segunda-feira, 20 de abril de 2009

. . . E NÃO LARGAM A TETA !
























ESTADO - SP

20-04-2009
Para se candidatar
em 2010, 17 dos

35 ministros

devem entregar

cargo

Saída anunciada

abre apetite do PT e

PMDB, mas Lula

avisa que maioria

será substituída

por secretário

executivo

Vera Rosa e

Tânia Monteiro

Embalados pelo espírito eleitoral do fim de governo, 17 dos 35 ministros devem deixar o cargo, em abril de 2010, para fazer campanha. A saída anunciada abre o apetite do PT e do PMDB, principais partidos da base aliada, mas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva procura conter a debandada e já avisou que a maioria dos ministros-candidatos será substituída pelos secretários executivos.

A lista inclui a chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), que também sairá do governo seis meses antes da eleição, como manda a lei, para concorrer à sucessão de Lula. Seguindo o caminho da ministra, muitos de seus colegas de Esplanada já se articulam nos bastidores para fechar alianças, aproveitando viagens de trabalho para visitar redutos eleitorais.

Sete ministros querem disputar uma cadeira na Câmara e outros cobiçam os governos de seus Estados. Há, ainda, quem prefira o Senado ou tenha a Casa - hoje enxovalhada por denúncias - como "plano B". Apenas Carlos Minc (Meio Ambiente) não abre mão de retornar à Assembleia do Rio. "Quero voltar às minhas origens e sou candidato a deputado estadual. A mosca azul não picou minha cabeça", ironizou.

A corrida, por enquanto, é mais de resistência do que de velocidade, e Lula já iniciou a operação "segura ministro" para convencer auxiliares a permanecer no posto. Motivo: se 17 titulares de pastas deixarem o cargo, quase metade da equipe terá de ser substituída a oito meses do fim do mandato. Não é só: o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli (PT), sonha em se lançar ao Senado e o também petista José Eduardo Dutra, que comanda a BR Distribuidora, será candidato à Câmara ou à presidência do PT.

Até agora, apenas três ministros indicam que podem mudar de planos, dependendo do cenário político: Fernando Haddad (Educação), José Pimentel (Previdência) e Altemir Gregolin (Pesca). De qualquer forma, antes mesmo dessa movimentação na temporada pré-eleitoral, o PT já estava de olho na cadeira de José Múcio Monteiro (Relações Institucionais), o cargo com a mais alta rotatividade da Esplanada. A gula aumentou em fevereiro, quando Tião Viana (PT-AC) perdeu o comando do Senado para José Sarney (PMDB-AP) e atribuiu a derrota a Múcio, o articulador político do governo.


NOTA : BEM À BRASILEIRA, PODE-SE DIZER QUE O " RODÍZIO " VAI COMEÇAR !

MUDAM DE LUGAR, TENTAM O SENADO, ETC;, MAS, SAIR DA ÁREA DO PODER, ISSO É QUE NÃO ! NUNCA ! . . .

NOS OUTROS PAÍSES, EM GERAL, ONDE NÃO HÁ A " PROFISSÃO DE POLÍTICO ", AS PESSOAS CUMPREM OS SEUS MANDTOS, COMO UMA MISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO, E DEPOIS DOS SEUS MANDATOS CUMPRIDOS, OU SE RECANDIDATAM, OU VOLTAM ÀS SUAS ANTERIORES OCUPAÇÕES PROFISSIONAIS . . .

NO BRASIL, COMO SÃO PROFISSIONAIS DA POLÍTICA, A MAIOR PARTE DELES, FILHO DE POLÍTICO, E JÁ COM FILHOS NA POLÍTICA, E COMO NÃO SABEM FAZER MAIS NADA, A POLÍTICA, É A UNICA SAÍDA. DEPOIS, BEM, DEPOIS, É O QUE SE SABE . . .

E A REFORMA POLÍTICA NO BRASIL, É PARA QUANDO ?

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