É POR ESSAS E POR OUTRAS . . .
G1
GLOBO
24/03/2012
Médica
que atendia Marcelo Dino deixou UTI para ajudar em parto. Outro médico ficou na UTI para atender
Marcelo, segundo direção do hospital. Médica
disse que toda equipe vai dar entrevista coletiva semana que vem.
A médica
responsável pelo atendimento a Marcelo Dino, filho do presidente da Embratur,
Flávio Dino, disse em depoimento à polícia que se ausentou por 40 minutos da
UTI onde o menino estava internado e veio a morrer, no dia 14 de fevereiro. O
garoto, de 13 anos, havia sido internado na tarde do dia anterior no Hospital
Santa Lúcia, em Brasília, com uma crise de asma.
No depoimento,
obtido com exclusividade pela TV Globo, Izaura Costa Rodrigues Emídio contou
que saiu da UTI às 5h30 para atender ao chamado de um colega que estava
realizando um parto na sala ao lado da UTI. Segundo depoimento, o bebê nasceu
às 5h50. Depois, por mais 10 minutos, ela ficou na sala de reanimação do centro
obstétrico para fazer exames clínicos no bebê.
A médica disse
que retornou para a UTI às 6h10 depois de ser chamada pela auxiliar de
enfermagem. Segundo ela, a auxiliar relatou que Marcelo reclamava de falta de
ar. No depoimento, a médica negou que tenha havido falhas no atendimento ao
menino e diz que fez tudo o que pode para salvá-lo. Ela disse ainda que Marcelo
morreu às 7h do dia 14 de fevereiro.
O G1 conversou neste sábado (24) com a
médica Izaura Costa Rodrigues Emídio, que está de plantão na UTI pediátrica do
Santa Lúcia. Ela não quis comentar o caso e informou que o hospital vai
realizar, na semana que vem, uma entrevista coletiva com a equipe que atendeu
Marcelo Dino.
O diretor técnico
do Hospital Santa Lúcia, Cícero Henrique Dantas, informou que as UTIs neonatal
e pediátrica ficam no mesmo ambiente e que um outro médico estava a postos para
atender Marcelo Dino. "Não houve uma quebra da continuidade da
assistência, uma vez que um colega do lado na UTI neonatal passou a prestar
assistência na UTI pediátrica", explicou Dantas.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal e pelo Conselho Regional de Medicina
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal e pelo Conselho Regional de Medicina
Depois da morte
do garoto, o Santa Lúcia divulgou uma nota em que explicava que Marcelo Dino
apresentava “quadro clínico grave de crise asmática” ao dar entrada no
hospital. Segundo a nota, o menino foi encaminhado "imediatamente"
para a Unidade de Tratamento Intensivo ao ser atendido.
Na nota, o
hospital alegava ainda que a família relatou à equipe de atendimento que o
jovem tinha asma crônica, era usuário de broncodilatadores e que perdeu a
consciência durante uma crise na manhã em que foi internado. Segundo o
hospital, Marcelo passou a noite consciente, sendo monitorado na UTI, com
quadro estável.
Na nota, o
hospital informava que o jovem queixou-se de desconforto e dificuldade para
respirar. A direção informou que foi verificado um quadro súbito de piora da
oxigenação, quando a equipe responsável pela assistência iniciou os
procedimentos de emergência.
A nota informa
ainda que houve tentativa de reanimação do paciente, mas que o adolescente não
respondeu.
Duvanier
Em janeiro, o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, morreu devido a um infarto no miocárdio, após procurar atendimento em três hospitais particulares do Distrito Federal: o Santa Lucia, onde morreu Marcelo, o Santa Luzia e o Hospital Planalto, onde Duvanier recebeu atendimento, mas acabou morrendo.
Em janeiro, o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, morreu devido a um infarto no miocárdio, após procurar atendimento em três hospitais particulares do Distrito Federal: o Santa Lucia, onde morreu Marcelo, o Santa Luzia e o Hospital Planalto, onde Duvanier recebeu atendimento, mas acabou morrendo.
Na época, a
presidente da República Dilma Rousseff, solicitou ao ministro da Saúde,
Alexandre Padilha, a apuração de suposta negligência no atendimento ao
secretário e pediu "providências exemplares".
A Delegacia do
Consumidor (Decon) e a 1ª DP de Brasília abriram inquérito para investigar as
circunstâncias da morte. O inquérito da Decon foi concluído e apontou omissão
dos hospitais, que supostamente recusaram atendimento preliminar antes da
efetuação de pagamento. Na época da morte, os hospitais negaram ter recusado
atendimento.
O inquérito na 1ª
DP deverá ser concluído em mais um mês. O delegado Anderson Espíndola disse que
outros dois casos de omissão de socorro e imperícia médica estão sendo apurados
na delegacia. Um envolve um hospital público e outro um particular.
NOTA : É BOM QUE ESTAS FATALIDADES NÃO ACONTEÇAM SÓ AO POVO E CIDADÃOS ANÓNIMOS, CONTRIBUINTES DO ERÁRIO !
SE ISTO SE PASSASSE NUM PAÍS NORMAL, O MINISTRO DA SAÚDE JÁ TERIA VINDO A PÚBLICO PEDIR DESCULPAS E ANUNCIAR UM RIGOROSO ( MAS RIGOROSO MESMO . . . ) INQUÉRITO, PARA ALÉM DE OUTROS PROCEDIMENTOS DE NATUREZA PENAL, PERFEITAMENTE AJUSTADOS A ESTAS SITUAÇÕES.
OS DIVERSOS MINISTROS RESPONSÁVEIS POR SITUAÇÕES DESTA NATUREZA, DEVERIAM TER VERGONHA, E COLOCAR OS SEUS LUGARES À DISPOSIÇÃO OU MESMO, SEREM DEMITIDOS POR INCOMPETÊNCIA.
É POR ESTAS E POR OUTRAS, QUE AS GRANDES FIGURAS DO APARELHO DE ESTADO E DO PARTIDO DO GOVERNO ( PT ), SE TRATAM EXCLUSIVAMENTE NO HOSPITAL PRIVADO SÍRIO - LIBANÊS EM S. PAULO.
V E R G O N H O S O ! ! !
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