segunda-feira, 11 de outubro de 2010

RIO DE JANEIRO, SAMBA, PMS E... ARRASTÕES . . .

G1 - GLOBO

10/10/2010

Policiais compositores unem lazer e profissão e fazem o Samba da UPP

Os PMs Luiz Cruz e Luiz César são Pião e Di Bamba no mundo do samba.

Carreira musical dos dois inclui músicas de escolas de samba do Rio.



Di Bamba e Luiz Pião seria só mais uma dupla de sambistas se, quando não estivessem no samba, tivessem um trabalho ‘normal’. Com mais de 25 anos de Polícia Militar, o sargento Luiz Cruz e Luiz César Santana conciliam as quadras de escolas de samba Rio de Janeiro afora com o dia a dia no 19º Batalhão, em Copacabana, na Zona Sul.

Com sambas do Salgueiro e Caprichosos de Pilares no currículo, os compositores agora juntaram a fome com a vontade de comer e escreveram o Samba da UPP, sobre a relação da polícia com a comunidade nas Unidades de Polícia Pacificadora da cidade.

Policiais disputam samba de escolas do carnaval 2011
“Eu tenho 26 anos de polícia, mas comecei no samba, aos 9, vendendo cuscuz na porta da quadra, lá em Rocha Miranda”, conta Luiz Cardoso Cruz, de 48 anos, o Luis Pião, que já assinou sambas-enredo das escolas de samba Vila Santa Teresa, Villa Rica (2004 e 2006), Caprichosos de Pilares (2001) e Salgueiro (2007 e 2008), onde, no próximo dia 11 disputa mais uma final, desta vez para o carnaval 2011. “A polícia nos dá o sustento, mas o samba dá um 13º bom”, brinca ele.

Parceiro de profissão, Luiz César, o Di Bamba, de 44 anos, virou também parceiro de samba. É ele quem dá a voz às letras. “Já não queria muito mais me envolver com o samba, mas aí sempre vinha o Cruz e me convencia a cantar”, admite ele, que, este ano, disputa dia 20, a final do samba da Renascer de Jacarepaguá.

Polícia x samba
A conciliação de horários e paixões foi mais fácil do que se imagina. Os dois têm hoje funções em que cumprem expediente com horário para entrada e saída no batalhão, o que lhes permite cair no samba à noite. Mas nem sempre foi assim. “Antigamente havia um preconceito do samba com a polícia e da polícia com o samba. Já teve ano em que eu desfilei escondido, com medo de represália no trabalho”, lembra Pião.

Segundo ele, o sucesso das UPPs está no preconceito que moradores de favelas e policiais são vítimas na sociedade. “Nós somos muito discriminados, assim como o povo da comunidade. Nós só apanhamos, poucos vêem que a dificuldades da polícia é sobreviver sem afetar a população. Nas ruas temos apenas alguns segundos para definir a sua vida e as dos outros”, continua o sargento.

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NOTA : É ÓBVIO, QUE TODO O CIDADÃO TEM O DIREITO NAS SUAS HORAS DE ÓCIO, A FAZER E DESENVOLVER AS ACTIVIDADES QUE BEM ENTENDE, AINDA PARA MAIS, QUANDO ELAS INTERAGEM COM A CULTURA E A MÚSICA POPULAR.

PORÉM, NUMA ALTURA EM QUE O RIO DE JANEIRO É ASSOLADO POR UMA ONDE DE ARRASTÕES, PONDO EM CAUSA A EFICIÊNCIA DO POLICIAMENTO, BEM COMO A QUANTIDADE DE POLICIAIS QUE DEVERIAM SER UTILIZADOS PARA COMBATER O CRIME ORGANIZADO, NÃO CREIO SER A MELHOR ALTURA PARA EXPOR ESTES HOMENS, FACE ÀS INEVITÁVEIS PERGUNTAS QUE NATURALMENTE SÃO APETECÍVEIS DE FAZER . . .

JÁ NEM SE PERGUNTA, COMO É QUE A CAPITAL DE UM ESTADO, EM QUE NESTES ÚLTIMOS DIAS TANTOS ARRASTÕES VIOLENTOS TEM SOFRIDO, QUE DEIXAM PERPLEXOS E RECEOSOS OS CIDADÃOS, RE-ELEGERAM, AINDA HÁ POUCO MAIS DE UMA SEMANA, O SEU GOVERNADOR COM MAIS DE 60 % DE APROVAÇÃO... ISSO, É OUTRA COISA . . .

O QUE SE PODE PERGUNTAR, É ONDE É QUE PÁRA A POLÍCIA, QUE NINGUÉM A VÊ, E NO MEIO DAS COSTUMADAS CRÍTICAS, COMO É DE CALCULAR, ESTES PM'S, E OUTROS, NÃO DEIXARÃO POR CERTO, DE
CONSTITUIR UMA REFERÊNCIA ( POUCO SIMPÁTICA PARA ELES E PARA A CORPORAÇÃO ), QUE CERTAMENTE SERIA DESEJÁVEL PRESERVAR.

O SAMBA DELES, ATÉ É CAPAZ DE SER MUITO BOM ! O " ENREDO " EM QUE O RIO DE JANEIRO ESTÁ METIDO, É QUE CONTINUA A SER DOS PIORES QUE HÁ . . .

CABE AGORA AO " DIRECTOR A ESCOLA " ( SÉRGIO CABRAL ) TENTAR A " HARMONIA ", QUE É UM DOS " QUESITOS " QUE OS CARIOCAS MAIS GOSTARIAM DE VER BEM PONTUADOS NESTA CIDADE MARAVILHOSA !

MAS SE TUDO FICAR NA MESMA, O CARIOCA DIRÁ AQUELA CÉLEBRE FRASE " JÁ CONHEÇO ISTO, DE OUTROS CARNAVAIS " . . .

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