domingo, 7 de dezembro de 2008

" RELIGIÕES " AFRICANAS


O NORTE - JP
07-12-2008

Devotos vão

homenagear

Iemanjá

Cerca de cem mil
pessoas são
aguardadas
na orla da Capital
para a tradicional
festa dos
umbandistas
Fernanda Medeiros

Clamar pelo fim da violência, saúde, amor e dinheiro. Estes são os principais motivos que levam centenas de fiéis a fazer oferendas a Iemanjá, neste dia 8 de dezembro. A devoção, em João Pessoa é comemorada há 43 anos, por umbandistas e devotos da Rainha do Mar apreciam o evento. A expectativa dos organizadores é que cerca de 100 mil pessoas participem nesta segunda-feira da festa que começa a partir das 16h e só termina na madrugada da terça-feira.

Na Paraíba, o culto a Iemanjá era proibido até o ano de 1966. Os umbandistas eram perseguidos e não podiam exercer sua religião. Só depois desta data, no governo de João Agripino, foi instituída a lei 3.443 que permite o livre exercício dos cultos da Umbanda e Africanos.

Para os seguidores da religião, Iemanjá é uma divindade que rege a maternidade e representa a fertilidade. A imagem da orixá é representada por uma sereia de longos cabelos pretos com um espelho na mão, que é o espelho do mundo que ela orienta, educa e acarinha e, às vezes, com um leque metálico. É a Deusa do Mar que olha pelos marinheiros e pescadores.

Hoje, de acordo com a Federação dos Cultos Africanos do Estado da Paraíba, existem 3.650 terreiros de umbanda, sendo 125 só em João Pessoa. Um deles é de Penha de Iemanjá, localizado no bairro de Mandacaru. Lá, como a mãe de santo é filha da Rainha do Mar, a concentração de fiéis preparando as oferendas para a Orixá aconteceu durante toda semana. Foram flores, perfumes, bijuterias, sabonetes e ouro tudo em agradecimento a graças alcançadas.

"A gente alcança muitas curas. Quando as pessoas estão desenganadas pelos médicos correm para a aqui e conseguem ficar boas. Então nunca mais deixam de agradecer a Iemanjá", afirmou a filha de santo, Terezinha Ferreira.

Ela conta que há mais de oito anos tornou-se filha de santo. E para conseguir chegar a este estágio na Umbanda, ela conta que ficou oito dias trancada dentro de um quarto sendo preparada. "Antes de entrar no quarto para me tornar filha de santo fiquei muito doente, mas depois que aceitei e passei pelo processo, fiquei curada e hoje intercedo os pedidos dos fieis aos orixás", explicou Terezinha.


NOTA : COMO ATÉ À IDADE MODERNA, É DADO CIENTIFICAMENTE COMROVADO, OS POVOS AFRICANOS NÃO TINHAM ATINGIDO A FASE DA ESCRITA, OU SEJA NÃO SE CONHECE UM UNICO DOCUMENTO " ESCRITO " DA HISTÓIA DO CONTINENTE AFRICANO. SE NÃO HÁ LIVROS REVELADOS COMO NA MAIOR PARTE DAS RELIGIÕES, PORQUE NINGUÉM SABIA LER NEM ESCREVER, HÁ COISAS QUE NAO PODEM DEIXAR DE SER QUESTIONADAS, QUANDO SE QUER OLHAR PARA ESTAS FESTAS POPULARES, COM ALGUMA SERIEDADE.

QUE OS ANTIGOS AFRICANOS, ADORASSEM A ÁGUA, O FOGO, OS FENÓMENOS ATMOSFÉRICOS ETC; É PERFEITAMENTE NATURAL, UMA VEZ QUE OS POVOS DA ANTIGUIDADE, E AINDA HOJE ALGUMAS PESSOAS O FAZEM, ENTREGAM À RESPONSABILDADE E LIVRE ARBÍTRIO SOBRENATURAL DAS DIVINDADES QUE VENERAM, TUDO AQUILO QUE ATRAVÉS DA CIÊNCIA, NÃO SABEM, NÃO COMPREENDEM, OU AINDA NINGUÉM LHES EXPLICOU.

IMAGINE-SE SÓ, UMA RELIGIÃO SEM LIVRO REVELADO, VINDA DE ÁFRICA, E SENDO MANTIDA ATÉ HOJE PELA ORALIDADE . . .

ALGUÉM DE BOA FÉ, PODE ACREDITAR SERIAMENTE NISTO ?

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