E AGORA LULA ? . . .
VEJA
09-2012
Mensalão
Marcos Valério envolve Lula no mensalão
"O caixa do PT foi de 350 milhões de reais"
NOTA : PENSAVA LULA, A JULGAR PELAS PROMESSAS FEITAS A MARCOS VALÉRIO, QUE PODERIA CONTROLAR - TAMBÉM - AS PENAS A APLICAR AOS IMPLICADOS, CASO, O PROCESSO CHEGASSE A SER JULGADO, FACTO QUE ELE PRÓPRIO CHEGOU A PENSAR IMPEDIR ! . . .
UM ESTADO DENTRO DO ESTADO, COMANDADO PELO PARTIDO DO GOVERNO, À BOA MANEIRA DE QUALQUER REPÚBLICA COMUNISTA DO LESTE EUROPEU DO SÉCULO PASSADO !
QUE FELIZ ESTARIA LENINE SE ASSISTISSE A ISTO ! . . .
QUE DIRÃO DISTO OS CUMPANHÉROS CHAVEZ E FIDEL ?
CONTINUARÁ LULA A DIZER QUE O MENSALÃO NUNCA EXISTIU ?
DE TODA A GENTE QUE PARTICIPOU NO MENSALÃO, O OPERADOR MARCOS VALÉRIO, O ARTICULADOR JOSÉ DIRCEU, E O TESOUREIRO DELÚBIO SOARES, SERÃO CONDENADOS, A JULGAR PELO QUE ATÉ AGORA SE TEM VISTO, TANTAS SÃO AS PROVAS IRREFUTÁVEIS QUE TODOS OS DIAS SE APRESENTAM !
APENAS O CHEFE, LULA, IRÁ ESCAPAR DE UMA CONDENAÇÃO JUDICIAL, EMBORA MORALMENTE, O BRASIL FINALMENTE COMEÇE A VER QUE ELE É ! . . .
OUTRA COISA QUE COMEÇA A SER IRREFUTÁVEL, É QUE TODAS ESTAS VIGARICES DE FINANCIAMENTO DO PT , QUE CONTRIBUIU DE FORMA DECISIVA PARA O ENRIQUECIMENTO E DOS SEUS MILITANTES, FOI FEITO COM O DINHEIRO PÚBLICO !
AS ESTRADAS NO BRASIL ESTÃO UMA MERDA, MAS ELES ANDAM DE HELICÓPTERO E AVIÃO ! . . .
A SAÚDE NO BRASIL ESTÁ UMA MERDA, MAS ELES CONTINUAM A TRATAR-SE NO SÍRIO - LIBANÊS ! . . .
A EDUCAÇÃO NO BRASIL ESTÁ UMA MERDA, MAS ELES CONTINUAM A TER OS FILHOS NOS MAIS CAROS COLÉGIOS PARTICULARES ! . . .
A VIDA ENCARECE TODOS OS DIAS NO BRASIL, MAS ELES CONTINUAM A SER " ASSISTIDOS " PELO NOSSO DINHEIRO, NESTES E NOUTROS ESQUEMAS FAUDULENTOS ! . . .
A DÍVIDA INTERNA NO BRASIL ESTÁ EM NÚMEROS QUE NINGUÉM DO GOVERNO E DO PT SE ATREVEM A FALAR, MAS O DINHEIRO PARA ONG'S E OUTRAS VIGARICES CONTINUA A SER DESVIADO ! . . .
ATÉ QUANDO OS BRASILEIROS VÃO AGUENTAR ESTA GENTE A ROUBAR O SEU DINHEIRO ?
09-2012
Mensalão
Marcos Valério envolve Lula no mensalão
Diante
da perspectiva de terminar seus dias na cadeia, o publicitário começa a revelar
os segredos que guardava - entre eles, o fato de que o ex-presidente sabia do
esquema de corrupção armado no coração do seu governo
Rodrigo Rangel
Dos 37 réus do
mensalão, o empresário Marcos Valério é o único que não tem um átimo de dúvida
sobre o seu futuro. Na semana passada, o publicitário foi condenado por lavagem
de dinheiro, crime que acarreta pena mínima de três anos de prisão. Computadas
punições pelos crimes de corrupção ativa e peculato, já decididas, mais evasão
de divisas e formação de quadrilha, ainda por julgar a sentença de Marcos
Valério pode passar de 100 anos de reclusão. Com todas as atenuantes da lei
penal brasileira, não é totalmente improvável que ele termine seus dias na
cadeia.
Apontado como
responsável pela engenharia financeira que possibilitou ao PT montar o maior
esquema de corrupção da história, Valério enfrenta um dilema. Nos últimos dias,
ele confidenciou a pessoas próximas detalhes do pacto que havia firmado com o
partido. Para proteger os figurões, conta que assumiu a responsabilidade por
crimes que não praticou sozinho e manteve em segredo histórias comprometedoras
que testemunhou quando era o "predileto" do poder. Em troca do
silêncio, recebeu garantias. Primeiro, de impunidade. Depois, quando o esquema
teve suas entranhas expostas pela Procuradoria-Geral da República, de penas
mais brandas.
Valério guarda segredos tão estarrecedores sobre o mensalão que
ele não consegue mais guardar só para si - mesmo que agora, desiludido com a
falsa promessa de ajuda dos poderosos a quem ajudou, tenha um crescente temor
de que eles possam se vingar dele de forma ainda mais cruel.
Feita com base em
revelações de parentes, amigos e associados, a reportagem de capa de VEJA desta
semana reabre de forma incontornável a questão da participação do ex-presidente
Lula no mensalão. "Lula era o chefe", vem repetindo Valério com mais
frequência e amargura agora que já foi condenado pelo STF. A reportagem tem
cinco capítulos - e o primeiro deles pode ser lido abaixo:
"O caixa do PT foi de 350 milhões de reais"
A acusação do
Ministério Público Federal sustenta que o mensalão foi abastecido com 55
milhões de reais tomados por empréstimo por Marcos Valério junto aos bancos
Rural e BMG, que se somaram a 74 milhões desviados da Visanet, fundo abastecido
com dinheiro público e controlado pelo Banco do Brasil. Segundo Marcos Valério,
esse valor é subestimado. Ele conta que o caixa real do mensalão era o triplo
do descoberto pela polícia e denunciado pelo MP. Valério diz que pelas arcas do
esquema passaram pelo menos 350 milhões de reais. "Da SMP&B vão achar
só os 55 milhões, mas o caixa era muito maior. O caixa do PT foi de 350 milhões
de reais, com dinheiro de outras empresas que nada tinham a ver com a SMP&B
nem com a DNA", afirma o empresário. Esse caixa paralelo, conta ele, era
abastecido com dinheiro oriundo de operações tão heterodoxas quanto os
empréstimos fictícios tomados por suas empresas para pagar políticos aliados do
PT. Havia doações diretas diante da perspectiva de obter facilidades no
governo. "Muitas empresas davam via empréstimos, outras não." O
fiador dessas operações, garante Valério, era o próprio presidente da
República.
Lula teria se
empenhado pessoalmente na coleta de dinheiro para a engrenagem clandestina,
cujos contribuintes tinham algum interesse no governo federal. Tudo corria por
fora, sem registros formais, sem deixar nenhum rastro. Muitos empresários,
relata Marcos Valério, se reuniam com o presidente, combinavam a contribuição e
em seguida despejavam dinheiro no cofre secreto petista. O controle dessa
contabilidade cabia ao então tesoureiro do partido, Delúbio Soares, que é réu
no processo do mensalão e começa a ser julgado nos próximos dias pelos crimes
de formação de quadrilha e corrupção ativa. O papel de Delúbio era, além de
ajudar na administração da captação, definir o nome dos políticos que deveriam
receber os pagamentos determinados pela cúpula do PT, com o aval do ex-ministro
da Casa Civil José Dirceu, acusado no processo como o chefe da quadrilha do
mensalão: "Dirceu era o braço direito do Lula, um braço que
comandava".
Valério diz que, graças a sua proximidade com a cúpula petista
no auge do esquema, em 2003 e 2004, teve acesso à contabilidade real. Ele conta
que a entrada e a saída de recursos foram registradas minuciosamente em um livro
guardado a sete chaves por Delúbio. Pelo seu relato, o restante do dinheiro
desse fundão teve destino semelhante ao dos 55 milhões de reais obtidos por
meio dos empréstimos fraudulentos tomados pela DNA e pela SMP&B. Foram
usados para remunerar correligionários e aliados. Os valores calculados por
Valério delineiam um caixa clandestino sem paralelo na política. Ele fala em
valores dez vezes maiores que a arrecadação declarada da campanha de Lula nas
eleições presidenciais de 2002.
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