PRIMEIRO FOI O GÁS, AGORA, VEM O RESTO . . .
05/11/2007 – Portal Globo
Venezuela limita importação
de carros e pode afetar
exportações brasileiras
Veículos e autopeças são
Veículos e autopeças são
o principal item da pauta
de exportações brasileiras
para o país. Venda de
automóveis cresceu quase
50% este ano na Venezuela.
A Venezuela pretende limitar a importação de carros a partir de janeiro de 2008, para estimular a produção nacional. Segundo a Gazeta Oficial do país, as empresas que quiserem importar automóveis terão de pedir uma autorização. Essas licenças serão necessárias para que os importadores comprem do governo os dólares necessários para a operação (o câmbio no país é controlado).
O limite pode afetar as exportações brasileiras para o país e se tornar alvo de disputa no Mercosul. Veículos e autopeças são o principal item da pauta de exportações brasileiras para a Venezuela. As vendas quase dobraram este ano até setembro, em relação ao mesmo período de 2006.
A Venezuela, que busca entrar no bloco comercial, ainda não informou aos futuros parceiros que produtos quer proteger.
O país vive um período de forte expansão econômica, devido aos altos preços do petróleo, e a venda de automóveis cresceu quase 50% este ano.
O governo deverá ainda estabelecer anualmente a quantidade máxima de veículos que poderão ser importados pelas montadoras e/ou por revendas, de acordo com as necessidades nacionais e a capacidade nacional de produção, informou a Gazeta Oficial . Essa quantidade estará associada à produção interna de cada empresa. A lei proíbe ainda a importação de veículos usados.
As empresas que pretendem importar veículos em 2008 terão de pedir a autorização até o próximo dia 30 de novembro. Nos próximos anos, o pedido terá de ser encaminhado em setembro.
As vendas de carros na Venezuela dispararam nos últimos anos, especialmente de carros importados. Nos primeiros nove meses deste ano, a venda de veículos cresceu mais de 49%, em relação ao mesmo período de 2006. Foram vendidas 346.198 unidades, segundo a Cavenez (Câmara Automotriz da Venezuela), entidade que reúne as indústria do setor. Para alguns modelos, há fila de espera de até seis meses. Acredita-se que as vendas devem superar 500 mil unidades pela primeira vez.
A produção venezuelana, porém, responde por apenas um terço das vendas. Até setembro, foram vendidos 114.705 unidades montadas localmente, um aumento de apenas 1,4% em relação ao mesmo período de 2006.
Isso significa que as montadoras estão preferindo importar os veículos, e não aumentar a produção local, para atender à crescente demanda interna. Isso reflete em boa parte a desconfiança no governo do presidente Hugo Chávez, o que fez com que o país tivesse saída líquida de investimentos em 2006.
As empresas reclamam ainda da burocracia no país e da dificuldade de comprar dólares, o que tem dificultado a importação das peças necessários para montar localmente os veículos. Os carros produzidos na Venezuela têm 70% de suas partes importadas. Em várias ocasiões nos últimos anos, montadoras tiveram de paralisar a produção na Venezuela por falta de peças.
Até ontem, as montadoras ainda não tinham se pronunciado sobre as medidas na Venezuela.
Não está claro se a limitação de importação de veículos pela Venezuela viola algum acordo do país com o Brasil. O comércio de automóveis no Mercosul ainda não é livre. Atualmente, é regulado por um acordo especial entre os países-membros. A Venezuela, que espera aprovação de sua adesão ao Mercosul, não faz parte do acordo.
NOTA : INDIRECTAMENTE, O CHAVEZ ESTÁ A DIZER AO LULA QUE, OU ENTRA NO MERCOSUL, OU ACABA COM O " PERÍODO AUREO " DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS !
O LULA, POR SUA VEZ, ACABARÁ POR VIR DIZER AO CONGRESSO, DE " CALÇAS NA MÃO ", PARA APROVAREM A ENTRADA DA VENEZUELA NO MERCOSUL, PARA QUE ALGUMAS MONTADORAS DE AUTOMÓVEIS NÃO DESPEÇAM, NÃO ENCERREM, E OS DÓLARES CONTINUEM A ENTRAR . . .
CLARO ESTÁ QUE, ISTO, À MISTURA COM O GÁS DA BOLÍVIA, DEVERIA TER SIDO EQUACIONADO EM DEVIDO TEMPO PELO GOVERNO, MAS . . . DEVE HAVER COISAS MAIS IMPORTANTES EM QUE PENSAR . . .
AS CONSEQUÊNCIAS, E PRINCIPALMENTE A CONTA DA INCOMPETÊNCIA, NÃO TARDARÁ A SER APRESENTADA !
. . . ALGUÉM HÁ-DE PAGAR !
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