G1
GLOBO
06/03/2012
Líder
do DEM fala sobre relação com homem preso pela Polícia Federal. Carlinhos
Cachoeira e mais de 30 pessoas foram presas, acusadas de participar da
quadrilha que explorava jogos ilegais. A PF gravou quase 300 conversas
telefônicas entre Cachoeira e Demóstenes Torres, em 2011.
O líder do
Democratas, Demóstenes Torres, deu explicações, nesta terça-feira (6), no
Senado, sobre a relação com um homem preso pela Polícia Federal por
suspeita de exploração de jogos ilegais.
Na semana
passada, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e mais de 30 pessoas
foram presas, acusadas de participar da quadrilha que explorava o jogo do bicho
e máquinas caça-níqueis, há 17 anos, em Goiás. Cachoeira seria o chefe da
quadrilha.
Carlinhos
Cachoeira ficou conhecido em 2004, quando foi divulgado um vídeo em que
Valdomiro Diniz, assessor do então ministro da Casa Civil José Dirceu, aparece
supostamente pedindo propina ao empresário.
Durante a
investigação, a Polícia Federal gravou conversas
telefônicas, com autorização da Justiça, de Carlos Cachoeira com políticos
goianos, entre eles Demóstenes Torres. A polícia teria o registro de quase
300 conversas entre os dois, ocorridas em 2011.
Demóstenes Torres confirmou que ele
e a esposa são amigos de Cachoeira e da mulher dele, de quem recebeu, no ano
passado, um luxuoso presente de casamento: “Na ocasião, recebemos diversos
presentes, inclusive um fogão e uma geladeira ofertados pelo casal de amigos. A
boa educação recomenda não perguntar o preço de um presente, muito menos
recusá-lo".
Demóstenes Torres
afirmou ainda que não tem qualquer tipo de negócio com Carlos Cachoeira e que
não está sendo acusado de nada. Apesar disso, o senador disse que quer ser
investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Após o
pronunciamento, todos os senadores manifestaram apoio a Demóstenes Torres.
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