COMPETÊNCIA NÃO INTERESSA ! SE É DO PT, ENTÃO, SERVE ! . . .

Zuanazzi: parceria até então 
inabalável com Dilma
Alexandra Bicca
Milton Zuanazzi, o primeiro presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), talvez seja o mais controverso personagem da crise aérea brasileira, que se arrasta há 10 meses. Nascido em Bom Jesus, no Rio Grande do Sul, é amigo de longa data da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que o guindou ao atual cargo em março de 2006. Apesar de apadrinhado, ele está prestes a deixar o cargo, em uma manobra política delicada, pois ele não pode ser demitido de uma agência formatada por lei para ser independente.
Profissional da área política, mas com formação em engenharia mecânica e pós-graduado em sociologia, antes de ingressar no Partido dos Trabalhadores (PT), Zuanazzi era filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT), onde apoiava o ex-deputado Carlos Araújo, ex-marido de Dilma Rousseff. A amizade com Dilma sempre lhe assegurou boas oportunidades. Em 1991, quando o estado do Rio Grande do Sul era governado pelo pedetista Alceu Collares, por ser ligado ao grupo do ex-marido da ministra, garantiu o cargo de presidente da Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT).
A lista não pára por aí. Sua indicação para o Secretaria Nacional de Políticas de Turismo do Ministério do Turismo e também para diretoria da Anac são atribuídas a essa amizade, já que, como ele mesmo costuma dizer: "não entendo de avião, entendo de turismo, que é o que enche os aviões".
Zuanazzi e Dilma foram parceiros até mesmo na hora de deixar o PDT. Pressionados pelo então presidente da sigla, o finado Leonel Brizola, a deixarem seus cargos no governo de Olívio Dutra no Rio Grande do Sul (1999-2003), preferiram sair do partido. Dilma era secretária de Minas e Energia e, Zuanazzi, secretário do Turismo Esporte e Lazer. A escolha foi vista com simpatia pelos petistas. Prova disso é que foram chamados para integrar a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro mandato.
Zuanazzi, que vem sendo acusado de fazer lobby para as empresas aéreas dentro da Anac, já foi apontado pelo então governador do Rio Grande do Sul Alceu Collares como lobista de empresas de telefonia que desejavam entrar no mercado brasileiro para exploração do serviço. O problema é que o governador estudava privatizar a CRT e tinha simpatia por um grupo. Acabou demitindo Zuanazzi por desconfiar do conluio com outros interessados na CRT, que teriam feito pelo menos uma viagem internacional às custas de uma dessas empresas sem conhecimento do governo.
Desde que assumiu a presidência da Anac, Zuanazzi tem protagonizado uma série de eventos infelizes na aviação brasileira. A falta de gerência da agência responsável por regular a aviação civil ficou evidente na ocasião do acidente com o vôo 1907 da Gol, em setembro do ano passado. Ela, entretanto, começou a ganhar contornos mais definidos na crise anterior, a que culminou com a derrocada da Varig em plena Copa do Mundo da Alemanha, quando muitos brasileiros chegaram a ficar sem ter como voltar ao Brasil.
Diretores da agência demonstraram menor cuidado ao tratar do tema, além de demorar a processar informações e levar a público notícias confusas. O acidente foi seguido por crises como a greve dos controladores de vôo, apagão de equipamentos, overbooking na TAM às vésperas do Natal por conta de manutenção de aviões.
Depois de todos esses eventos nefastos que apenas abalaram a sua imagem e que fomentaram as críticas à sua competência e independência em relação às empresas, a terrível tragédia, do dia 17 de julho, que custou a vida de pelo menos 200 pessoas, pode ter sido o fim para a carreira de um político que sempre sobreviveu aos escândalos baseado nas amizades. O novo todo poderoso do governo, Nelson Jobim, vem com gana para promover uma faxina no setor. Pelo que se conhece do ex-constituinte, ex-presidente do Supremo tribunal Federal e ex-ministro da Justiça, não será o gaúcho Zuanazzi que vai ficar em seu caminho.
NOTA  :  ESTÁ  AQUI  UMA  PROVA,  QUE,  EMBORA  LULA  NÃO  SEJA  O  RESPONSÁVEL  PELOS  ACIDENTES  AÉREOS  RECENTEMENTE  OCORRIDOS  NO   BRASIL,  NÃO  DEIXA  DE  TER  A  SUA  QUOTA  DE  RESPONSABILIDADE,  ASSIM  COMO  O  PT,  NA  FORMA  COMO  SÃO  ESCOLHIDOS  OS  ELEMENTOS  DO  GOVERNO  E  EMPRESAS  PÚBLICAS  DELES  DEPENDENTES.
O  PERCURSO  DE  ZUANAZI,  É  O  EXEMPLO  PERFEITO  DO  QUE  ACABO  DE  DIZER.
MEXEU  COM  TELECOMUNICAÇÕES,  MEXEU  COM  TURISMO,  E  AGORA  VEIO  MEXER  COM  AVIÕES . . .
ESSA  HISTÓRIA  DE  MEXER  COM  TURISMO,  E  SABER(?)  COMO  SE  ENCHEM  AVIÕES,  NÃO  PODE  SER  MOTIVO  BASTANTE,  PARA  LHE  PODER  ASSEGURAR  UM  LUGAR  EFICIENTE  À  FRENTE  DA  ANAC.  DA  MESMA  FORMA  QUE  UM  AÇOUGUEIRO  CORTA  IMENSA  CARNE,  MAS  EU  NÃO  GOSTAVA  DE  SER  OPERADO  POR  NENHUM ! . . .
A  EXPERIÊNCIA  EM  ENCHER  AVIÕES,  NÃO  BASTA,  QUANDO  SE  AUTORIZAM  AVIÕES  CHEIOS  DE  PESSOAS,  A  VIAJAREM  NAS  CONDIÇÕES  DEFICIENTES  QUE  AGORA,  SÃO  PÚBLICAS  E  NOTÓRIAS  NOS  AEROPORTOS  E  COMUNICAÇÕES !  SABER  ENCHER  AVIÕES,  E  SER  MEMBRO  DO  PT,  PODE  SER  ÚTIL  PARA  ARRANJAR  O  LUGAR,  MAS  CONTINUA  A  SER  POUCO  RELEVANTE  PARA  A  SOCIEDADE  BRASILEIRA,  E  PARA  A  SEGURANÇA  DE  TODOS  NÓS !
 
 
 
 
 

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