MENSALEIROS SEM ÉTICA ! UM NOJO ! . . .
O Estado de S.Paulo
03-11-2012
NOTA : INDEPENDENTEMENTE DE O NOME DE LULA APARECER INSISTENTEMENTE LIGADO A MAIS ESTA FRAUDE, LIMITO-ME A SALIENTAR POR ENQUANTO A FALTA DE ÉTICA NA BANDIDAGEM.
ENTRE OS CRIMINOSOS, SEJA QUAL FOR O TIPO E GRAU DA CRIMINALIDADE, DESDE QUE O CRIMINOSO NÃO ACTUE ISOLADAMENTE, É NORMAL EXISTIR ENTRE A QUADRILHA UM ESPÍRITO DE CORPO E UMA ÉTICA, QUE ENTRE ELES É MANTIDA A TODO O CUSTO.
PELO QUE PODE DEDEDUZIR NESTE " CASO CELSO DANIEL ", A BANDIDAGEM DO PT EXTRAPOLOU A ÉTICA DO DESVIO DO DINHEIRO PARA O PARTIDO, E COMEÇOU A LOCUPLETAR-SE . . .
DESVIOS DESTE TIPO, TORNAM ESTA BANDIDAGEM SEM DEONTOLOGIA PROFISSIONAL, AINDA MAIS EXECRÁVEIS DO QUE AQUILO DE QUE A SOCIEDADE OS ACUSA !
PERANTE ISTO, É LÍCITO IMAGINAR-SE QUANTOS MILHÕES DO ESQUEMA CRIMINOSO DO MENSALÃO, NÃO TERÃO FICADO NAS MÃOS ( BOLSOS ) DE ALGUNS INTERMEDIÁRIOS ?
ALGUÉM ARRISCA UM NÚMERO ?
03-11-2012
Valério disse em
depoimento que pagou para cessar chantagens em Santo André.
Empresário condenado pelo Supremo afirmou
à Procuradoria-Geral, em setembro, ter repassado dinheiro a pessoas que
ameaçavam dizer que Lula e seu assessor Gilberto Carvalho estariam envolvidos
num suposto esquema de propina na cidade
RICARDO BRITO , FAUSTO MACEDO
No
depoimento prestado em setembro ao Ministério Público Federal, o empresário
Marcos Valério Fernandes de Souza, condenado no Supremo por operar o mensalão,
relatou que recursos do esquema foram enviados a Santo André após o assassinato
do prefeito Celso Daniel (PT), ocorrido em janeiro de 2002. Valério disse,
segundo investigadores que tiveram acesso ao depoimento sigiloso, que o
dinheiro serviu para estancar supostas ameaças e chantagens a petistas.
Em
sua edição desta semana, a revista Veja informa que Valério foi procurado em
2003 pelo então secretário-geral do PT, Silvio Pereira, a fim de que desse
dinheiro ao empresário de ônibus Ronan Maria Pinto. Ronan, como é conhecido,
estaria, segundo o petista, ameaçando dizer em público que o então presidente
Luiz Inácio Lula da Silva e seu principal assessor, o hoje ministro da
Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, seriam os beneficiários do
esquema de desvio de dinheiro público da prefeitura de Santo André.
O
dinheiro do valerioduto, portanto, serviria para calar Ronan num momento em que
o Ministério Público Estadual ligava o esquema de propina ao assassinato de
Daniel, ocorrido um ano antes. Os promotores alegavam que o prefeito tentou
acabar com o esquema de desvios de verba pública na cidade do ABC e, por isso,
acabou assassinado. "Nisso aí eu não me meto", teria dito Valério a
Silvo Pereira, ainda segundo o relato da revista.
Porém,
no depoimento espontâneo prestado em setembro, Valério afirmou, conforme
investigadores ligados ao caso, que repassou o dinheiro para que pessoas
cessassem as ameaças e as chantagens a integrantes do PT.
Valério,
condenado a mais de 40 anos no STF, tenta com o novo depoimento, cuja
existência foi revelada na quinta-feira pelo Estado, e com promessas de mais
declarações reduzir sua pena ou até mesmo se livrar da cadeia, caso seja
incluído no programa de proteção a testemunhas.
A
aposta de Valério para obter o benefício da delação premiada e sua inclusão no
programa de proteção a testemunhas é dizer que o esquema de desvio de verbas
públicas do governo Lula não serviu apenas para pagar parlamentares do
Congresso Nacional. O envio do dinheiro a Santo André seria um exemplo disso.
Ações.
A corrupção na gestão Celso Daniel é alvo de ações civis e criminais que
tramitam no Fórum de Santo André. Carvalho foi citado em um desses processos,
com base na Lei de Improbidade. Ronan também é acusado de ligações com o
suposto esquema.
O
Grupo de Repressão ao Crime Organizado concluiu que o operador do esquema era o
empresário Sérgio Gomes, o Sombra. Para os promotores, Sombra encomendou o
assassinato de Daniel porque este decidiu dar um fim na coleta de propinas
quando descobriu que o dinheiro arrecadado não ia para o caixa do PT, mas
servia para enriquecimento pessoal de integrantes da organização. Sombra ainda
não foi julgado. Ele nega envolvimento.
Durante
as investigações, o Ministério Público tomou o depoimento do médico João
Francisco Daniel, irmão de Celso, que fez as primeiras revelações envolvendo
dirigentes do PT.
Em
maio de 2002, João Francisco afirmou que Carvalho contou a ele que levava
parcelas do dinheiro desviado diretamente para as mãos de José Dirceu, então
presidente do partido e deputado federal, hoje condenado por comandar o
mensalão.
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