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EXTRA
20/02/2013Mangueira: MP pede quebra do sigilo fiscal e bancário de Ivo Meirelles, que foi indiciado por associação para o tráfico
O
Ministério Público requereu ao Juízo da 39ª Vara Criminal, nesta terça-feira, a
quebra do sigilo fiscal e das contas bancárias do presidente da Mangueira, Ivo
Meirelles. Também foi requerida a quebra do sigilo bancário das contas
correntes em nome da escola de samba. A medida faz parte de uma investigação
conduzida pela 8ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal da 1ª Central de
Inquéritos da Capital, que analisa a suspeita de envolvimento do presidente da
escola no crime de associação para o tráfico de drogas - ele foi indiciado pela
17ª DP (São Cristóvão).
Segundo
a promotora Vera Regina de Almeida, responsável pelo inquérito, as informações
solicitadas são para verificar não apenas a evolução patrimonial de Ivo
Meirelles, durante o período em que esteve à frente da diretoria da escola de
samba, mas, também, as transferências bancárias realizadas por ele.
Por
determinação da Justiça, as informações sobre as contas bancárias existentes
foram encaminhadas ao Ministério Público entre janeiro e fevereiro deste ano.
Foram identificadas seis contas em nome de Ivo e cinquenta e quatro contas em
nome da Mangueira, nas quais ele consta como representante. Com base nestes
dados, a promotora a quebra do sigilo para verificar possíveis irregularidades
desde a posse de Ivo como presidente, em abril de 2009, até dezembro de 2012.
Tráfico receberia dinheiro da Mangueira
Ivo
Meirelles foi indiciado pela 17ª DP pelo crime de associação para o tráfico a
pedido do MP, após denúncia anônima recebida pela ouvidoria do órgão no dia 16
de dezembro de 2010. De acordo com a denúncia, os então chefes do tráfico de
drogas Francisco Paulo Testas Monteiro, o Tuchinha, e Alexandre Mendes da
Silva, o Polegar - sobrinho de Tuchinha - recebiam dinheiro da Mangueira. O
pagamento seria mensal, em torno de R$ 150 mil. Em troca, os traficantes teriam
ordenado a nomeação de Ivo como presidente da escola e indicado outros
integrantes para funções de diretoria.
Explosão de violência
No início desta semana, o Morro da Mangueira, pacificado,
teve uma explosão de violência. Na segunda e terça-feiras o comércio
da comunidade fechou as portas. A medida seria um luto forçado pela morte de
Acir Ronald Monteiro da Silva, o 2k. Integrante do tráfico na Mangueira, ele foi assassinado a tiros na noite de domingo, em frente
ao condomínio de luxo onde morava, no Recreio dos Bandeirantes, na
Zona Oeste da cidade.
NOTA : ESPERA-SE QUE SE AS INVESTIGAÇÕES FOREM ATÉ AO FIM, SE DÊ MAIS UMA MACHADADA NO CRIME E CONTRAVENÇÃO, QUE SÃO HOJE O SUPORTE - AINDA - DE ALGUMAS ESCOLAS DE SAMBA.
O SAMBA DEVE ESTAR NAS MÃOS DAS COMUNIDADES QUE DIZEM REPRESENTAR, APESAR DE MUITOS DOS SEUS DIRIGENTES E PRINCIPAIS ASTROS, SE TEREM RENDIDO AOS " ENCANTOS " DA BARRA DA TIJUCA, ONDE OS EMERGENTES E EMIGRANTES ENDINHEIRADOS, JULGAM VIVER COMO EM BOCA RATON, ORLANDO E PALM BEACH ! . . .
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