A SAÚDE, O " SOCIALISMO ", E A PANDEMIA CUBANA DE CONTROLE DOS CIDADÃOS
LISBOA
12-01-2010
Polémica: Ministério da Saúde
Polémica: Ministério da Saúde
garante que paga o salário da tabela
Cubanos só recebem 500 euros
Cubanos só recebem 500 euros
Cada médico cubano contratado pelo
Estado português recebe apenas
500 euros por mês dos cerca de 2500 euros
de salário pago pelo Ministério da Saúde
através do governo de Cuba.
Quinze euros vão para as famílias e o restante,
cerca de 2000 euros, vão directos para os cofres
do Estado cubano, ou seja, 80 por cento do salário
vai para o regime de Havana.
Cabe às autarquias muitos dos encargos
com estes médicos, como rendas de casa,
transportes e facturas de água e de luz.
O Governo português está satisfeito com o negócio, porque resolveu o problema da falta de médicos, e Cuba recebe divisas. A situação choca os clínicos portugueses, mas os visados não se queixam e remetem-se ao silêncio.
Inicialmente os médicos cubanos recebiam 300 euros, o equivalente ao que recebem no seu país, mas o custo de vida em Portugal obrigou Cuba a pagar-lhes 500 euros mensais.
Para muitos médicos portugueses, as condições dos cubanos são desumanas. Carlos Santos, dirigente do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), declarou ao CM que o assunto já motivou a reclamações às Autoridades Regionais de Saúde do Alentejo e Algarve, regiões que acolhem a maioria dos 44 médicos cubanos, em Portugal desde Agosto de 2009.
A maioria destes médicos não quer falar à imprensa por "não estar autorizada", segundo confidenciou ao CM um dos clínicos.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, nega ao CM que haja discriminação. "O Estado português paga em iguais condições aos médicos cubanos como a qualquer outro médico de família estrangeiro ou português a fazer 40 horas semanais. E paga horas extra se forem feitas." Quanto ao magro rendimento, Pizarro sublinha que "o Governo português não tem nada a ver com a forma como o pagamento da remuneração é feita por Cuba aos médicos."
Aqueles médicos têm habitação e transporte garantidos pelos municípios das regiões onde estão colocados. A Câmara de Alpiarça, por exemplo, suporta uma despesa de 350 euros pela renda da casa onde habitam os dois médicos cubanos que ali prestam serviço. E paga ainda as facturas da água, electricidade, gás, televisão e internet.
A braços com sete mil utentes sem médico de família, a autarquia viu-se obrigada a aceitar os encargos para não correr o risco de os profissionais cubanos serem colocados em outros concelhos.
NOTA : PALAVRAS PARA QUÊ ? O SOCIALISMO CUBANO NO SEU MELHOR, MESMO, EM PLENO SÉCULO XXI !
SÓ NÃO SE ENTENDE, PORQUE É QUE A REMUNERAÇÃO DOS MÉDICOS É FEITA AO PAÍS DO CONTRATADO, E NÃO AO PROFISSIONAL.
COMO SEMPRE, OS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS, NÃO PRESTAM DECLARAÇÕES . . . A GENTE PERCEBE ! . . .
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