QUAL CRISE ? . . . VIVA O CARNAVAL !
GI - PORTAL GLOBO
Apesar da crise
econômica,
indústria
carnavalesca
comemora
vendas
Empresários que
fornecem para
escolas de samba
falam em lucro.
Especialista em
economia da cultura
diz que Estado
dá apoio.
A indústria carnavalesca conseguiu escapar dos reflexos da crise econômica. A afirmação é de profissionais e empresários que se sustentam da folia ano a ano.
Contratos de fornecimento de materiais para a preparação de alegorias e fantasias já foram fechados e o faturamento está garantido, até o final de fevereiro de 2009, sem perdas em relação aos anos anteriores. Ao menos é o que garantem empreendedores e carnavalescos entrevistados pelo G1 A manutenção dos rendimentos dos profissionais e empreendedores que se sustentam com o Carnaval foi garantido, na opinião do especialista em economia da cultura Luiz Carlos Prestes Filho, graças ao subsídio estatal que sustenta o orçamento das agremiações.
As 14 escolas de samba do grupo especial do carnaval paulistano receberam, cada uma, R$ 483 mil neste ano para se prepararem, segundo a São Paulo Turismo (SPTuris).
Para Prestes Filho, esse subsídio imunizou a indústria carnavalesca dos efeitos restritivos da crise. “Estamos assistindo ao fim daquele momento em que tudo era o neoliberalismo. Ficou muito claro que o Carnaval só é possível nessa grandiosidade por conta da presença do Estado”, disse.
Mas mesmo com a salvaguarda, Prestes Filho avalia que “vamos ter um Carnaval sem grandes estripulias”. “Podemos ter menos opulência, mas a maior parte das encomendas já foi feita”, afirmou. O carnavalesco da Mancha Verde, Alexandre Soares, releva restrições impostas pela alta do dólar. Ele diz que o uso majoritário de produtos nacionais favoreceu a manutenção dos gastos. “A maior parte dos produtos que a gente usa são de produção nacional”, explicou.
Empresários que fornecem plumas, paetês, tecidos e estruturas metálicas para as agremiações só comemoram. A estilista Cláudia Sakuraba, 42 anos, dona da Carnaval Store, especializada em tecidos e estampas, manteve vendas para todas as escolas de samba. “Cada ano tem melhorado. A única dificuldade é que ninguém quer comprar materiais muito caros”, afirmou.
O serralheiro Maurício Bichara, 42 anos, também só tem a sorrir com sua oficina de aramagens (estruturas que sustentam as fantasias). “Acaba carnaval, o pessoal já está com projeto pro outro ano. Paro 15 dias e já começa tudo de novo”, disse o dono da Maurício Aramagens.
Com maior procura por plumas nacionais para substituir penas importadas que subiram de preço, o empresário Alexandre Tsurumaru, de 38 anos, diz até que passou a trabalhar mais com sua equipe neste ano. “Em vez de trabalhar seis ou 7 meses, agora são 9”, disse Tsurumaru, dono da Alefolia, que também é diretor de ala da X-9 paulistana. A folia dos empresários só interrompe em março, quando já não há mais desfiles. Eles tiram de duas semanas a um mês de folga para aguardar as demandas para o ano seguinte de agremiações ou festas folclóricas regionais.
NOTA : ATÉ PARECE QUE O LULA TEM RAZÃO . . . ISTO É SÓ UMA " MAROLA," AO CONTRÁRIO DO " TSUNAMI " QUE ANUNCIAVAM . . .
ESTAMOS QUASE NO PRINCÍPIO DE DEZEMBRO. PODE SER QUE QUANDO O CARNAVAL ESTIVER A DECORRER, AS PERSPECTIVAS SEJAM BEM DIFERENTES !
NOS PAÍSES EM CRISE ( SITUAÇÃO A QUE O BRASIL PARECE ESTAR IMUNE ), PREVÊ-SE UM ANO DE 2009, PRINCIPALMENTE NOS PRIMEIROS SEIS MESES, BASTANTE DIFÍCIL . . .
ENTRETANTO, POR AQUI, VAI-SE PENSANDO EM CARNAVAL, SAMBA, LUXO, RIQUEZA, MULATAS E .... MUITA CERVEJA !
COMO DIZIA A CANÇÃO :
" PRA TUDO SE ACABAR NA QUARTA - FEIRA " . . .
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