VALE TUDO PARA DEFENDER O INDEFENSÁVEL
Defesa de Palocci aponta ‘irregularidade’ em  investigação. MPF  abriu investigação sobre evolução patrimonial de Palocci.  Associação Nacional dos Procuradores da República rebateu a defesa.
A defesa do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, apontou nesta sexta-feira (28) supostas “irregularidades” na investigação aberta pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal para investigar a evolução patrimonial do ministro e as atividades de sua empresa, a Projeto. O patrimônio de Palocci teria aumentado 20 vezes entre 2006 e 2010, período em foi deputado federal.
Em nota, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) rebateu as declarações da defesa. Segundo o presidente da entidade, Alexandre de Assis, o pedido feito pelo MPF/DF é previsto em lei e o acesso a informações fiscais são “indispensáveis” para esclarecer os fatos investigados.
Segundo o advogado do ministro, José Roberto Batochio, o procurador precisaria de uma decisão judicial para pedir informações à Receita Federal sobre as declarações de imposto de renda da empresa de Palocci.
“A meu ver, no nosso estado democrático de direito a quebra de sigilo é protegida por um direito garantido constitucionalmente. Esse direito só pode ser afastado por uma decisão judicial. O Ministério Público quer muito este poder, mas a Constituição não o dá. Há uma série de irregularidades nesta providência que a seu tempo e hora denunciaremos”, afirmou o advogado.
 A assessoria do ministro nega irregularidade e informa que o crescimento do patrimônio consta da declaração de renda do ministro. A assessoria da Projeto, empresa de Palocci, afirmou que atuou dentro da legalidade.
A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) cita uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do ano passado, em que os ministros reconheceram a quebra de sigilo bancário e fiscal por parte do MPF sem intermediação judicial.
 Além disso, de acordo com a ANPR, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Receita Federal já emitiram notas técnicas em que reafirmam a mesma orientação.
 “[O Ministério Público Federal] possui atribuição constitucional de requisitar informações para fins de procedimento administrativo de investigação”, afirmou a nota da entidade.
  Outra crítica do advogado de Palocci é sobre a prerrogativa do procurador do DF para atuar no caso. Segundo Batochio, se o objetivo é investigar a empresa do ministro, que tem sede, em São Paulo , a apuração deveria ser feita pelo MP paulista.
 Na esfera criminal, a apuração sobre a evolução patrimonial de Palocci é feita pela Procuradoria-Geral da República, considerando o foro privilegiado do ministro. No final da tarde desta sexta, foram entregues à PGR as explicações de Palocci para o aumento dos bens.
 “Foram entregues todas as explicações necessárias e suficientes para esclarecer este assunto em que há muito boato e pouco fato”, disse o advogado que ajudou a elaborar o documento.
NOTA  :  O  DESESPERO  DAS  DEFESAS,  NA  ÂNSIA  DE  TRATAR CONVENIENTEMENTE  DOS  SEUS  CLIENTES,  COMETEM   POR  VEZES ALGUMAS  " GAFFES "  HILARIANTES.
NESTE  CASO  CONCRETO,  O  QUE  SE  PRETENDE  SABER ( PENSO  EU . . . ),  É  COMO  O  SENHOR  MINISTRO  " EIKE  PALOCCI "  CONSEGUE, JUNTAR TANTO  DINHEIRO  EM  TÃO  POUCO  TEMPO,  E  SOBRETUDO  SABER,  SE ESSA  "  RECOLHA "  SE  FICOU  A  DEVER  A  INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA, A  TRÁFICO  DE  INFLUÊNCIA,  E  SOBRETUDO,  O  USO  DO  SEU RELACIONAMENTO  NA  MÁQUINA  DO  ESTADO  PARA  FAVORECER  OS SEUS  CLIENTES  QUE  PRINCIPESCAMENTE  LHE  PAGAM.
UMA  VEZ  QUE  " EIKE  PALOCCI "  FAZIA  COM  OS  SEUS  CLIENTES  ( QUEM  SERÃO  ELES ? )  CONTRATOS  POR  OBJECTIVOS  DE RESULTADOS,  ( GARANTINDO  ASSIM  A  EFICÁCIA E  GARANTIA  DE  UM BOM  NEGÓCIO,  DAÍ  O  PREÇO  DO  " SERVIÇINHO "  SER  ALTO  E  ELE DIZER  QUE  ERA  MUITO  BEM  REMUNERADO ),  A  DEFESA  DELE, DEVE ACTUAR  DO  MESMO  MODO,  O  QUE  TORNA  ALGUNS  ARGUMENTOS HILÁRIOS ! . . .
DÁ  PARA  IMAGINAR  UM  AGENTE  DA  POLICIA  NA  PERSEGUIÇÃO  A  UM BANDIDO  OU  UM  SUSPEITO,  ENTRAR  NO  " METRÔ "  SALTANDO  POR CIMA  DA  ROLETA,  E  SER  DETIDO  PELA  SEGURANÇA  DA  EMPRESA, POR NÃO  PAGAR  BILHETE ? . . . 

 
 
 
 
 

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