DEPOIS, PREOCUPAM-SE MUITO COM... O CIGARRO ! . . .
ESTADO - SP
14-04-2009
75% dos hospitais
de SP falham em
evitar infecções
Levantamento em
158 unidades do
Estado mostra
que são raras as
que conseguem
cumprir todas
as normas
Fabiane Leite e
Alexandre Gonçalves
A maioria dos hospitais paulistas, públicos ou privados, descumpre normas para o controle de infecções hospitalares,segundo estudo inédito requisitado pelo Ministério Público Estadual ao Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp). As falhas foram detectadas dez anos depois de o Ministério da Saúde editar regulamentação que obriga as unidades a ter um programa de combate às infecções e uma equipe de profissionais dedicados à tarefa de evitar que fungos, bactérias e vírus prejudiquem os pacientes durante ou após a internação.
De acordo com o levantamento, realizado a partir de uma amostra de 158 hospitais , representativa das 741 unidades hospitalares do Estado, 75% descumpriam alguns dos itens considerados essenciais para evitar infecções. Mesmo entre aqueles que declaravam ter programas de controle das infecções, 92% descumpriam algum dos pontos importantes para o trabalho ser considerado completo.
O estudo é resultado de vistorias feitas pelo Cremesp entre outubro de 2007 e janeiro do ano passado. Segundo o conselho, não foram pesquisados níveis de infecção e os resultados não significam que o problema exista nesses hospitais.
Entre as irregularidades encontradas estão equipes incompletas de controle de infecções - elas devem ter no mínimo dois técnicos para cada 200 leitos - ou até a ausência de comissões , além de falta de lavatórios e métodos de trabalho inadequados nas centrais de esterilização de materiais, como falta de separação adequada de instrumentos sujos e limpos.
Além disso, foram detectados descontrole na administração de antibióticos e falta de água corrente e sabão em áreas em que a limpeza das mãos é muito necessária, como as UTIs.
"Hoje temos tecnologia avançada e, no entanto, há erros primários no controle das infecções", afirmou o procurador-geral de Justiça do Estado, Fernando Grella Vieira. "Os dados são absolutamente alarmantes. Foram encontrados hospitais sem comissão ou em que elas existem só no papel", afirmou o promotor Reynaldo Mapelli Júnior, idealizador do estudo e responsável pela área de Saúde Pública do Centro de Apoio Operacional das promotorias cíveis ....///...
NOTA : É ESTA HIPOCRISIA, A QUE ME REFERIA HÁ DIAS ATRÁS ! . . .
A SAÚDE PÚBLICA ESTÁ COMO ESTÁ, E PELAS LEIS QUE SÃO PROMULGADAS, POR EXEMPLO A RECENTE LEI ANTI - FUMO DE S. PAULO, PARECE TRATAR-SE O BRASIL DE UM PAÍS DE PRIMEIRO MUNDO, NO TOCANTE A UM DOS INALIENÁVEIS DIREITOS, PREVISTO CONSTITUCIONALMENTE : A SAÚDE !
O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE S. PAULO, DIZ QUE A SITUAÇÃO É ALARMANTE ! . . . ELES LÁ SABEM PORQUÊ ! . . .
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