DEBAIXO DO COLCHÃO ? SÓ CONTARAM PARA ELES . . .
ESTADO - SP
26-07-2009
Secretário da
Receita é
investigado
pelo MPF
Procuradores
apuram como
Cartaxo se livrou
de processo do
próprio Fisco
David Friedlander
Nomeado depois da demissão de Lina Vieira do comando da Receita Federal, o secretário interino, Otacílio Cartaxo, também está na linha de tiro. Ele é investigado pelo Ministério Público Federal (MPF). Em 2006, Cartaxo caiu numa operação pente-fino realizada na própria Receita para localizar auditores com indícios de patrimônio incompatível com a renda. Houve uma auditoria e o processo foi arquivado. Este ano, o MPF reabriu o caso porque desconfia dos resultados da investigação da Corregedoria da Receita. O processo corre em segredo de Justiça.
Segundo homem na hierarquia do Fisco, Cartaxo foi nomeado para contornar a rebelião dos superintendentes regionais contra a saída de Lina. Auditores ligados ao movimento sindical tentam manter o interino por mais tempo, embora no Ministério da Fazenda comente-se abertamente que o ministro Guido Mantega deseja o atual presidente do INSS, Valdir Simão, no comando.
Cartaxo caiu na malha da Receita por dois motivos principais. Primeiro, pela presença de grandes somas de dinheiro em casa. Em suas declarações anuais de renda, o secretário afirmava guardar dinheiro vivo na residência pelo menos desde 2000. Eram sempre quantias na casa dos R$ 100 mil. Chegou a ter R$ 155 mil "no cofre" em 2002 e R$ 127 mil em 2003.
O outro ponto que despertou suspeitas foi o volume de doações de dinheiro entre Cartaxo e sua família. O secretário recebeu ou doou somas expressivas, superiores ao salário total no ano. Tanto o dinheiro "embaixo do colchão" quanto doações de altas somas são itens que normalmente chamam a atenção dos agentes do Fisco. São considerados indícios, mas sozinhos não provam nada.
A Corregedoria da Receita fez uma auditoria, entendeu que a contabilidade pessoal de Cartaxo estava em ordem e arquivou o processo. Os auditores do caso concluíram que "não foi verificada a presença de indícios de variação patrimonial a descoberto" nem de "gastos incompatíveis com os rendimentos do servidor".
Mas o Ministério Público Federal achou que o trabalho da corregedoria teria sido superficial. De acordo com essa visão, a auditoria teria se limitado a fazer um encontro de contas, quando os dados fiscais de Cartaxo deveriam ter sido confrontados com informações de cartório e bancárias, entre outras.
Responsável pela investigação, a procuradora da República Eliana Pires alegou que o caso corre em segredo de Justiça e não quis comentá-lo. O corregedor-geral da Receita, Antônio d?Ávila, também não quis falar. "Não é do meu tempo. Mesmo que fosse, esse tipo de processo é sigiloso", afirmou.
Cartaxo caiu na malha da corregedoria com mais cinquenta e poucos colegas , numa operação para identificar auditores em cargos de chefia com sinais exteriores de riqueza. Na ocasião, ele estava lotado num dos Conselhos de Contribuintes, instâncias da Receita que dão a última palavra nos recursos contra as autuações do Fisco. Como resultado da operação, 11 auditores tiveram os processos arquivados e os outros foram autuados por sonegação.
A intenção do Ministério Público, no entanto, é refazer esse trabalho. Conferir se os auditores que sonegaram foram mesmo autuados e se os processos arquivados não deveriam ter seguido adiante. ...///...
NOTA : A LINA, FOI DEMITIDA PORQUE SE ATRVEU A INVESTIGAR A PETROBRAS, EMPRESA, QUE TEM QUE SER RESGUARDADA . . .
O SEU SUBSTITUTO, INDICADO POLITICAMENTE POR MANTEGA, É SUSPEITO DE GUARDAR DINHEIRO " DEBAIXO DO COLCHÃO ", E DE FAZER DOAÇÕES A FAMILIARES!..
O HOMEM, APENAS É MUITO POUPADO, CONSEGUE JUNTAR DINHEIRO, ( EM CASA... DEBAIXO DO COLCHÃO... ) E SÓ DEMONSTRA TER BOM CORAÇÃO COM AS DOAÇÕES QUE FAZ ! . . . O QUE É QUE TEM ? . . .
AH . . . E DEVE TER A CONFIANÇA DO PT, CLARO ! . . .
E ESSE OUTRO QUE MANTEGA QUER ? PORQUE SERÁ ? . . .
Segundo homem na hierarquia do Fisco, Cartaxo foi nomeado para contornar a rebelião dos superintendentes regionais contra a saída de Lina. Auditores ligados ao movimento sindical tentam manter o interino por mais tempo, embora no Ministério da Fazenda comente-se abertamente que o ministro Guido Mantega deseja o atual presidente do INSS, Valdir Simão, no comando.
Cartaxo caiu na malha da Receita por dois motivos principais. Primeiro, pela presença de grandes somas de dinheiro em casa. Em suas declarações anuais de renda, o secretário afirmava guardar dinheiro vivo na residência pelo menos desde 2000. Eram sempre quantias na casa dos R$ 100 mil. Chegou a ter R$ 155 mil "no cofre" em 2002 e R$ 127 mil em 2003.
O outro ponto que despertou suspeitas foi o volume de doações de dinheiro entre Cartaxo e sua família. O secretário recebeu ou doou somas expressivas, superiores ao salário total no ano. Tanto o dinheiro "embaixo do colchão" quanto doações de altas somas são itens que normalmente chamam a atenção dos agentes do Fisco. São considerados indícios, mas sozinhos não provam nada.
A Corregedoria da Receita fez uma auditoria, entendeu que a contabilidade pessoal de Cartaxo estava em ordem e arquivou o processo. Os auditores do caso concluíram que "não foi verificada a presença de indícios de variação patrimonial a descoberto" nem de "gastos incompatíveis com os rendimentos do servidor".
Mas o Ministério Público Federal achou que o trabalho da corregedoria teria sido superficial. De acordo com essa visão, a auditoria teria se limitado a fazer um encontro de contas, quando os dados fiscais de Cartaxo deveriam ter sido confrontados com informações de cartório e bancárias, entre outras.
Responsável pela investigação, a procuradora da República Eliana Pires alegou que o caso corre em segredo de Justiça e não quis comentá-lo. O corregedor-geral da Receita, Antônio d?Ávila, também não quis falar. "Não é do meu tempo. Mesmo que fosse, esse tipo de processo é sigiloso", afirmou.
Cartaxo caiu na malha da corregedoria com mais cinquenta e poucos colegas , numa operação para identificar auditores em cargos de chefia com sinais exteriores de riqueza. Na ocasião, ele estava lotado num dos Conselhos de Contribuintes, instâncias da Receita que dão a última palavra nos recursos contra as autuações do Fisco. Como resultado da operação, 11 auditores tiveram os processos arquivados e os outros foram autuados por sonegação.
A intenção do Ministério Público, no entanto, é refazer esse trabalho. Conferir se os auditores que sonegaram foram mesmo autuados e se os processos arquivados não deveriam ter seguido adiante. ...///...
NOTA : A LINA, FOI DEMITIDA PORQUE SE ATRVEU A INVESTIGAR A PETROBRAS, EMPRESA, QUE TEM QUE SER RESGUARDADA . . .
O SEU SUBSTITUTO, INDICADO POLITICAMENTE POR MANTEGA, É SUSPEITO DE GUARDAR DINHEIRO " DEBAIXO DO COLCHÃO ", E DE FAZER DOAÇÕES A FAMILIARES!..
O HOMEM, APENAS É MUITO POUPADO, CONSEGUE JUNTAR DINHEIRO, ( EM CASA... DEBAIXO DO COLCHÃO... ) E SÓ DEMONSTRA TER BOM CORAÇÃO COM AS DOAÇÕES QUE FAZ ! . . . O QUE É QUE TEM ? . . .
AH . . . E DEVE TER A CONFIANÇA DO PT, CLARO ! . . .
E ESSE OUTRO QUE MANTEGA QUER ? PORQUE SERÁ ? . . .
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