A VULGARIZAÇÃO DE UM PRIVILÉGIO (1)
G1 GLOBO
17/01/2013
ABGLT pede passaporte
diplomático ao Itamaraty. Entidade enviou mensagem ao ministro Patriota requerendo o benefício.
Concessão do documento para líderes religiosos motivou o pedido.
A Associação Brasileira de
Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, e Transexuais (ABGLT) enviou nesta
quinta-feira uma mensagem ao ministro das Relações Exteriores, Antônio
Patriota, em que pede concessão de passaportes diplomáticos para integrantes da
associação. O pedido, de acordo com o e-mail da ABGLT, foi motivado pelas
publicações, nesta semana, das concessões do passaporte para seis líderes de
igrejas evangélicas.
"Soubemos através da
mídia que o Itamaraty concedeu passaportes diplomáticos para líderes
religiosos, inclusive da Igreja Católica, da Igreja Internacional da Graça de
Deus e da Igreja Assembleia de Deus. Tendo em vista que a ABGLT também atua
internacionalmente, tendo status consultivo junto ao Conselho Econômico e
Social da Organização das Nações Unidas, além de atuar em parceria com diversos
órgãos do Governo Federal, vimos solicitar que sejam concedidos da mesma forma
passaportes diplomáticos para os/as integrantes da ABGLT", diz a mensagem,
assinada pelo presidente da ABGLT, Toni Reis.
Os portadores do
passaporte diplomático têm alguns benefícios, como acesso à fila de entrada
separada nos aeroportos. Em alguns países que exigem visto, o passaporte
diplomático o torna dispensável. O Itamaraty explica que o documento não dá
imunidade diplpomática nem muda procedimentos aduaneiros.
Nesta
semana, foram publicadas no "Diário Oficial da União" concessões
de passaportes para seis líderes religiosos de igrejas evangélicas. Os
beneficiados foram Romildo Ribeiro Soares, da Igreja Internacional da Graça de
Deus, e a mulher, Maria Magdalena Soares; Samuel Cássio Ferreira, da Igreja
Evangélica Assembleia de Deus, e a mulher, Keila Campos Costa; e para os
líderes da Igreja Mundial do Poder de Deus, Valdemiro Santiago de Oliveira e a
mulher dele, Franciléia de Castro Gomes de Oliveira.
De acordo com o
decreto que estabelece as regras para concessão de passaporte diplomático, o
benefício deve ser concedido a autoridades do Estado e a servidores públicos em
missão, mas há a exceção para pessoas que podem portar o documento “em função
de interesses do país”. Para isso, o interessado deve formalizar um pedido para
o Itamaraty explicando por que deve portar o documento. Se o Itamaraty entender
que a situação se enquadra nos interesses do país, faz a concessão.
No caso dos
líderes religiosos, o Itamaraty informou que eles pediram o passaporte com a
justificativa de que têm projetos sociais e religiosos em vários países. A
assessoria do ministério disse que todo pedido formal ao ministro será
analisado devidamente. A assessoria vai confirmar se o e-mail já chegou ao
ministério.
Veja a íntegra da
mensagem da AGBLT para o Itamaraty:
"Ao:
Exmo. Sr. Ministro Antonio Patriota
Ministério
das Relações Exteriores
Assunto:
Solicitação de concessão de passaportes diplomáticos para ativistas LGBT
Senhor Ministro,
Senhor Ministro,
A Associação
Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) é uma
entidade nacional fundada em 1995 que atualmente congrega 256 organizações LGBT
de todo o Brasil, tendo como objetivo promover e defender os direitos humanos
destes segmentos da sociedade.
Soubemos
através da mídia que o Itamaraty concedeu passaportes diplomáticos para líderes
religiosos, inclusive da Igreja Católica, da Igreja Internacional da Graça de
Deus e da Igreja Assembleia de Deus.
Tendo em
vista que a ABGLT também atua internacionalmente, tendo status consultivo junto
ao Conselho Econômico e Social da Organização das Nações Unidas, além de atuar
em parceria com diversos órgãos do Governo Federal, vimos solicitar que sejam
concedidos da mesma forma passaportes diplomáticos para os/as integrantes da
ABGLT relacionados a seguir, para que possam realizar um trabalho de promoção e
defesa dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e
transexuais (LGBT) nos 75 países onde ser LGBT é crime e nos 7 países onde
existe pena da morte para as pessoas LGBT.
Na
expectativa de sermos atendidos, renovamos nossos votos de estima e
consideração e colocamo-nos à disposição
Cordialmente,
Toni Reis
Presidente"
NOTA : DÊEM O PASSAPOTE AO " TONI " ! . . .
SUGERE-SE AO MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES, QUE PENSE NA POSSIBILIDADE DE ATRAVÉS DA ONU, PEDIR A URGENTE ALTERAÇÃO DA CONVENÇÃO DE VIENA, QUE ESTABELECE AS REGRAS SOBRE AS RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS, UMA VEZ QUE O BRASIL, " DESCOBRIU " MAIS DUAS CATEGORIAS DE CIDADÃOS, MERECEDORES DE REGALIAS, ATÉ AQUI PRIVILÉGIO DE DIPLOMATAS.
OS PASTORES E AS BICHAS !
O QUE FALTARÁ AINDA VER ?
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