CRIME ORGANIZADO NO RIO
Crime organizado surpreende -
Felipe Sáles
- Aqui parece outro país. Como vocês deixaram essa cidade ficar assim? No interior é assim também? - perguntava ontem à equipe do JB um policial do Rio Grande do Sul que compõe a Força Nacional de Segurança (FNS).
"Estrangeiros" em terra carioca, os policiais ainda estavam surpresos com aquela que foi uma das maiores operações da história da Polícia Militar. O espanto dos policiais de vários Estados do país não é apenas com o poderio bélico do inimigo. No caso do policial gaúcho, a desconfiança que a farda inspira na população é ainda mais inexplicável.
- No Sul respeitam mais o policial, você pode ir para casa de uniforme sem problemas. Aqui não se pode nem pedir informação na rua que todos te olham de lado .
A um policial baiano, o que mais causou espanto na mega-operação foi o poder das armas apreendidas e, principalmente, a economia paralela que gira em torno de uma região tão devastada socialmente. Foi a primeira vez que viu uma metralhadora .30, capaz de derrubar aviões.
O Rio surpreendeu também soldados de Pernambuco, o Estado mais violento do país segundo o Mapa da Violência feito pela Organização dos Estados Ibero-Americanos. Segundo o policial, a diferença entre o Rio e sua terra natal é a organização da criminalidade.
- O poder de fogo aqui é impressionante. Lá tem muitos homicídios, mas a maioria por motivos fúteis. Nunca vi uma organização criminosa como aqui - admite.
A guerra no Alemão já dura 61 dias - 17 deles com a presença da Força. Apenas uma vez, no dia 19 deste mês, os soldados entraram na favela - no caso, ao lado de homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) que, aliás, usavam roupas camufladas idênticas às da FNS.
Felipe Sáles
- Aqui parece outro país. Como vocês deixaram essa cidade ficar assim? No interior é assim também? - perguntava ontem à equipe do JB um policial do Rio Grande do Sul que compõe a Força Nacional de Segurança (FNS).
"Estrangeiros" em terra carioca, os policiais ainda estavam surpresos com aquela que foi uma das maiores operações da história da Polícia Militar. O espanto dos policiais de vários Estados do país não é apenas com o poderio bélico do inimigo. No caso do policial gaúcho, a desconfiança que a farda inspira na população é ainda mais inexplicável.
- No Sul respeitam mais o policial, você pode ir para casa de uniforme sem problemas. Aqui não se pode nem pedir informação na rua que todos te olham de lado .
A um policial baiano, o que mais causou espanto na mega-operação foi o poder das armas apreendidas e, principalmente, a economia paralela que gira em torno de uma região tão devastada socialmente. Foi a primeira vez que viu uma metralhadora .30, capaz de derrubar aviões.
O Rio surpreendeu também soldados de Pernambuco, o Estado mais violento do país segundo o Mapa da Violência feito pela Organização dos Estados Ibero-Americanos. Segundo o policial, a diferença entre o Rio e sua terra natal é a organização da criminalidade.
- O poder de fogo aqui é impressionante. Lá tem muitos homicídios, mas a maioria por motivos fúteis. Nunca vi uma organização criminosa como aqui - admite.
A guerra no Alemão já dura 61 dias - 17 deles com a presença da Força. Apenas uma vez, no dia 19 deste mês, os soldados entraram na favela - no caso, ao lado de homens do Batalhão de Operações Especiais (Bope) que, aliás, usavam roupas camufladas idênticas às da FNS.
NOTA : A DIFERENÇA ENTRE O CRIME ORGANIZADO / TRÁFICO, DO RIO DE JANEIRO COM OUTRAS REGIÕES DO PAÍS SÃO SUBSTANCIALMENTE DIFERENTES. A ATESTAR, ESTÃO AS OPINIÕES DE ELEMENTOS DE OUTROS ESTADOS QUE ESTÃO A ACTUAR NAS FORÇAS DE SEGURANÇA NO RIO DE JANEIRO. SERIA BOM QUE, QUEM ESTÁ EM BRASÍLIA, TENHA A NOÇÃO DA REALIDADE CARIOCA...
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