INCONTINÊNCIAS . . . DIARREIAS . . ETC;
PORTAL GLOBO G1
08/12/08 - 21h16
Planalto nega
omissão de termo
chulo no discurso
de Lula
diz que seria inútil,
pois áudio também
é disponível.
Lula falava sobre a
crise e fez uma
analogia com um
paciente doente.
Jeferson Ribeiro
O secretário de imprensa do Palácio do Planalto, Nelson Breve, negou nesta segunda-feira (8) que a assessoria tenha omitido propositalmente da transcrição oficial um termo chulo usado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em discurso no Rio de Janeiro na semana passada para fazer uma analogia entre a crise financeira internacional e um doente.
Segundo ele, a mudança seria inútil, porque o áudio também fica disponível no site oficial da assessoria de imprensa (www.info.planalto.gov.br).
“Ora, eu comecei falando de coisas que eu leio, de coisas que eu escuto, de coisas que eu vejo. Imaginem vocês, se um de vocês fosse médico e atendesse a um paciente doente, o que vocês falariam para ele? Olha, companheiro, o senhor tem um problema, mas a medicina já avançou demais, a ciência avançou demais, nós vamos dar tal remédio e você vai se recuperar. Ou você diria: meu, “sifu”. Vocês falariam isso para um paciente de vocês? Vocês não falariam”, discursou o presidente no lançamento das linhas de ação do Fundo Setorial do Audiovisual.
No lugar do termo “sifu”, a transcrição oficial até a última sexta-feira (5) mantinha a informação de “inaudível”. “O importante da degravação é que para a imprensa seja uma ferramenta que facilite o trabalho. Nós erramos e estamos aqui dizendo. Não foi um erro proposital, foi um erro de um funcionário”, argumentou Breve.
Ele explica que a pessoa que ouviu o discurso não conseguiu entender o termo. O revisor da degravação conseguiu ouvir uma palavra, mas não teve clareza e colocou um ponto de interrogação no lugar. E, para agilizar a publicação da transcrição para a imprensa, optou-se pela informação do inaudível.
“Seria inútil tentar fazer no texto algum tipo de censura, já que também disponibilizamos o áudio dos discursos”, afirmou o secretário de imprensa.
No mesmo discurso, Lula comparou a crise ocorrida nos mercados a uma “diarréia daquelas”. “Filho, quando tem dor de barriga volta para casa, quando tem gripe volta para casa, quando não tem dinheiro volta para casa, aí o pai é ‘paizinho’, ‘mãezinha’. O que aconteceu com o famoso mercado onipotente? Quando o mercado teve a dor de barriga, que não foi uma dor de barrigazinha, foi uma diarréia daquelas, insuportável. Quando o mercado teve essa diarréia, quem é que eles chamaram para salvá-los? O Estado, que eles negaram durante 20 anos”, discursou.
1. NA EUROPA, TAMBÉM UM DIA UM DIRIGENTE SINDICAL ASCENDEU À MAIS ALTA MAGISTRATURA DA NAÇÃO. O PAÍS ERA A POLÓNIA, E O SEU NOME, LECH WALESA. QUE DIFERENÇA ! EM TUDO !
2. QUANDO, UM PRESIDENTE DA REPÚBLICA, PARA FALAR DE QUALQUER ASSUNTO, O MELHOR MEIO DE COMPARAÇÃO QUE ENCONTRA, É O DE UMA DIARREIA, PENSO QUE ESTÁ TUDO DITO . . .
3. QUANDO, AO PRETENDER DAR UMA LIÇÃO DE PSICOLOGIA CLÍNICA, E PARA FALAR DO ESTADO TERMINAL DE UM DOENTE, ELE USA - EM PÚBLICO ! - O TERMO QUE TODA A GENTE OUVIU, PENSO, QUE TAMBÉM NÃO VALE A PENA DIZER MAIS NADA . . .
4. OS ASSESSORES DE IMPRENSA DO PLANALTO, DE TANTA BARBARIDADE QUE OUVEM, DEVEM TER FICADO CONFUNDIDOS ! E PARA NÃO FAZEREM AINDA MAIOR ASNEIRA, DO QUE AQUELA QUE O PRESIDENTE HAVIA FEITO, NA DÚVIDA, OMITIRAM-SE . . . NAO QUISERAM ARRISCAR ELES TAMBEM, E COMETER NOVO LAPSO ! NÃO SABIAM SE HAVIAM DE ESCREVER " SIFU " OU " SIFO " . . . PORQUE, SE O SENHOR RESIDENTE, NO SEU DISCURSO, DE FINO RECORTE LITERÁRIO, QUERIA DIZER QUE A PESSOA ESTAVA ARRUMADA, DEVERIA TER DITO " SIFO " ! QUE EU SAIBA, O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO, AINDA NÃO ALTEROU O VERBO " FODER " PARA " FUDER " . . .
5. DEPOIS DE TODA A GENTE TER OUVIDO O DISCURSO BRILHANTE DO SENHOR PRESIDENTE. DEPOIS DE TODA A IMPRENSA TER COMENTADO OS TERMOS EM QUE FOI FEITO, VIREM AGORA OS ASSESSORES, ESCAMOTEAR, OU TENTAR APAGAR AQUILO QUE TODA A GENTE OUVIU E LEU, APETECE-ME A MIM DIZER :
" VÃO SIFU " ! ! ! . . .
Nenhum comentário:
Postar um comentário