DIREITO, MAS NÃO TANTO, SENHOR DOUTOR . . .
MINISTRO DO STF
É SUSPEITO DE
USAR ESQUEMA
PARA FACILITAR
VIAGENS
INTERNACIONAIS
DE PARENTES
Em meio às denúncias de má utilização das passagens aéreas pelos deputados e senadores, o ministro Carlos Alberto Menezes Direito, do STF (Supremo Tribunal Federal), é suspeito de usar prerrogativa concedida aos ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça) para facilitar o embarque e desembarque de familiares e de amigos em viagens internacionais --sem a necessidade de serem vistoriados pela Receita Federal.
Reportagem publicada pela revista "IstoÉ" desta semana afirma que 12 ofícios do STJ, emitidos entre fevereiro e dezembro de 2008, revelam que familiares e amigos do ministro tinham acesso a um esquema VIP nos embarques e desembarques internacionais no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.
A facilidade nas viagens internacionais é permitida pelo STJ para ministros em atividade, aposentados e respectivos cônjuges, mas o órgão não inclui autoridades de outros tribunais ou filhos, parentes e amigos dos ministros.
STF e o ministro Menezes Direito não quiseram se manifestar sobre as denúncias publicadas pela revista.
Pelo esquema, o STJ emitiria ofícios para que a Infraero e a Receita Federal facilitassem o embarque e desembarque dos familiares e amigos de Menezes Direito, assim como do ministro Luiz Fux, do STJ.
Segundo a reportagem, os amigos e parentes de Direito conseguiram viajar a Paris numa classe superior à determinada pela passagem e voltar de Miami sem passar pelos trâmites impostos pela Receita Federal aos cidadãos comuns --como submeter as malas a equipamentos de raio-X.
Segundo a revista, o STJ tem representações no Rio de Janeiro e São Paulo destinadas a facilitar o deslocamento dos ministros quando estão a serviço da corte. Direito foi ministro do STJ durante 11 anos, mas em agosto de 2007 foi indicado para o Supremo. A reportagem afirma que, apesar da mudança, Direito continuou a usar a estrutura do outro tribunal para facilitar o trânsito da mulher, dos filhos, da nora e de amigos no aeroporto internacional do Galeão, no Rio.
Um dos ofícios publicados pela revista mostra que o ex-chefe de representação  do STJ no Rio solicita "atendimento especial" para a promotora de Justiça  Luciana Direito, filha do ministro do STF, e também pede para que o pai ministro  possa ter acesso à área restrita do aeroporto. Além da Receita Federal, segundo  a reportagem, ofícios com conteúdo semelhantes foram encaminhados pelo STJ aos  representantes da Polícia Federal e da Infraero no aeroporto internacional do  Rio de Janeiro.
NOTA  : O  TÍTULO  NÃO  TEM  NADA  A  VER  COM  A NOTÍCIA ! . . .
NO ENTANTO, NÃO DEIXA DE SER CURIOSO, O PEDIDO DE FACILIDADES, QUE NORMALMENTE SÃO SOLICITADAS PARA AUTORIDADES, EM SERVIÇO, PARA SEREM AGORA APLICADAS A FAMILARES E AMIGOS, EM VIAGENS DE LAZER . . .
COMO  DIZIA  GEORGE  ORWELL  NA  SUA   OBRA,  O TRIUNFO  DOS  PORCOS   " OS  ANIMAIS,  SÃO  TODOS  IGUAIS.  MAS  HÁ  ALGUNS,  MAIS  IGUAIS  DO  QUE  OUTROS ... "
LAMENTA-SE  PROFUNDAMENTE,  QUE  NO  PAÍS  DA  " CARTEIRADA ",  SEJA  UM  MINISTRO  DO  SUPREMO  TRIBUNAL  FEDERAL  A  DAR  ESTE  EXEMPLO,  QUANDO  DEVERIA  SER  O  PRIMEIRO  A  COMBATÊ-LO . . .

 
 
 
 
 

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