sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

FAZ BEM MUDAR DE ARES . . . AREJA AS IDEIAS . . . ( QUANDO AS HÁ... )


DO  BLOG,  " CAMINHOS  DA  ECONOMIA "
Thais Herédia

Mantega fala português mais claro na Rússia


Em Moscou, na capital da Rússia, os ministros das finanças e presidentes dos Bancos Centrais dos 20 países mais ricos do mundo estão juntos para discutir o futuro (próximo) da economia internacional, no primeiro encontro do G-20 deste ano.
Guido Mantega, ministro da Fazenda, e Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, estão lá. E de lá, o ministro Mantega encontrou um momento para colocar alguns pingos nos “is” sobre a economia brasileira. Os recados mais importantes foram sobre o câmbio e a inflação.
“Câmbio não é instrumento para controlar inflação. O instrumento é juro”, disse Mantega pouco antes de entrar para as reuniões do G-20, segundo a agência de notícias Valor Pro. A emenda não faltou, já que o ministro repetiu: “O meu recado é o mesmo, não tem nenhuma novidade, é cambio com flutuação e vigilância”, o que significa que o governo continua querendo que o real fique num preço “adequado” para indústria nacional.
A diferença maior foi o ministro ter decidido seguir seu colega do Banco Central – que está “desconfortável” – e finalmente assumir que “inflação acima do centro da meta acende um sinal de alerta”. Mesmo ponderando que ela “felizmente” não fugiu do controle, Mantega claramente muda o discurso para mostrar que pode deixar o BC “usar os juros” (para cima), para trazer a inflação mais para perto dos 4,5%. Hoje, ela está rodando acima de 6%.
A atitude de Mantega pode colocar um band-aid no “corte” das relações entre governo e analistas do mercado financeiro e a grande maioria dos economistas brasileiros. A percepção sobre a real preocupação de Brasília com a subida dos preços está muito negativa. Além disso, há uma “quase” convicção de que o BC não subirá os juros para não desagradar a presidente Dilma Rousseff, que quer fechar 2013 com um “pibão”.
Mas o “corte” não vai sarar tão rápido assim. Depois de tantas trapalhadas e atropelos na condução das políticas econômicas para ressuscitar o PIB, está faltando uma ação clara e objetiva para fazer a inflação descer do atual patamar. De enigmas e criatividade, os analistas estão enfastiados. Enquanto isso, nas gôndolas e guichês de serviços, a população sente a inflação mais pesada no bolso.
Foi preciso viajar até a Rússia para que o ministro Mantega falasse com os brasileiros em português mais claro. Porque aqui, ele vinha falando apenas em russo.
 
 
 
 
NOTA  :  A  AUTORA  DO  ARTIGO  JÁ  DISSE  TUDO . . .
 
 
 
EM  MINHA  OPINIÃO  PESSOAL,  ESTE  É  UM  RECADO  EXPLÍCITO  AOS  ESPECULADORES  QUE  GANHAM  FORTUNAS  COM  A  INSTABILIDADE  DO  CÂMBIO,  ATIRANDO  A  CULPA  DOS  ÚLTIMOS  FRACOS  RESULTADOS  DA  ECONOMIA  BRASILEIRA,  AO  DÓLAR . . .

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