domingo, 17 de junho de 2007

O SISTEMA POLÍTICO BRASILEIRO

A perpetuação do poder político

Oito anos de poder é pouco. Assim pensam alguns prefeitos do PMDB, que completam até ano que vem o segundo mandato e não podem mais se reeleger. Não pela mesma cidade. Para perpetuarem-se, apelam para uma manobra permitida pela lei eleitoral. Têm até 30 de setembro para mudar o domicílio eleitoral e disputar a prefeitura de outra cidade. A jogada é estimulada pelos partidos políticos e produz situações inusitadas.

Até o início de outubro, o prefeito de Santo Antônio de Pádua, Fernando Padilha, que cumpre o segundo mandato, tem que se mudar para a vizinha Miracema se quiser ser candidato por lá. Resolve-se, assim, o problema de falta de candidatos em Miracema, mas cria-se outro em Pádua. O PMDB ainda não sabe quem indicar para a sucessão do prefeito Padilha.

Há seis anos comandando Rio das Flores, Vicente Guedes está de olho na cidade vizinha de Valença. Deve mudar o domicílio para lá a fim de disputar a eleição ano que vem e, quem sabe, ficar mais oito anos como prefeito. Só que em Rio das Flores o PMDB já sabe quem indicar: o vereador Beto Reis é o preferido.
NOTA : A LEI QUE PERMITE ISTO, NÃO SE REVOGA, NEM SE ALTERA !
OS DIRIGENTES PARTIDÁRIOS, FOMENTAM ESTAS ILEGALIDADES !
OS PARTIDOS ACEITAM !
OS CANDIDATOS SUJEITAM-SE A ISSO !
O POVO, ASSISTE A TUDO ISTO, E, VOTA !
DEPOIS, NO FINAL DE TUDO, EXIGEM SERIEDADE ! ! ! . . .

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