É ASSIM, NO PAÍS DO FUTEBOL . . .
ESTADO DE S.PAULO
02-12-2008
Um salário mínimo
para ver o duelo entre
Goiás e São Paulo
Clube goiano cobra
R$ 400 por ingresso,
sob a alegação de que
terá despesas altíssimas
por jogar no Bezerrão
O Goiás manteve a polêmica decisão de aumentar o preço dos ingressos para o jogo contra o São Paulo, domingo, no Gama (DF). Alegando prejuízos financeiros, o clube definiu que cada entrada custará R$ 400,00 - quase um salário mínimo (R$ 415,00).
A diretoria goiana, porém, criou uma maneira de “abater” o valor. O torcedor que levar um agasalho, brinquedo ou alimento na hora da compra pagará metade do preço, apenas R$ 50,00 inferior ao da entrada mais cara para Brasil x Portugal, realizado no mesmo Estádio Bezerrão, há duas semanas.
Os são-paulinos não gostaram nada da atitude do Goiás e vão entrar em contato, hoje, com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para reduzir os preços. “Se a CBF não tiver condições legais de agir, vamos tentar outras possibilidades, como o Procon”, afirmou João Paulo de Jesus Lopes, diretor de futebol tricolor. “Estamos inconformados, o torcedor não tem condições de pagar um salário mínimo por ingresso.”
Serão postos à venda 19.400 ingressos, a partir de quinta-feira, em São Paulo, Goiânia e Brasília. O Goiás espera renda líquida de R$ 2,5 milhões e gasto de R$ 600 mil. O Procon de São Paulo informou que vê indício de abusividade no aumento do valor do ingresso e enviará ao Procon goiano um ofício pedindo verificação da prática.
A diretoria do clube nega oportunismo. “Se o Goiás estivesse em uma final de Brasileiro, eu pagaria o valor”, afirmou o diretor administrativo Marcelo Segurado. “Sei que é um preço alto, mas temos obrigações.” O clube perdeu o direito de realizar os últimos jogos do Brasileiro no Serra Dourada após punição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva - por causa de confronto entre torcedores goianos e cruzeirenses, em 2 de novembro.
A escolha do estádio do Gama para receber o jogo entre Goiás e São Paulo foi definida pela CBF. De acordo com o secretário de Esportes do Distrito Federal, Aguinaldo de Jesus, o governo brasiliense tentou, junto da CBF, negociar a diminuição do valor das entradas. A informação, contudo, é negada pelo vice-presidente do Goiás, Edmo Pinheiro.
NOTA : ISTO, REFLECTE CLARAMENTE A INCONSCIÊNCIA QUE POR AQUI REINA, DA SITUAÇAO ECONÓMICA MUNDIAL EM QUE SE VIVE, E A QUE O BRASIL, COMO QUALQUER OUTRO PAÍS, NÃO ESTÁ IMUNE !
SEJA QUAL FOR O PREÇO DOS BILHETES, O ESTÁDIO VAI ESTAR CHEIO, DE CERTEZA ABSOLUTA !
A CRISE, DECIDIDAMENTE, AINDA NÃO CHEGOU AO BRASIL ! E POR ESTES INDICADORES, NEM SABEMOS SE CHEGARÁ ! . . .
OUTRAS ECONOMIAS, MUITO MAIS FORES E ESTRUTURADAS, JÁ SE DECLARARAM EM RECESSÃO.
POR AQUI, OUVE-SE O MNISTRO GUIDO MÂNTEGA DIZER, QUE O BRASIL VAI CRESCER . . .
VIVA O FUTEBOL ! VIVA A ECONOMIA BRASILEIRA !
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