quinta-feira, 16 de junho de 2011

ISTO, É SÓ O COMEÇO ! . . .

G1 GLOBO

16/06/2011
Documento aponta irregularidades na obra do Mineirão. Relatório produzido pelo TCE foi entregue na assembleia nesta quinta (16). Foram apresentados indícios de superfaturamento e de falha em licitação.

Um documento do Tribunal de Contas do Estado apontando irregularidades nas obras do Mineirão foi apresentado nesta quinta-feira (16) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte. No relatório, foram apresentados indícios de superfaturamento e de contratação de serviços sem licitação.

O tribunal fiscalizou as contas das obras do Mineirão por três meses. Um dos problemas apontados no relatório foi o pagamento por serviços não executados, como a recuperação da laje de cobertura. Segundo a análise técnica de uma empresa especializada, é a estrutura que se encontra em piores condições no estádio.

Já foram pagos também R$ 423 mil para que o concreto do Mineirão fosse lixado - mas de acordo com o tribunal, nada foi feito.

O documento também aponta superfaturamento. Obras, bens e serviços teriam sido contratados por preços superiores aos praticados pelo mercado. Foram pagos, por exemplo, segundo o relatório, R$ 33 mil por mês pelo aluguel de plataformas - o que seria quase R$ 10 mil a mais que o preço médio.

O relatório afirma ainda que nas obras do Mineirão há fortes indícios de crime contra a licitação. O que chamou atenção do Tribunal de Contas foi a contratação de um escritório de arquitetura sem concorrência. O valor dos serviços prestados seria de R$ 17,8 milhões.

O Deputado Rômulo Viegas, do PSDB, vice-líder do governo na assembleia disse que, no caso do projeto de arquitetura, não houve licitação em função da competência do escritório.

“O barulho que se faz é muitas vezes um barulho político, é um questionamento político, e a gente tem que ter respostas técnicas. Observei atentamente o questionamento do valor de R$ 17 milhões pago ao escritório de arquitetura, mas ali não houve exigibilidade da licitação porque é um escritório de notório saber. Então nós estamos amparados por esse argumento que está dentro da lei 8666 que é a lei de licitações públicas”, se defendeu o político.

Mas o bloco de oposição quer explicações. Encaminhou nesta quinta-feira (16) um pedido para realização de uma audiência pública com todos os envolvidos na obra e com representantes do governo. O deputado Antônio Júlio, do PMDB, apresentou a opinião do bloco.

“O que nós queremos é que o governo, em cima desse relatório, afaste essas pessoas envolvidas, ou se for o caso essas empresas, e reinicie o mais rápido possível. Nós não queremos que as obras paralisem, mas nós também não queremos que alguns aproveitem da forma que estão aproveitando.

A Secretaria Extraordinária da Copa informou que o governo do estado ainda não recebeu o relatório do tribunal de contas, e por isso não vai comentar o assunto.



NOTA : PARECE BRINCADEIRA, MAS, NÃO É ! . . .


LOGO NO PRIMEIRO DIA EM QUE O PEDIDO DE SIGILO É CONHECIDO, SÃO CONHECIDAS AS IRREGULARIDADES NO MINEIRÃO, TAIS COMO, PAGAMENTO DE SERVIÇOS NÃO EXECUTADOS, SUPERFACTURAMENTO, EXECUÇÃO DE SERVIÇOS NÃO LICITADOS, ENFIM, O COSTUME . . .


É POR ESTAS E OUTRAS QUE ALGUMAS PESSOAS, AINDA SE ATREVEM A DEFENDER O SIGILO DOS ORÇAMENTOS DAS OBRAS !


EMBORA NÃO SE QUEIRA PENSAR NISSO, SE PODE DEDUZIR, QUE QUEM APOIA O SIGILO NUMA SITUAÇÃO DESTAS, PODE ESTAR COMPROMETIDO COM QUEM SOBREFACTURA, E, ESTECOMPROMETIMENTO, COMO É ÓBVIO, NÃO DEIXARÁ DE SER PRINCIPESCAMENTE RECOMPENSADO COM . . . DINHEIRO PÚBLICO ! . . .


ALGUMA DÚVIDA ? . . .


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