O DINHEIRO, NÃO É TUDO ! E O RESTO ? . . .
ISTO É
28-02-2009
Quanto vale esta
cadeira? De olho em vaga no
Conselho de Segurança
da ONU, governo amplia
gastos com embaixadas
Desde que Lula chegou ao poder, o governo definiu como um dos pilares de sua política externa a criação de embaixadas de olho num objetivo ambicioso: um assento no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). A vaga ainda não veio, mas o preço pago pelo Ministério das Relações Exteriores pela ambição da cadeira permanente sobe a cada ano. De 2003 até hoje, o governo já criou 35 representações diplomáticas. A maioria (15) no continente africano. Só na última semana, foram mais cinco: Bangladesh e os caribenhos Antígua e Barbuda, São Cristóvão e Névis, Dominica e mais São Vicente e Granadinas. Agora, o total é de 203 representações. Levantamento feito para ISTOÉ pela ONG Contas Abertas revelou que, em 2008, só em salários, aluguel e custeio foram consumidos R$ 208 mil mensais, em média, para cada posto diplomático.
Dessa forma, no governo Lula, o Brasil passou a desembolsar R$ 87,5 milhões a mais por ano - valor que daria para incluir, pelo menos, 65 mil famílias no programa Bolsa Família.
Os especialistas criticam a política do Itamaraty de buscar parcerias que pouco teriam a acrescentar nas relações comerciais. Entre as 35 embaixadas criadas nos últimos seis anos, constam postos em países com pouca relevância na balança comercial, como Cotonou, (Benim), Iaundé (Camarões), Lomé (Togo) e Astana (Cazaquistão).
A iniciativa, argumentam os críticos, também fez com que o País perdesse espaço com os antigos parceiros do Mercosul, da União Europeia e até com os Estados Unidos. Para o ex-embaixador Rubens Barbosa, o Brasil fez um gesto para angariar a boa vontade das nações africanas interessado em conseguir o assento no Conselho de Segurança, mas desprezou o resultado no aumento do comércio: "É só observar o fracasso do apoio em Doha. Os africanos se posicionaram contra o Brasil."
Desde que Lula chegou ao poder, o governo definiu como um dos pilares de sua política externa a criação de embaixadas de olho num objetivo ambicioso: um assento no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). A vaga ainda não veio, mas o preço pago pelo Ministério das Relações Exteriores pela ambição da cadeira permanente sobe a cada ano. De 2003 até hoje, o governo já criou 35 representações diplomáticas. A maioria (15) no continente africano. Só na última semana, foram mais cinco: Bangladesh e os caribenhos Antígua e Barbuda, São Cristóvão e Névis, Dominica e mais São Vicente e Granadinas. Agora, o total é de 203 representações. Levantamento feito para ISTOÉ pela ONG Contas Abertas revelou que, em 2008, só em salários, aluguel e custeio foram consumidos R$ 208 mil mensais, em média, para cada posto diplomático.
Dessa forma, no governo Lula, o Brasil passou a desembolsar R$ 87,5 milhões a mais por ano - valor que daria para incluir, pelo menos, 65 mil famílias no programa Bolsa Família.
Os especialistas criticam a política do Itamaraty de buscar parcerias que pouco teriam a acrescentar nas relações comerciais. Entre as 35 embaixadas criadas nos últimos seis anos, constam postos em países com pouca relevância na balança comercial, como Cotonou, (Benim), Iaundé (Camarões), Lomé (Togo) e Astana (Cazaquistão).
A iniciativa, argumentam os críticos, também fez com que o País perdesse espaço com os antigos parceiros do Mercosul, da União Europeia e até com os Estados Unidos. Para o ex-embaixador Rubens Barbosa, o Brasil fez um gesto para angariar a boa vontade das nações africanas interessado em conseguir o assento no Conselho de Segurança, mas desprezou o resultado no aumento do comércio: "É só observar o fracasso do apoio em Doha. Os africanos se posicionaram contra o Brasil."
PARA O CONSELHO DE SEGURANÇA, SÃO NORMALMENTE ESCOLHIDAS AS GRANDES POTÊNCIAS, ONDE O BRASIL NÃO SE INTEGRA, E ENQUANTO O PRESIDENTE LULA BATER PALMAS PARA CHAVEZ E OUTROS, CAPAZES DE CRIAR A MAIOR INSTABILIDADE NA AMÉRICA LATINA, FOCOS CRIADORES DE CONFLITOS REGIONAIS, DIFICILMENTE O BRASIL, CONSEGUIRÁ O APOIO, QUER DAS GRANDES POTÊNCIAS, QUER DOS OUTROS PAÍSES QUE AS SEGUIRÃO NUMA VOTAÇÃO.
O GOVERNO E O PRESIDENTE, DEVEM LEMBRAR-SE QUE ESTES " FOLCLORES " PAGAM-SE CAROS, PRINCIPALMENTE, NA CENA INTERNACIONAL. PARA CONSUMO INTERNO, NO SEIO DOS COMPANHÉROS, AINDA PODE SER QUE PEGUE . . .
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