quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

NEM TUDO É MAU NOS PRESÍDIOS BRASILEIROS . . .

JORNAL DO BRASIL
Operação na Polinter

confirma mordomias

Em uma operação no último domingo, o Ministério Público confirmou o excesso de mordomias que os presos da Polinter de Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro, têm no local. Foram apreendidos seis aparelhos de celular, carregadores e até laptop com placa de internet. Os objetos estavam escondidos em um armário coletivo, em um fundo falso. Para Homero das Neves Freitas, da 23ª Promotoria de Investigação Penal, o mais importante no momento é descobrir de quem era a mercadoria e como entrou no local.
- Estamos aguardando o resultado do Instituto Carlos Eboli, que vai fazer uma perícia nos aparelhos para saber quem os utilizava. Até agora não sabemos quem são os proprietários dos aparelhos - afirmou o promotor durante a coletiva de imprensa, ontem, na sede do Ministério Público.
Ele também chamou a atenção para as regalias dos presos no local. São 52 detentos em 22 alojamentos com televisão, ar condicionado, geladeiras e até academia.
- A Polinter merece mais atenção da chefia de polícia. Tem que ter mais fiscalização e endurecimento no trato com os presos. Há um excesso de mordomias no local - disse Freitas, que defende uma mudança no sistema de controle dentro da carceragem da Polinter. Ele ainda lembrou que pela lei, todos os presos devem ser tratados da mesma maneira.
No domingo, seis promotores, quatro policiais e dois agentes penitenciários participaram de uma operação na Polinter que pretendia verificar denúncia anônima de que os 16 fiscais presos no caso Propina S/A estariam tendo muitas regalias, como visitar familiares e passar todos os fins de semana em casa. Segundo informações, os agentes penitenciários teriam recebido cerca de R$ 15 mil para permitir todas as mordomias. As acusações não foram confirmadas.
- Na verdade fomos checar essa acusação, que estamos apurando há um mês, e tivemos uma surpresa. A apreensão dessa mercadoria é muito grave.
Ele ainda ressaltou que com acesso a internet, os presos conseguiriam controlar seus negócios, mesmo dentro da Polinter. E ainda teriam muitas formas de comunicação à disposição, como a utilização dos programas Skype e MSN.
Apenas cinco dos 22 alojamentos foram inspecionados na Polinter de Campo Grande. O Ministério Público só verificou as acomodações dos fiscais presos no caso da Propina S/A. Segundo Freitas, o Ministério Público desconhece se há irregularidades nos outros alojamentos, mas ele afirmou que o inquérito não vai se restringir a essas apreensões.


NOTA : A CORRUPÇÃO CHEGA ATÉ À POLINTER ! . . .

NOS OUTROS PRESÍDIOS, OS CELULARES ENTRAM ESCONDIDOS NAS PARTES ÍNTIMAS DAS VISITAS.

HÁ QUEM ANDE À PROCURA DA TRANSPORTADORA DO LAP TOP ENCONTRADO NA POLINTER . . .

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