O Hamas governa
Gaza desde 2007 e não reconhece o direito de Israel de existir como estado.
Israel travou uma
guerra com o Hamas pela última vez entre 2008 e 2009. O conflito de três
semanas acabou com 1.400 palestinos e 13 israelenses mortos.
NOTA : O HAMAS, RECUSA-SE A ACEITAR A EXISTÊNCIA DE ISRAEL COMO ESTADO SOBERANO, CONTINUANDO A ATACAR ISRAEL, E, COMO REFERE A NOTICIA, NOS ÚLTIMOS CINCO DIAS, FORAM DISPARADOS " APENAS " CEM MISSEIS CONTRA O TERRITÓRIO DE ISRAEL !
ESTAVAM À ESPERA DE ALGUMA MISSÃO HUMANITÁRIA POR PARTE DE ISRAEL ?
O QUE A COMUNIDADE INTERNACIONAL DEVERIA AVERIGUAR, É QUEM E QUE ESTÁ A FORNECER MÍSSEIS AO HAMAS ! NÃO SERIA MAIS PRUDENTE ?
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