OS ARGUMENTOS DOS " DIPLOMATAS " DO IRÃO . . .
FOLHA - SP
20/07/2009
"Brasil não é
influenciado
por país racista
como Israel",
diz embaixador
do Irã
MÁRCIO FALCÃO
A um dia da chegada ao Brasil do chanceler de Israel, Avigdor Lieberman, o embaixador do Irã, Mohsen Shaterzadeh, reagiu à notícia de que o governo iraniano deve ser o principal assunto do encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com representantes do governo israelense.
Shaterzadeh afirmou que o chanceler israelense não tem legitimidade para falar do Irã e afirmou que a diplomacia Brasil "não será influenciada por um país pequeno". O embaixador minimizou o fato de Avigdor se encontrar primeiro com o presidente Lula do que o presidente reeleito iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.
"Em primeiro lugar, o Brasil como um país grande que é, com forte diplomacia, não fica influenciado por ideias de um país pequeno, racista, quem nem reconhecido é. Acredito que o Brasil não precisa de recomendação para atuar e tomar suas decisões", disse.
O embaixador criticou a declaração de Avigdor de que fará uma "alerta" ao Brasil dos riscos do Irã exportar terrorismo para América Latina.
"Israel é um regime intolerante que sofre duas crises: de legitimidade e de aceitabilidade. Entre os países amigos esta crise está em questão. Vejo que essas palavras são uma forma de chamar atenção para tentar criar aceitabilidade. Mas esses argumentos não são legítimos. Israel não tem legitimidade para falar de um grande país como o Irã", disse.
Segundo o embaixador, "o mundo inteiro conhece o governo israelense, fascista, racista que não pode impor sua ideias a um país grande e com a história que tem o Brasil".
Em um discurso comum ao governo iraniano, o embaixador criticou o governo de Israel por seu "histórico de massacre de povos inocentes e injustiçados não pode sair falando de direitos e questões de paz no mundo."
Para o embaixador, a presença do governo de Israel não traz ameaças as relações comerciais de Brasil e Irã.
Segundo o embaixador, os números do primeiro semestre mostram que as transações bilaterais registram aumento significativo. Shaterzadeh lançou mão de dados que apontam que as negociações entre Brasil e Irã nos últimos seis meses cresceram 38% em relação ao mesmo período de 2008, enquanto com os demais países da região caiu 27%.
De acordo com Shaterzadeh, os israelenses representam 17% do total de transações realizadas entre o Brasil e os países da região. "Não faz sentido comparar Irã e Israel. O PIB (Produto Interno Bruto) do Irã é sete vezes maior que o PIB de Israel. A população do Irã também é 11 vezes maior que a de Israel. Temos a 17ª economia mundial. Somos um país forte", disse.
A partir desta terça-feira, o ministro israelense das Relações Exteriores deverá se encontrar em São Paulo com o prefeito Gilberto Kassab com o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o chanceler Celso Amorim.
NOTA : QUANDO A ARGUMENTAÇÃO DE UM " DIPLOMATA " É ESTA, ESTAMOS ESCLARECIDOS QUANTO AO PAÍS, E SOBRETUDO, QUANTO AOS DIRIGENTES QUE O NOMEIAM !
O QUE GOSTARÍAMOS DE OUVIR DESTE " DIPLOMATA ", ERA DE QUE O IRÃO, É O PAÍS DO MÉDIO ORIENTE COM MAIOR DEMOCRATICIDADE NO SEU FUNCIONAMENTO. . .
O QUE GOSTARÍAMOS DE OUVIR DESTE " DIPLOMATA ", É QUE O IRÃO É UM ESTADO SEM QUAISQUER INFLUÊNCIAS RELIGIOSAS, UM ESTADO LAICO, MODERNO, LIVRE E DEMOCRÁTICO . . .
O QUE PREFERÍAMOS OUVIR DESTE " DIPLOMATA ", É QUE AS ELEIÇÕES NO SEU PAÍS SÃO LIVRES E JUSTAS, E QUE NÃO HA QUALQUER POSSIBILIDADE DE HAVER MILHÕES DE VOTOS QUE NINGUÉM SABE QUEM OS UTILIZOU . . .
O QUE GOSTARÍAMOS DE TER TOMADO CONHECIMENTO, É QUE NO IRÃO, NÃO É UM GRUPO DE " CHEFES RELIGIOSOS " QUE APESAR DE CONSTATAREM QUE HOUVE MILHÕES DE VOTOS FRAUDADOS, DECIDEM ( PORQUÊ ELES ?...) MANTER O RESULTADO DE UM ACTO ELEITORAL BURLESCO . . .
O QUE GOSTARÍAMOS DE NÃO TER SABIDO, É QUE NO IRÃO SE CORTAM AS TELECOMUNICAÇÕES COM O EXTERIOR, PARA QUE SE NÃO DIVULGUE AO MUNDO A REPRESSÃO SOBRE A POPUAÇÃO REVOLTADA COM TANTA FRAUDE ELEITORAL...
O LULA QUE OS ATURE ! . . . ELE MERECE ! . . .
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