A HERANÇA DO PAN

Pan não operou os milagres urbanos prometidos,
mas estádios reforçam candidatura do Rio à Olimpíada
Adriana Prado e Camilo Coelho - EXTRA - 17/06/2007

Todo mundo sabe: prometeu, tem que cumprir. Antes da vitória sobre a cidade de San António (EUA), o comitê de candidatura do Rio disse que haveria investimentos em saúde, saneamento e urbanização. A 26 dias do início do Pan, parte das promessas não saiu do papel. A boa notícia até agora é que as obras estão ficando prontas e, com elas, o país poderá ser candidato a uma Olimpíada. Quem sabe até lá estaremos em dia com a saúde e a urbanização?
Os problemas ainda são crónicos. A unidade de referência dos Jogos, o Hospital Lourenço Jorge, na Barra, não teria, segundo pacientes e profissionais, condições de atender ao evento. As lagoas da Barra e a Baía de Guanabara continuam poluídas.
As obras para melhorar o acesso e o trânsito na Zona Oeste, que concentra 70% do Pan, não aconteceram.

A urbanização das áreas próximas aos locais de competição está longe de ser concluída. A comunidade Vila Autódromo, ao lado do Complexo do Autódromo, seria removida. Mas isso não aconteceu.

NOTA : O COSTUME, PROMESSA NÃO CUMPRIDAS, INFRA-ESTRUTURAS INACABADAS OU NEM SEQUER INICIADAS, OBRAS SUPER-FACTURADAS, MAS O ESPECTÁCULO TEM QUE CONTINUAR . . . QUANTO AO CAMPEONATO DO MUNDO DE FUTEBOL, OU UMA OLIMPÍADA, ISSO, É OUTRA HISTÓRIA . . .