O NÍVEL, A QUE " ISTO " CHEGOU . . .
O DIA
Assembléia de
Alagoas fecha
por temer
violência de . . .
deputados
Alagoas - Por temer "atos de violência" de deputados estaduais afastados por corrupção, a Assembléia Legislativa de Alagoas fechou as portas nesta terça-feira e suspendeu as sessões. Até o dia 17 de março, os parlamentares não trabalham por determinação da mesa diretora. Três dos deputados afastados são acusados de assassinatos.
A decisão do Legislativo Estadual foi tomada depois que a presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Elisabeth Carvalho do Nascimento, ameaçou prender o presidente da Assembléia, deputado Fernando Toledo (PDSB), caso ele descumprisse ordem judicial que determina o afastamento de deputados dos cargos. Em 2007, a Polícia Federal descobriu um esquema de desvio de R$ 300 milhões de dinheiro público, supostamente comandado por deputados, vereadores, prefeitos, empresários e agiotas.
Em janeiro, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, havia determinado o retorno de dez parlamentares afastados, anulando uma das duas decisões do TJ-AL. No entanto, no entendimento da desembargadora, o afastamento dos parlamentares está mantido porque uma das decisões do TJ segue valendo. Os deputados afastados justificaram o retorno à Casa com base na medida do STF.
Há uma semana, o deputado Cícero Ferro (PMN) reassumiu a função, mesmo tendo sido afastado pela Justiça, acusado pela Polícia Federal de integrar o esquema. Ele também teria matado o vereador Fernando Aldo, em outubro de 2007.
O deputado Antônio Albuquerque (sem partido), acusado pela Polícia Federal de liderar a quadrilha da Assembléia, também apareceu no Legislativo estadual. "Seguirei o que disser a Justiça", alegou. "Os deputados temem atos de violência", afirmou o deputado Judson Cabral (PT). "Isso só mostra que quem manda na Assembléia de Alagoas são os deputados afastados dos cargos. Não se tem pulso para alterar isso", disse o deputado Rui Palmeira (PR).
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