SÓ FALTAVA ISTO ! . . .
Renan recorre
a Deus para
se defender
de acusações
de quebra de
decoro
Da FolhaNews04/10/200716h08-Brasília, DF - Em meio aos três processos a que responde no Conselho de Ética do Senado por quebra de decoro parlamentar, o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), recorreu nesta quinta-feira a Deus para afirmar que será inocentado das acusações no final das investigações. "Eu não tenho nenhuma dúvida de que nós vamos continuar ganhando porque não há nenhuma prova contra mim, nós estamos com Deus e Deus mais do que nunca vai nos proteger nessa hora", afirmou Renan ao chegar ao Senado esta tarde. Cercado por jornalistas, o senador foi questionado sobre a importância de Ulysses Guimarães para o PMDB --já que o ex-parlamentar está sendo homenageado em sessão solene no Senado nesta quinta-feira. Mas acabou falando sobre os processos a que responde no conselho, com a menção a Deus --numa demonstração de nervosismo, já que desde o final de maio está no centro da crise política que atinge o Senado. Renan também disse que não tem expectativas sobre a indicação de um novo parlamentar para relatar o terceiro processo contra ele no Conselho de Ética, considerado o mais grave pela oposição. "Não tenho, isso é tarefa do conselho", desconversou. No terceiro processo, Renan é acusado de usar laranjas para a compra de empresas de comunicação em Alagoas com recursos não declarados à Receita Federal. O presidente do conselho, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), ainda não definiu o nome do senador para a relatoria --apesar de esperar a resposta do senador João Vicente Claudino (PTB-PI) para a função. Quintanilha entregou para o senador Almeida Lima (PMDB-SE) a relatoria do quarto processo contra Renan, no qual é acusado de participar de esquema de desvio de recursos em ministérios chefiados pelo PMDB --mesmo partido de Renan e de Lima. O presidente do conselho disse ter "dificuldades" para encontrar um relator para a função, mas admitiu que não convidou o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) para a relatoria --mesmo com o petista tendo se oferecido publicamente para a função. "Eu tenho admiração pelo senador Suplicy, como tenho por todos os membros da Casa, mas eu não o convidei. Essa é uma atribuição do presidente do conselho". Segundo Quintanilha, muitos senadores disseram "não" ao convite para a relatoria porque não desejam passar pelo constrangimento de investigar um colega. "A representação não é algo agradável, nem fazer uma investigação sobre a conduta do colega. É natural haver esse componente de dificuldade", afirmou.
NOTA : ERA SÓ O ELO FINAL QUE FALTAVA NESTE ROMANCE . . . O APELO AO DIVINO, TÃO AO GOSTO DA SOCIEDADE BRASILEIRA . . .
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