É MELHOR COMEÇAR A PENSAR NISTO, ANTES QUE A MODA PEGUE . . .
LISBOA
02-11-2009
O QUE NOS IMPEDE
DE TRAFULHAR ?
FERREIRA FERNANDES
Na semana passada, em Viena, jogavam o Metz, clube francês, e o Hypo NÖ, austríaco, em andebol feminino. O resultado estava 27-27, o que convinha às austríacas. Faltavam segundos para o final, a guarda-redes francesa lança a bola à sua colega Ognjenovic, que corre isolada - o golo era inevitável… Mas o treinador austríaco Gunnar Prokop, velho sabido, entra em campo e faz a adversária chocar-se contra ele. O árbitro expulsa-o, ele sorri e com razão para isso: a defesa austríaca recompõe- -se, os segundos esgotam-se e o empate é o resultado final. A esta luz, falemos, agora, de um desporto que fascine multidões e equipas que movam milhões: uma final da Liga dos Campeões de futebol. No banco, a dois passos do relvado, podem sentar-se, além dos sete jogadores substitutos, mais cinco acompanhantes, entre treinadores, dirigentes e médicos - dá 12 pessoas. Essa dúzia nem precisa de ser violenta como o austríaco Prokop, basta-lhe entrar em campo, um de cada vez, sempre que a jogada adversária for perigosa. Com um intruso em campo, o árbitro tem de parar o jogo e expulsá-lo - entretanto, o perigo foi-se... Pode ser feito doze vezes. Dou esta ideia de barato. Ela só tem um contra: o fair play. Há sempre pequeninas coisas que dão nexo ao nosso mundo. Ou não.
NOTA : OU SE PENSA A SÉRIO EM EVITAR QUE CASOS COMO ESTE DE FALSEAR UM RESULATDO DESPORTIVO POSSAM VIR A OCORRER, COM PESADAS SANÇÕES, OU DENTRO DE POUCO TEMPO TEREMOS ALGUNS " CASOS " DESTES NO FUTEBOL E NOUTRAS MODALIDADES.
PODE-SE ATÉ APROVEITAR, NO TOCANTE AO FUTEBOL, PARA ALTERAR ALGUMAS LEIS, QUE SE COMPROVAM ESTAR COMPLETAMENTE OBSOLETAS. . .
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