O " APÓSTOLO DO BIOCOMBUSTÍVEL " E A UNIÃO EUROPEIA
Europa 'não quer etanol
sujo do Brasil', diz jornal
Uma matéria do jornal espanhol El Mundo diz nesta sexta-feira que a União Européia não quer "etanol sujo" do Brasil.
O termo é uma referência à desconfiança do bloco dos 27 em relação às práticas de cultivo de açúcar brasileiras, vistas por líderes europeus como potencialmente danosas ao meio-ambiente.
Em uma conferência internacional sobre biocombustíveis em Bruxelas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva procurou convencer a audiência européia de que o Brasil inspecionará seu etanol de exportação, para certificar que o produto respeita critérios ambientais, sociais e trabalhistas.
"O presidente Lula falava ontem em tom idealista sobre 'o cuidado com o planeta Terra'.
Mas os europeus não esquecem a queima maciça dos campos no processo de produção do etanol, e a tentação de estender ao Amazonas os cultivos de açúcar para obtê-lo", disse o jornal.
"Bruxelas advertiu o país amazônico que não importará seu biocombustível se for produzido de forma insustentável".
A desconfiança em relação ao etanol brasileiro foi manifestada também pelo italiano La Repubblica, que recordou a recente libertação de 1.106 trabalhadores forçados de uma fazenda de cana-de-açúcar no Pará.
Segundo o jornal, Lula – descrito como o líder "que faz o papel de apóstolo dos biocombustíveis" – "não disse (em Bruxelas) que as duas notícias estão interligadas". "A operação de maquiar as condições de trabalho nas plantações de cana-de-açúcar indica que o presidente precisa enfrentar as críticas contra a solução do etanol, que se tornou o próximo grande negócio da economia brasileira."
O La Repubblica reconhece que o combate ao trabalho forçado no Brasil aumentou nos últimos anos, mas ressalva que o "espetacular aumento da produção de cana-de-açúcar" levanta preocupações em relação ao tema.
"Nas plantações de etanol, milhares de camponeses emigrados do nordeste vivem da miserável paga de um euro por tonelada de cana, sujeitos aos abusos dos patrões e da precariedade."
Já o britânico Financial Times centrou sua matéria nas conseqüências ambientais do cultivo de etanol.
"A cana também não seria cultivada na Amazônia por razões climáticas, embora críticos digam que as plantações podem substituir culturas como a soja, que penetrariam na floresta amazônica."
Segundo o jornal, usineiros brasileiros disseram que "os principais obstáculos ao crescimento das exportações de etanol não são ambientais, mas a carência de infra-estrutura de transporte e, principalmente, tarifas e subsídios adotados nos mercados desenvolvidos".
Uma matéria do jornal espanhol El Mundo diz nesta sexta-feira que a União Européia não quer "etanol sujo" do Brasil.
O termo é uma referência à desconfiança do bloco dos 27 em relação às práticas de cultivo de açúcar brasileiras, vistas por líderes europeus como potencialmente danosas ao meio-ambiente.
Em uma conferência internacional sobre biocombustíveis em Bruxelas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva procurou convencer a audiência européia de que o Brasil inspecionará seu etanol de exportação, para certificar que o produto respeita critérios ambientais, sociais e trabalhistas.
"O presidente Lula falava ontem em tom idealista sobre 'o cuidado com o planeta Terra'.
Mas os europeus não esquecem a queima maciça dos campos no processo de produção do etanol, e a tentação de estender ao Amazonas os cultivos de açúcar para obtê-lo", disse o jornal.
"Bruxelas advertiu o país amazônico que não importará seu biocombustível se for produzido de forma insustentável".
A desconfiança em relação ao etanol brasileiro foi manifestada também pelo italiano La Repubblica, que recordou a recente libertação de 1.106 trabalhadores forçados de uma fazenda de cana-de-açúcar no Pará.
Segundo o jornal, Lula – descrito como o líder "que faz o papel de apóstolo dos biocombustíveis" – "não disse (em Bruxelas) que as duas notícias estão interligadas". "A operação de maquiar as condições de trabalho nas plantações de cana-de-açúcar indica que o presidente precisa enfrentar as críticas contra a solução do etanol, que se tornou o próximo grande negócio da economia brasileira."
O La Repubblica reconhece que o combate ao trabalho forçado no Brasil aumentou nos últimos anos, mas ressalva que o "espetacular aumento da produção de cana-de-açúcar" levanta preocupações em relação ao tema.
"Nas plantações de etanol, milhares de camponeses emigrados do nordeste vivem da miserável paga de um euro por tonelada de cana, sujeitos aos abusos dos patrões e da precariedade."
Já o britânico Financial Times centrou sua matéria nas conseqüências ambientais do cultivo de etanol.
"A cana também não seria cultivada na Amazônia por razões climáticas, embora críticos digam que as plantações podem substituir culturas como a soja, que penetrariam na floresta amazônica."
Segundo o jornal, usineiros brasileiros disseram que "os principais obstáculos ao crescimento das exportações de etanol não são ambientais, mas a carência de infra-estrutura de transporte e, principalmente, tarifas e subsídios adotados nos mercados desenvolvidos".
NOTA : ALGUÉM, TEM DE DIZER AO LULA, QUE COM ESTA COISA DE INTERNET, O BRASIL NÃO FICA MAIS LONGE DA EUROPA, PELO MENOS, EM TERMOS DE NOTÍCIAS. HOJE SABE-SE A UMA VELOCIDADE INSTANTÂNEA, QUAIS AS CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS TRABALHADORES DA CANA NO INTERIOR DO PAÍS, OU OS TRABALHADORES ESCRAVOS QUE FORAM LIBERTADOS, OU AINDA AS ARBITRARIEDADES DOS PATRÕES QUE EXPLORAM MÃO DE OBRA ILEGAL, PAGANDO SALÁRIOS DE MISÉRIA.
É POR ISSO QUE, FALAR NO BRASIL, OU VENDER NO BRASIL A IDEIA, DE QUE O BIOCOMBUSTIVEL SERÁ O MILAGRE ECONÓMICO, QUE IRÁ SALVAR O PAÍS, É UMA COISA. MAS QUANDO SE TENTA VENDER A IDEIA NO ESTRANGEIRO, AS REPERCUSSÕES, SÃO ESTAS. . .
GRACEJANDO, ATÉ APELIDARAM LULA DE " APÓSTOLO DOS BIOCOMBUSTIVEIS " ( AINDA ELES NÃO VIVEM NO BRASIL, PORQUE POR AQUI, JÁ NINGUÉM AGUENTA OUVI-LO MAIS FALAR NO ASSUNTO . . . ).
A EUROPA CHAMA A ATENÇÃO, NÃO PARA O CULTIVO DE CANA NA AMAZÔNIA ( APENAS PORQUE O CLIMA NÃO É FAVORÁVEL . . . ) MAS SIM, A DESLOCAÇÃO DO PLANTIO DA SOJA PARA ESSES TERRITÓRIOS, OCUPANDO A CANA, OS LUGARES DA SOJA !
ISSO SIM, É VIÁVEL, ESTÁ PROGRAMADO, E NÃO DEMORARÁ MUITO A AUTORIZAÇÃO DE MAIS DESMATAMENTOS !
AS GRANDES EMPRESAS ESTÃO-SE FUNDINDO, CRIANDO GRUPOS PODEROSÍSSIMOS, QUE DOMINARÃO A BREVE PRAZO A INDÚSTRIA DO ETANOL, E TODO O CIRCUITO COMERCIAL.
QUEM VIVE NO BRASIL, SABE A FORÇA E O PODER DESTES GRUPOS QUE SURGEM RAPIDAMENTE, QUE LUCRAM MILHÕES, SEM SE IMPORTAREM COM A SUSTENTABILIDADE, OU AS CONDIÇÕES DE TRABALHO E DE VIDA DE QUEM PRODUZ !
ALGUÉM TEM QUE DIZER AO LULA, QUE AO CONTRÁRIO DO QUE ELE E SUA EQUIPA PENSAM, NÃO HÁ BOBINHOS NA UNIÃO EUROPEIA, E POR AQUI, VAI HAVENDO CADA VEZ MENOS . . .
O SILAS RONDEAU, RECENTEMENTE DEMITIDO, ACUSADO DE RECEBER UM QUANTIDADE DE DINHEIRO, QUE FOI DENUNCIADO PELA POLICIA FEDERAL, ESTÁ QUASE A RE-OCUPAR O LUGAR, ALEGANDO OS SEUS DEFENSORES, NÃO HAVER CONTRA ELE, PROVAS " SUFICIENTES " !
DIZ- SE, NO BRASIL, SER ESTE SILAS, O CABEÇA DE TURCO DOS EMPRESÁRIOS E GRUPOS DO ETANOL . . . SERÁ ?
SE ASSIM NÃO FOSSE, PORQUE SERIA ELE READMITIDO ? O BRASIL NÃO TEM MAIS QUADROS COM COMPETÊNCIA PARA GERIR AQUELE MINISTÉRIO ? PORQUE É QUE TEM DE SER AQUELE ?
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