terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

ISTO ? SÓ NO BRASIL ! . . .


GLOBO 02-02-2009
JORNAL NACIONAL

Preço de genéricos
supera o de remédios
de marca




E a explicação para essa situação está no mercado: o remédio de marca, para continuar sendo vendido, teve que igualar o preço ou até mesmo ficar mais barato que os genéricos
As leis de mercado estão produzindo um fenômeno estranho nas prateleiras das farmácias. Veja na reportagem de Giuliano Tamura.
Os genéricos devem conter o mesmo princípio ativo dos remédios de referência. Por isso, antes de ir para as farmácias, são submetidos a testes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. "Eles chegam ao mercado exatamente iguais ao de marca, fazendo o mesmo efeito", farmacêutica Luciana Viana.
Hoje, de cada cinco remédios comercializados no país, um é genérico, e a proposta de oferecer medicamentos mais baratos à população produziu uma situação curiosa.
Os medicamentos genéricos ganharam a preferência do consumidor brasileiro, mas nem sempre eles são os mais baratos encontrados nas farmácias. Em alguns casos, a diferença de preços entre genéricos e medicamentos de referência passa de 180%.
É o caso do Fluconazol, para micose. O remédio de marca custa R$ 7,58, enquanto o genérico está saindo quase pelo triplo do preço. A Azitromicina é outro exemplo. Três comprimidos genéricos do antibiótico custam R$ 24,58 e o medicamento de marca é vendido por menos de R$ 10.
A diferença entre os medicamentos para controle de colesterol também é grande. A caixa com 30 comprimidos de Sinvastatina de 20 miligramas custa R$ 52,53. O mesmo remédio de referência custa menos da metade, diferença de 156%.
”Está o contrário? Então é preciso tomar cuidado", diz uma consumidora. "É estranho mesmo, você não acha?", pergunta uma mulher. "É um absurdo, porque se o genérico já é para facilitar para as pessoas que não tem condição", reclama uma terceira.
Para os donos de farmácia, tanta diferença tem explicação. "É o cliente que passou a usar mais o genérico, e o de marca, para continuar sendo vendido, teve que se adequar ao preço igual ou até mais barato", declarou o dono de farmácia Álvaro Lima.
O presidente da Associação das Indústrias de Medicamentos Genéricos, Odnir Finotti, concorda. "A tendência é baixar sempre o preço, sempre que tem concorrência, e quanto maior é o número de genéricos para a mesma substância, mais os preços tendem a cair”.
Nessa guerra de preços, pesquisar nunca é demais.

NOTA : BOM, O MINISTRO DA SAÚDE, DEVE ANDAR A PENSAR NOUTRAS COISAS, E NÃO TEM TEMPO, NEM OPORTUNIDADE, PARA SER ALERTADO SOBRE " ESTAS COISAS " QUE A ECONOMIA DE MERCADO VAI TECENDO . . .

O MINISTRO DA ECONOMA, TAMBÉM ANDA PREOCUPADO COM OS EFEITOS DA " MAROLA ", E AINDA NÃO LHE DISSERAM QUE NAS FARMÁCIAS, SE VENDEM GENÉRICOS MAIS CAROS QUE OS REMEDIOS DE MARCA . . .

AS PERGUNTAS QUE SE COLOCAM SÃO ESTAS :

NÃO HÁ NINGUÉM QUE ENFRENTE OS " NEGOCIANTES " DAS FARMÁCIAS E DOS LABORATÓRIOS ?

NÃO HÁ NINGUÉM QUE MANDE BAIXAR OS PREÇOS DOS GENÉRICOS, E ESTABELEÇA O PREÇO ÚNICO DO MEDICAMENTO ?

NÃO HÁ NINGUÉM QUE QUESTIONE, PORQUE É QUE NO BRASIL, EXISTEM FARMÁCIAS, DUAS E TRÊS UMAS AO LADO DAS OUTRAS, DE PROPRIETÁRIOS DIFERENTES ?

NÃO HÁ NINGUEM QUE QUESTIONE, PORQUE É QUE NO BRASIL ( ÚNICO PAÍS ONDE ISTO SE PASSA . . . ) AS FARMACIAS FAZEM PROMOÇÕES (!) E DESCONTOS (!) NOS MEDICAMENTOS ?

NÃO HÁ NINGUÉM QUE QUESTIONE, PORQUE É QUE O GOVERNO DEIXA FLORESCER ESTES RENTÁVEIS NEGÓCIOS, Á CUSTA DA SAÚDE PUBLICA E DO DINHEIRO DO CONTRIBUINTE ?


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