O DIA - 20/10/2007
Um território sem lei
PMs deixavam passar
até Kombi sem placa.
Topiqueiros pagavam
R$ 2 de propina
por viagem
Thiago Prado
Nas madrugadas da Avenida Ministro Edgard Romero, em Madureira, um mar de Kombis ilegais invade a via em busca de passageiros. O local — conforme O DIA mostrou ontem com exclusividade — era usado por policiais militares do 9º BPM (Rocha Miranda) para cobrar ‘pedágio’ de cada veículo de transporte alternativo. A ‘farra’ dos PMs acabou na quarta-feira — quando dois policiais foram presos —, mas o paraíso dos topiqueiros parece não ter fim. Mesmo com a estimativa de que centenas de carros irregulares circulem na região, o jogo de empurra-empurra entre os órgãos municipais e estaduais dificulta a fiscalização.
Para confirmar a inércia do poder público, no dia 10, dez Kombis de transporte de passageiros foram fotografadas por O DIA num universo de centenas de carros ilegais no Viaduto Negrão de Lima (sentido Vaz Lobo). Uma delas sequer tinha placa na frente, contrariando as regras do Código Nacional de Trânsito. As duas faixas coloridas horizontais, exigidas pela prefeitura, não apareciam em nenhum veículo. Metade está em débito com licenciamento anual, seguro obrigatório (DPVAT) ou multas de trânsito.
A desordem em Madureira é tão grande que as tarifas cobradas dos passageiros não obedecem a um critério. Os valores das passagens variam de R$ 1,50 a R$ 2,50 em viagens para bairros vizinhos a Madureira. A maioria dos carros de transporte está mal conservada. Segundo comentários de topiqueiros, para entrar no negócio, os novatos têm que desembolsar taxa fixa de R$ 500 para uma cooperativa e mais R$ 100 mensais para o ‘patrão’. Parte do dinheiro arrecadado pelos motoristas pagava a propina de R$ 2 que era entregue aos PMs diariamente. Parecia que havia pré-acordo entre as partes. Bastava a patrulha estacionar para os condutores começarem a entregar o dinheiro para os policiais.
Thiago Prado
Nas madrugadas da Avenida Ministro Edgard Romero, em Madureira, um mar de Kombis ilegais invade a via em busca de passageiros. O local — conforme O DIA mostrou ontem com exclusividade — era usado por policiais militares do 9º BPM (Rocha Miranda) para cobrar ‘pedágio’ de cada veículo de transporte alternativo. A ‘farra’ dos PMs acabou na quarta-feira — quando dois policiais foram presos —, mas o paraíso dos topiqueiros parece não ter fim. Mesmo com a estimativa de que centenas de carros irregulares circulem na região, o jogo de empurra-empurra entre os órgãos municipais e estaduais dificulta a fiscalização.
Para confirmar a inércia do poder público, no dia 10, dez Kombis de transporte de passageiros foram fotografadas por O DIA num universo de centenas de carros ilegais no Viaduto Negrão de Lima (sentido Vaz Lobo). Uma delas sequer tinha placa na frente, contrariando as regras do Código Nacional de Trânsito. As duas faixas coloridas horizontais, exigidas pela prefeitura, não apareciam em nenhum veículo. Metade está em débito com licenciamento anual, seguro obrigatório (DPVAT) ou multas de trânsito.
A desordem em Madureira é tão grande que as tarifas cobradas dos passageiros não obedecem a um critério. Os valores das passagens variam de R$ 1,50 a R$ 2,50 em viagens para bairros vizinhos a Madureira. A maioria dos carros de transporte está mal conservada. Segundo comentários de topiqueiros, para entrar no negócio, os novatos têm que desembolsar taxa fixa de R$ 500 para uma cooperativa e mais R$ 100 mensais para o ‘patrão’. Parte do dinheiro arrecadado pelos motoristas pagava a propina de R$ 2 que era entregue aos PMs diariamente. Parecia que havia pré-acordo entre as partes. Bastava a patrulha estacionar para os condutores começarem a entregar o dinheiro para os policiais.
NOTA : OS POLICIAIS MILITARES QUE COBRAM " PROPINA ", NÃO SÃO SÉRIOS, MAS DE RESTO, TUDO NESTE NEGÓCIO, É OBSCURO, ÍNVIO, E MUITO POUCO TRANSPARENTE, POR INCRÍVEL QUE POSSA PARECER, COM A CONIVÊNCIA DE TODAS AS AUTORIDADES !
OS MOTORISTAS NÃO SÃO HABILITADOS PARA TRANSPORTE DE PASSAGEIROS !
AS " COOPERATIVAS ", SÃO EMPRESAS GERENCIADAS POR PESSOAS QUE ESTÃO LIGADOS A OUTRO TIPO DE NEGÓCIOS, TAMBÉM NADA CLAROS !
E AS AUTORIDADES, QUE DEVERIAM FISCALIZAR ESTA ACTIVIDADE, DIZ-SE, QUE RECEBEM ELEVADAS SOMAS PARA AUTORIZAR, QUER NOVAS LINHAS DE TRANSPORTE, QUER PARA NÃO FISCALIZAREM TÃO RIGIDAMENTE COMO SERIA SUA ATRIBUIÇÃO !
JÁ ALGUÉM VIU A PREFEITURA PREOCUPADA COM ISTO ?
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