terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

MUITO BOM !!!


A culpa é do dólar
por  Thais  Herérdia

A indústria não cresce: a culpa é do dólar. A Petrobras perde: a culpa é do dólar. Os gastos de brasileiros no exterior batem recorde: a culpa é do dólar.
 
Com tanta culpa no cartório, o dólar sempre desempenhou um papel duplo no Brasil, sem nunca conseguir agradar a gregos e troianos. Agora ele está como dizem sobre a posição política indefinida: em cima do muro – sem querer ultrapassar os R$2,00, mas não indo muito abaixo disso.
 
No caso da Petrobras, o dólar pode ser mais uma explicação do que a justificativa. Os preços do produto no mercado internacional estão mais altos e, com mais importação e dólar mais caros – como ficou em boa parte de 2012 –, as contas não fecham mesmo, gerando resultados negativos.
 
Mas por que estamos importando mais? Porque a Petrobras não está produzindo o suficiente para abastecer o mercado interno com maior quantidade. E por que não está conseguindo? Porque a companhia está sem caixa, com investimentos atrasados e ainda alguns esqueletos de um passado recente.
 
A presidente da Petrobras, Graça Foster, tem sido corajosa desde que assumiu o cargo há quase um ano. Ela nunca escondeu os problemas da empresa e também não foi comedida ao apontar a falta das soluções. O principal problema da companhia atualmente, parece mais político do que financeiro. Ou melhor, o problema político pode estar causando os problemas financeiros.
 
A ingerência do governo ao não permitir os reajustes dos combustíveis em tempo hábil e suficiente para que a Petrobras ajustasse suas contas acaba de mandar a primeira conta salgada: uma queda de 36% no lucro líquido de 2012 – o pior resultado desde 2004.
 
Para o quadro mudar, o dólar-culpado teria que desvalorizar muito diante do real. Como isso dificilmente vai acontecer, a Petrobras terá que se virar com o que tem – o que não deve ser suficiente.
 
A própria Graça Foster teve mais uma vez a coragem de admitir. “Não temos condições de aumentar a produção nacional fisicamente. Vai ser um ano difícil para a produção de petróleo, que deve ficar em 2,022 milhões de barris por dia, a média de 2012, com variações em 2% para cima e para baixo. Se me perguntarem, digo que deve ficar em 2% negativo. A produção só vai começar a crescer no segundo semestre de 2013, com novas seis plataformas que estarão trabalhando longo do ano”, disse.
 
Enquanto isso, os acionistas da companhia, muitos brasileiros que usaram o FGTS para comprar ações da gigante brasileira de petróleo, vão amargar também perdas em seus investimentos. Só nesta terça-feira (5), as ações ordinárias negociadas na bolsa de valores tiveram perdas de mais de 8%. Comprar ações é quase como casamento: na saúde e na doença. É difícil querer se separar no período da saúde – mas se quiser na doença, a perda pode ser pior.
 
 
 
NOTA  :  HAJA  ALGUÉM,  QUE  DESMASCARE  A  INCOMPETÊNCIA  QUE  GOVERNA  O  BRASIL ! . . .
 
 
NO  CASO  DA  PETROBRAS,  ( DIZEM  OS  ESPECIALISTAS  DA  COMPANHIA  ENTRE  SI  E  EM  SEGREDO . . . )  QUE  OS  RESULTADOS  AINDA  SERÃO  PIORES,  PORQUE  A  EXPLORAÇÃO  IRÁ  BAIXAR,  FACE  À  NECESSIDADE  DE  MANUTENÇÃO  QUE  HÁ  MUITO,  DEVERIA  TER  SIDO  FEITA ! . . .
 
 
SERÁ ? . . .

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