sábado, 6 de outubro de 2007

ALTERAR E MEXER, PARA FICA TUDO NA MESMA ?

ONGs propõem
microchip em
pitbulls e
psicotécnico
para donos

Da Agência Estado06/10/200711h27-Microchips implantados embaixo da pele, castração dos animais e até testes psicotécnicos aplicados a criadores fazem parte de um arsenal de propostas para evitar ataques de cães da raça pitbull no Brasil. Apenas em agosto e setembro, ocorreram ao menos oito ataques nos Estados de São Paulo e Minas Gerais, com oito vítimas feridas e três mortos. Nesta semana, um senhor de 66 anos foi mais uma vítima no Distrito Federal. Alguns países simplesmente optaram por banir as raças consideradas agressivas, entre elas o pitbull. Outros estudam projetos para controlar a criação desses animais. No Brasil, muitos acreditam que o problema com os cães da raça pitbull começa no dono. A organização não governamental Arca Brasil, voltada para a proteção dos animais, considera necessário exigir um teste psicotécnico para selecionar os futuros proprietários dos cães da raça. O exame mostraria se o dono é capaz de desestimular a agressividade natural do cachorro. "A raça tem a agressividade como um dos fatores predominantes, mas bons criadores podem contornar essa característica com a educação adequada e a seleção de exemplares menos agressivos para a procriação", afirma o presidente da ONG, Marco Ciampi. Ele conta que as pessoas que procuram um pitbull já estão predispostas a procurar por um animal agressivo. Segundo Ciampi, o teste busca esclarecer qual o intuito da pessoa interessada em ter um animal. "O teste também funcionaria como as instruções de direção defensiva aplicada em auto-escolas". A idéia faz parte de uma campanha da Arca Brasil para instituir a "Posse Responsável", que busca educar futuros donos de cães para planejarem a escolha do animal, levando em consideração as características das raças e os cuidados especiais que elas demandam. Entre os "Dez Mandamentos da Posse Responsável de Cães e Gatos" estão também o cadastramento do animal no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) dos municípios e o adestramento. Ciampi defende que essa ou outras medidas sejam instituídas o mais rápido possível. "O problema do pitbull é uma crônica anunciada", avisa. "Do jeito que está, o problema caminha para o banimento da espécie. A população cada vez mais pede por isso." Microchip Em Belo Horizonte, desde o dia 11 de setembro a prefeitura desenvolve um projeto que envolve a aplicação de microchips em cães da raça pitbull. Até quinta-feira passada, 700 pitbulls já tinham sob a pele um microchip do tamanho de um grão de arroz que permite a identificação do cachorro - nome, características físicas, vacinação - e do proprietário - nome, endereço, telefone, documento de identidade e CPF. O Centro de Controle de Zoonoses da capital mineira informa que há 3.407 cães da raça cadastrados. A implante foi determinado por meio de uma portaria do governo estadual e de uma lei municipal que obrigam o cadastramento dos pit bulls em Minas Gerais. Deixar de cadastrar o animal pode resultar em multa de até R$ 5.124,00 ao proprietário. O projeto é similar ao de Portugal e Dinamarca - no país escandinavo o sistema é aplicado a todos os cães mas a raça pitbull foi proibida. Com o cadastramento, explica a gerente do CCZ da capital mineira Maria do Carmo Araújo Ramos, o objetivo é responsabilizar os proprietários civil e criminalmente por danos materiais ou ferimentos causados pelo animal, transferindo a eles a incumbência de encontrar meios de controlar a agressividade dos cães. "A identificação é fundamental para o proprietário assumir a responsabilidade por seu cão. O presidente da ONG União Protetora dos Animais (UPA), também deputado estadual de São Paulo, Feliciano Filho (PV), é outro que defende o cadastro, com foto do cão e dados de suas características físicas, além de coleira identificadora e tatuagem no abdômen. A lei brasileira já prevê a responsabilização dos proprietários pelos danos causados pelos cachorros, mas, segundo ele, sem o cadastro fica difícil comprovar quem é o dono do cão, que muitas vezes abandona o animal.
NOTA : POLÍTICOS E ONG'S, DÃO VOLTAS E MAIS VOLTAS, PARA TENTAR FAZER, UMA COISA QUE É ÓBVIO EM MUITOS PAÍSES. A PROIBIÇÃO DE CRIAÇÃO DE CÃES DA RAÇA PIT BULL, E A CASTRAÇÃO QUÍMICA, DOS EXEMPLARES EXISTENTES !
COM ESTA LEGISLAÇÃO QUE SE PRETENDE IMPLEMENTAR, DÁ VONTADE DE PERGUNTAR O SEGUINTE : A IMPLANTAÇÃO DO CHIP NOS ANIMAIS, IMPEDE A SUA AGRESSIVIDADE, OU QUE ATAQUE PESSOAS NA VIA PÚBLICA ?
O QUE INTERESSA QUE A PREFEITURA OU O GOVERNO DO ESTADO, TENHAM TODOS OS ELEMENTOS REFERENTES AO CACHORRO E AO DONO, SE O CACHORRO ACABOU DE MATAR OU DE FERIR COM GRAVIDADE, CIDADÃOS EM PLENA VIA PÚBLICA ?
NO CASO DE MORTE CAUSADA PELOS " BICHINHOS ", QUE TIPO DE INDEMNIZAÇÃO SE PODE DAR A UMA FAMÍLIA ? QUEM A PAGA ? OS DONOS TÊM POSSIBILIDADE DE O FAZER ? O ESTADO SUBSTITUIR-SE-Á AOS DONOS, PAGANDO UMA INDEMNIZAÇÃO JUSTA, EM CASO DE MORTE OU INVALIDEZ PERMANENTE ? E OS CUIDADOS MÉDICOS, QUEM OS ASSEGURARÁ ? NO CASO, NÃO RARO, NOS ATAQUES DESTES ANIMAIS, AS CIRURGIAS PLÁSTICAS E DE RECONSTRUÇÃO, FICARÃO A CARGO DE QUEM ?
O QUE INTERESSA DEFINIR, MUITO CLARAMENTE, É QUE ESTES ANIMAIS PRECISAM DE SER BANIDOS DA CONVIVÊNCIA COM SERES HUMANOS, E NO CASO DOS EXISTENTES, ATÉ À SUA COMPLETA ERRADICAÇÃO, DEVER-SE-Á OBRIGAR OS DONOS, A UM ELEVADO SEGURO, DESTINADO A GARANTIR TODAS AS DESPESAS INERENTES AOS ESTRAGOS CAPAZES DE SEREM LEVADOS A EFEITO PELOS ANIMAIS, E AÍ SIM, O CHIP FUNCIONARIA NA PERFEIÇÃO, NO SENTIDO DE SABER SE OS DONOS TÊM O SEGURO EM DIA OU NÃO, E NO CASO DE NÃO TEREM, A SOLUÇÃO SÓ PODERIA SER UMA, O ABATE DOS ANIMAIS.

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