O LULA " EMPURRA " A VENEZUELA
BBC
12-12-2009
América Latina
Política externa do Brasil
Para jornal, latinos são
Uma reportagem do jornal americano The Wall Street Journal afirma nesta quarta-feira que a política externa do Brasil "está decepcionando" o governo do presidente americano, Barack Obama.
Em uma reportagem que examina o que chama de "resistência às suas políticas (dos EUA) para a região", o diário financeiro diz que a crescente influência brasileira e de outros países na América Latina é um "desafio" para Washington.
"Ao mesmo tempo em que permanece o principal ator na América Latina, o poder dos Estados Unidos é contido por vários fatores, incluindo a ascensão do Brasil como uma potência regional, a influência de uma facção de nações antiamericanas lideradas pela Venezuela e a demonstração de força da China, que enxerga os recursos latino-americanos como chave para o seu próprio crescimento".
Entre os episódios que, segundo o artigo, puseram o governo Obama em desafino com a região estão Cuba, o uso de bases militares na Colômbia e a crise política em Honduras.
Nesta última, diz o WSJ, os países latino-americanos "se ressentiram" de seus laços históricos com os EUA e demandaram inicialmente uma definição de Washington sobre a deposição do então presidente Manuel Zelaya em Honduras.
Quando definiu sua posição, entretanto, os EUA se distanciaram de grande parte da América Latina, incluindo o Brasil.
"A divisão é um dedo na ferida das relações com a região", sustenta o WSJ. "Washington ficou especialmente aborrecido com a visita do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil como parte de um giro no qual também visitou a Venezuela e a Bolívia, e recebeu apoio para seu polêmico programa nuclear."
Para o jornal, "a ascensão do Brasil como potência hemisférica está se tornando um desafio e – em termos de política externa – uma decepção para o presidente Barack Obama, que, como George W. Bush, desenvolveu um relacionamento próximo com o carismático presidente Luiz Inácio Lula da Silva".
A reportagem avalia que "a América Latina está profundamente dividida entre nações pró-EUA, como México, Colômbia e Peru, e um bloco de países populistas que inclui Venezuela, Bolívia, Equador e Nicarágua. Chávez às vezes também encontra aliados na Argentina e no Brasil".
Na avaliação do The Wall Street Journal, outra razão para o menor peso dos EUA na região é a presença cada vez maior da China, que "está financiando a estatal brasileira de petróleo (Petrobras) em US$ 10 bilhões".
NOTA : NINGUÉM DEVE TER AVISADO OBAMA DO TIPO DE " CARA " QUE O " CARA " ERA, E AGORA, ADMIRA-SE . . .
O PIOR DE TUDO, É QUE NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS QUE LULA MANTÉM COM PAÍSES TIDOS COMO " ANTI - AMERICANOS ", O BRASIL, NÃO GANHA NADA !
DIZ-SE EM BRASÍLIA QUE O GOVERNO ESTÁ PREOCUPADO COM A POSSIBILIDADE DA NÃO ENTRADA DA VENEZUELA NO MERCOSUL, POR FALTA DE APOIO DO SENADO BRASILEIRO.
ISSO NÃO DEVE ACONTECER, ATÉ PORQUE LULA JÁ DEVE TER DESLOCADO PARA ALI ALGUMAS PROMESSAS, NO SENTIDO DE CONSEGUIR QUE OS SENADORES MAIS RENITENTES, VOLTEM ATRÁS COM A SUA PRETENSÃO DE VOTAREM CONTRA.
MESMO SENDO UM PAÍS QUE NÃO CUMPRE COM AS MÍNIMAS REGRAS DA DEMOCRACIA A QUE O MERCOSUL OBRIGA OS SEUS MEMBROS, A VENEZUELA, PELA MÃO DE LULA, VAI CONSEGUIR ENTRAR . . .
ESTE É O " CARA " ! . . .
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