sábado, 23 de março de 2013

AS PALHAÇADAS DA POLÍTICA BRASILEIRA


VEJA
23-04-2013
Congresso
Vinde a mim os eleitores: a força da bancada evangélica no Congresso.  A confusão envolvendo o deputado-pastor Marco Feliciano expôs a atuação dos parlamentares ligados a igrejas evangélicas. E eles vieram para ficar
 

"O Senhor disse que aqueles que querem viver piedosamente serão perseguidos. Estamos vivendo um ensaio daquilo que ainda virá com mais intensidade contra os cristãos". Com o colarinho desabotoado, terno e gravata escuros e camisa branca, o pastor Henrique Afonso (PV-AC) faz um alerta às pessoas que acompanham sua pregação na manhã da última quarta-feira. O local: o plenário número dois das comissões da Câmara dos Deputados. O público: oito deputados federais e trinta servidores do Congresso.

O culto ocorre semanalmente. Os parlamentares-pastores fazem um rodízio. A cada semana, uma dupla divide a direção do serviço e a pregação do dia. Na última quarta-feira, o sermão de Henrique Afonso estava relacionado à tensão gerada pela eleição de Marco Feliciano (PSC-SP), pastor da Assembleia de Deus, para a presidência da Comissão de Direitos Humanos. O deputado enfrenta resistência por afirmar que a união de pessoas do mesmo sexo é condenável e dizer que os africanos são vítimas de uma maldição dos tempos bíblicos. O caso apontou os holofotes para a atuação da bancada evangélica no parlamento. Em parte pelos próprios defeitos, em parte pela incompreensão dos adversários políticos, esses parlamentares têm ganhado espaço cada vez maior no debate político nacional. E os sinais são de que eles vieram para ficar.   ...∕∕∕...

Em Brasília, chama a atenção a atuação organizada desse grupo de parlamentares que, apesar de pertencerem a partidos diferentes, se articulam na defesa de suas bandeiras. E elas costumam ser mais contra do que a favor: contra a legalização do aborto, o casamento gay, a eutanásia e a liberação das drogas. A favor, basicamente, da ampla liberdade religiosa. No total, os evangélicos representam 14,2% dos deputados e 5% dos senadores.

A bancada evangélica também não foge à regra do Congresso Nacional quando o assunto são denúncias de corrupção. Dos 73 integrantes na Câmara, 23 respondem a processo no Supremo Tribunal Federal (STF). Há acusados de corrupção, peculato (desvio praticado por servidor público), crime eleitoral, uso de documento falso, lavagem de dinheiro e estelionato. Há até um condenado a prisão que pode ir para a cadeia em breve: Natan Donadon, que tem pena de treze anos e quatro meses a cumprir.   ...∕∕∕...

 
O deputado João Campos (PSDB-GO), pastor da Assembleia de Deus e presidente da Frente Parlamentar Evangélica, reconhece que os desvios éticos prejudicam a imagem dos parlamentares da frente: "Se tiver um processo de corrupção, é claro que incomoda. A exposição negativa pode prejudicar, mas acho que faz parte do processo".  ...∕∕∕...

Além dos deputados, quatro senadores compõem o time evangélico no Congresso. A maioria desses 77 parlamentares pertence à base da presidente Dilma Rousseff.
 
 
 
 
NOTA  :  NUM  LOCAL,  ONDE  ACIMA  DE  TUDO  A  LAICIDADE  DO  ESTADO  DEVERIA  DE  ESTAR  ACIMA  DE  TUDO,  ASSISTIMOS  A  ISTO ! . . .
 
 
 
AS  CONFUSÕES  E  AS  MISTURAS  PRÓPRIAS  DO  BRASILEIRO  E  DA  SUA  POLÍTICA,  PATENTES  NISTO,  UM  OFÍCIO  RELIGIOSO  EM  PLENO  CONGRESSO  NACIONAL,  DIRIGIDO  POR  DEPUTADOS  E/OU  SENADORES,  COM  FUNCIONÁRIOS  PÚBLICOS  DO  CONGRESSO,  A  ASSISTIR,  DENTRO  DO  HORÁRIO  NORMAL  DE  SERVIÇO !
 
 
MAS  QUANDO  O  PRESIDENTE  DO  SENADO  SE  CHAMA  RENAN  CALHEIROS,  E  A  MAIORIA  DOS  EVANGÉLICOS  PERTENCEM  À  " BASE  ALIADA "  DA  " PRESIDENTA ",  FAZER  O  QUÊ ? . . .
 
 
TUDO  JUNTO  E  MISTURADO !  É  ISTO  O  PODER  LEGISLATIVO  DO  BRASIL !

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