DIGA LÁ OUTRA VEZ ! . . .
ESTADO - SP
18-07-2009
Sarney se diz
vítima de
campanha
e acusa mídia de
''personalizar
crise''.
Em discurso,
ele atribui a
ofensiva ao
Estado, que
estaria obrigando
restante
da imprensa
a repercuti-la
Rosa Costa
Vítima de uma campanha da imprensa, que "personalizou a crise" institucional do Senado, e comandante de um processo de reformas administrativas que já somam 40 medidas. Essa foi a síntese da "prestação de contas" divulgada ontem pelo presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP), em um discurso (leia a íntegra na página A8) de encerramento do semestre legislativo. No plenário, exatos seis senadores - Geraldo Mesquita (PMDB-AC), Álvaro Dias (PSDB-PR), Mão Santa (PMDB-PI), Roberto Cavalcanti (PRB-PB), Cristovam Buarque (PDT-DF) e João Pedro (PT-AM).
Citando o filósofo Lúcio Sêneca (4 a.C-65 d.C), Sarney encerrou o discurso dizendo que "as grandes injustiças só podem ser combatidas com o silêncio, a paciência e o tempo".
Depois de definir o semestre como de "intenso trabalho legislativo", de "correções administrativas e de avanços nos objetivos de racionalização e modernização", Sarney mirou o Estado. "O jornal O Estado de S. Paulo iniciou uma campanha pessoal contra mim, obrigando os outros jornais e televisão a repercuti-la", acusou. "Esqueceram o Senado para invadir a minha vida privada e da minha família."
Enfatizando que a constatação não carregava "nenhum sentimento menor", o senador disse que viu "as disputas políticas" transformarem "a reforma administrativa numa pretensa crise de desmoralização do Senado, inviabilizando a discussão dos grandes temas".
Apesar da crise institucional, citou uma longa lista de 40 medidas que contribuem para "o saneamento dos graves problemas de natureza ética e legal". Na avaliação de Sarney, tudo foi revelado quando ele começou "a examinar as condições prevalecentes de funcionamento (do Senado)". Dos 40 tópicos citados, 32 deles são decorrentes de denúncias da imprensa e dos servidores, da Operação Mão de Obra, da Polícia Federal, deflagrada em 26 de junho de 2006, e até da repercussão geral provocada pelos escândalos da Câmara, as farras das passagens e das verbas indenizatórias.
Exemplos das providências tomadas a reboque da Polícia Federal, da mídia, das denúncias dos próprios funcionários, das disputas políticas e do ricochete da Câmara são as medidas para controlar o pagamento de horas extras, o controle dos gastos com telefones celulares, a revisão dos contratos de serviços com empresas terceirizadas, as novas normas de uso de verbas indenizatórias. Nesse rol, incluem-se ainda o corte na criação de comissões fictícias só para embolsar adicionais de salário, a extinção de algumas das 181 diretorias, o enterro dos 663 atos secretos, o controle do nepotismo, as sindicâncias do Tribunal de Contas da União e os inquéritos abertos no Ministério Público e na Polícia Federal.
Sarney lamentou ter perdido o apoio do DEM e do PSDB. Disse que assumiu o terceiro mandato à frente da Casa por convocação de "quase todos os partidos". "Eu nunca fui candidato a presidente do Senado por minha vontade, sempre por convocação." Em nenhum momento falou do nepotismo envolvendo sua família e todo o clã político aliado, de Epitácio Cafeteira (PTB-MA) a Edison Lobão (PMDB-MA), hoje no Ministério de Minas e Energia. Omitiu igualmente a farra dos atos secretos, que proliferaram em suas duas gestões anteriores (1995-1997 e 2003-2005) - essas duas gestões são também responsáveis por 70% dos 2.800 comissionados da Casa.
NOTA : COITADO DO SENADOR ! . . .
SERIA BOM QUE TODOS OS " CORONÉIS ", " CAPITÃES DO MATO ", " GRILHEIROS ", " LOBISTAS " E OUTROS DEPREDADORES DO DINHEIRO PÚBLICO E DE OUTROS BENS QUE AO POVO BRASILEIRO PERTENCEM, SE APERCEBESSEM, QUE ESTES TEMPOS SÃO DE MUDANÇA ! . . .
PARA ESTA GENTE, A LIBERDADE DE IMPRENSA, O APARECIMENTO DE JOVENS JORNALISTAS QUE NÃO " FAZEM FRETES ", A RAPIDEZ DE DIVULGAÇÃO DAS NOTICIAS COM O APARECIMENTO DA INTERNET, E OUTRAS TECNOLOGIAS QUE A INFORMAÇÃO APROVEITA, SÃO UM AUTÊNTICO APOCALIPSE, PARA UMA CERTA FORMA DE FAZER POLÍTICA, QUE ERA, E AINDA É EM ALGUNS ESTADOS, A ÚNICA FORMA CONHECIDA DE EXERCER O PODER NESTE PAÍS, E QUE TANTA RIQUEZA TROUXE À MAIORIA DOS SEUS PROTAGONSTAS.
HOJE EM DIA, HÁ UMA MÁXIMA QUE ESTA GENTE TEM QUE APRENDER, PARA CONVIVER COM COMUNICAÇÃO SOCIAL :
" SE NÃO QUER QUE SE SAIBA, NÃO FAÇA "
MAS A CARNE É FRACA, A TENTAÇÃO É GRANDE, E A AMBIÇÃO, ESSA, É DESMEDIDA ! . . . E O RESULTADO É ESTE !
ESTA CLASSE NÃO É VÍTIMA DA COMUNICAÇÃO SOCIAL !
ESTA CLASSE, É SIM, BENEFICIÁRIA DE UMA IMPUNIDADE APENAS EXISTENTE NO BRASIL, QUE TODA A CLASSE POLÍTICA - SEM EXCEPÇÃO - A QUE PERTENCEM, CORPORATIVAMENTE TEIMA EM MANTER, PARA QUE OS SEUS PRIVILÉGIOS CONTINUEM INCÓLUMES !
NÃO É POR ACASO QUE AQUI MANIFESTO AMIÚDE A MINHA INDIGNAÇÃO, E CONTINUAREI A FAZÊ-LO, POR NADA MUDAR NESTE ASPECTO, MESMO COM O PRIMEIRO PRESIDENTE DA REPUBLICA DE ESQUERDA (?) QUE ESTE PAÍS TEM . . .
PARA LULA, PARA O PT, E PARA A CLASSE POLÍTICA NA SUA MAIORIA, SERIA DA MAIOR UTILIDADE UMA IMPRENSA ONDE HOUVESSE APENAS UM ORGÃO OFICIAL COMO O PRAVDA RUSSO, OU O GRANMA CUBANO, E SE TOMASSEM MEDIDAS COMO RECENTEMENTE NO IRÃO, ONDE A INTERNET E OS TELEFONES PÁRAM DE FUNCIONAR QUANDO NÃO INTERESSA AO GOVERNO QUE CERTAS COISAS SEJAM DIVULGADAS !
SÓ ASSIM, SARNEY, DEIXARIA DE SER " PERSEGUIDO " . . .
Citando o filósofo Lúcio Sêneca (4 a.C-65 d.C), Sarney encerrou o discurso dizendo que "as grandes injustiças só podem ser combatidas com o silêncio, a paciência e o tempo".
Depois de definir o semestre como de "intenso trabalho legislativo", de "correções administrativas e de avanços nos objetivos de racionalização e modernização", Sarney mirou o Estado. "O jornal O Estado de S. Paulo iniciou uma campanha pessoal contra mim, obrigando os outros jornais e televisão a repercuti-la", acusou. "Esqueceram o Senado para invadir a minha vida privada e da minha família."
Enfatizando que a constatação não carregava "nenhum sentimento menor", o senador disse que viu "as disputas políticas" transformarem "a reforma administrativa numa pretensa crise de desmoralização do Senado, inviabilizando a discussão dos grandes temas".
Apesar da crise institucional, citou uma longa lista de 40 medidas que contribuem para "o saneamento dos graves problemas de natureza ética e legal". Na avaliação de Sarney, tudo foi revelado quando ele começou "a examinar as condições prevalecentes de funcionamento (do Senado)". Dos 40 tópicos citados, 32 deles são decorrentes de denúncias da imprensa e dos servidores, da Operação Mão de Obra, da Polícia Federal, deflagrada em 26 de junho de 2006, e até da repercussão geral provocada pelos escândalos da Câmara, as farras das passagens e das verbas indenizatórias.
Exemplos das providências tomadas a reboque da Polícia Federal, da mídia, das denúncias dos próprios funcionários, das disputas políticas e do ricochete da Câmara são as medidas para controlar o pagamento de horas extras, o controle dos gastos com telefones celulares, a revisão dos contratos de serviços com empresas terceirizadas, as novas normas de uso de verbas indenizatórias. Nesse rol, incluem-se ainda o corte na criação de comissões fictícias só para embolsar adicionais de salário, a extinção de algumas das 181 diretorias, o enterro dos 663 atos secretos, o controle do nepotismo, as sindicâncias do Tribunal de Contas da União e os inquéritos abertos no Ministério Público e na Polícia Federal.
Sarney lamentou ter perdido o apoio do DEM e do PSDB. Disse que assumiu o terceiro mandato à frente da Casa por convocação de "quase todos os partidos". "Eu nunca fui candidato a presidente do Senado por minha vontade, sempre por convocação." Em nenhum momento falou do nepotismo envolvendo sua família e todo o clã político aliado, de Epitácio Cafeteira (PTB-MA) a Edison Lobão (PMDB-MA), hoje no Ministério de Minas e Energia. Omitiu igualmente a farra dos atos secretos, que proliferaram em suas duas gestões anteriores (1995-1997 e 2003-2005) - essas duas gestões são também responsáveis por 70% dos 2.800 comissionados da Casa.
NOTA : COITADO DO SENADOR ! . . .
SERIA BOM QUE TODOS OS " CORONÉIS ", " CAPITÃES DO MATO ", " GRILHEIROS ", " LOBISTAS " E OUTROS DEPREDADORES DO DINHEIRO PÚBLICO E DE OUTROS BENS QUE AO POVO BRASILEIRO PERTENCEM, SE APERCEBESSEM, QUE ESTES TEMPOS SÃO DE MUDANÇA ! . . .
PARA ESTA GENTE, A LIBERDADE DE IMPRENSA, O APARECIMENTO DE JOVENS JORNALISTAS QUE NÃO " FAZEM FRETES ", A RAPIDEZ DE DIVULGAÇÃO DAS NOTICIAS COM O APARECIMENTO DA INTERNET, E OUTRAS TECNOLOGIAS QUE A INFORMAÇÃO APROVEITA, SÃO UM AUTÊNTICO APOCALIPSE, PARA UMA CERTA FORMA DE FAZER POLÍTICA, QUE ERA, E AINDA É EM ALGUNS ESTADOS, A ÚNICA FORMA CONHECIDA DE EXERCER O PODER NESTE PAÍS, E QUE TANTA RIQUEZA TROUXE À MAIORIA DOS SEUS PROTAGONSTAS.
HOJE EM DIA, HÁ UMA MÁXIMA QUE ESTA GENTE TEM QUE APRENDER, PARA CONVIVER COM COMUNICAÇÃO SOCIAL :
" SE NÃO QUER QUE SE SAIBA, NÃO FAÇA "
MAS A CARNE É FRACA, A TENTAÇÃO É GRANDE, E A AMBIÇÃO, ESSA, É DESMEDIDA ! . . . E O RESULTADO É ESTE !
ESTA CLASSE NÃO É VÍTIMA DA COMUNICAÇÃO SOCIAL !
ESTA CLASSE, É SIM, BENEFICIÁRIA DE UMA IMPUNIDADE APENAS EXISTENTE NO BRASIL, QUE TODA A CLASSE POLÍTICA - SEM EXCEPÇÃO - A QUE PERTENCEM, CORPORATIVAMENTE TEIMA EM MANTER, PARA QUE OS SEUS PRIVILÉGIOS CONTINUEM INCÓLUMES !
NÃO É POR ACASO QUE AQUI MANIFESTO AMIÚDE A MINHA INDIGNAÇÃO, E CONTINUAREI A FAZÊ-LO, POR NADA MUDAR NESTE ASPECTO, MESMO COM O PRIMEIRO PRESIDENTE DA REPUBLICA DE ESQUERDA (?) QUE ESTE PAÍS TEM . . .
PARA LULA, PARA O PT, E PARA A CLASSE POLÍTICA NA SUA MAIORIA, SERIA DA MAIOR UTILIDADE UMA IMPRENSA ONDE HOUVESSE APENAS UM ORGÃO OFICIAL COMO O PRAVDA RUSSO, OU O GRANMA CUBANO, E SE TOMASSEM MEDIDAS COMO RECENTEMENTE NO IRÃO, ONDE A INTERNET E OS TELEFONES PÁRAM DE FUNCIONAR QUANDO NÃO INTERESSA AO GOVERNO QUE CERTAS COISAS SEJAM DIVULGADAS !
SÓ ASSIM, SARNEY, DEIXARIA DE SER " PERSEGUIDO " . . .
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