domingo, 30 de setembro de 2007

A SEGURANÇA, TEM PREÇO . . .

JORNAL DO BRASIL
Parceria com

prefeitura custou
R$ 180 mil

Os cinco restaurantes da Rua Jangadeiros montaram sozinhos, há um ano e meio, um pólo gastronômico que leva o nome da rua. O projeto, que envolve Terzeto, Fazendola, Irish Pub, Brasileirinho e Banana Jack, só foi à frente porque os sócios investiram R$ 180 mil para restaurar o piso de pedras portuguesas, tapar buracos, consertar as grades da lateral da Praça General Osório, podar árvores e trocar a iluminação da área. A prefeitura, por meio da Secretaria de Governo, editou um decreto e permitiu que os empresários colocassem cadeiras e explorassem comercialmente o espaço público de 500 metros quadrados, que não tinha sido conservado. No lugar, o prefeito Cesar Maia mandou instalar uma placa, onde informa que a prefeitura foi "parceira". A tal parceria custou R$ 40 mil a cada empresário, além dos impostos municipais que já pagam.
- A obrigação da prefeitura é estimular o uso do espaço público - despista o ex-secretário de Governo e deputado estadual João Pedro Figueira, para justificar por que a iniciativa privada precisou bancar um trabalho que deveria ser feito pela prefeitura. - Conseguimos que fizessem a reforma, manutenção, poda das árvores. Se eles puderem ser parceiros da prefeitura, por que não? O importante é que a praça voltou a ser habitada à noite. Antes, ali era um lugar ermo.
A cada um dos cinco restaurantes, a prefeitura autorizou a instalação de meses e toldos na calçada. Demetrius Queiroz, 33 anos, sócio do restaurante Fazendola, representa o Pólo Jangadeiros. Participou das negociações com a prefeitura e, agora, discute com o Estado para tentar garantir segurança para uma das áreas mais perigosas de Ipanema.
- Fizemos uma Parceria Público-Privada - diz Demetrius. - A prefeitura foi parceira, porque regulamentou nosso pólo e deu autorização para usarmos o espaço. A área melhorou bastante e os moradores aprovaram. A tendência é haver esse tipo de parceria com o Estado também. A região da Praça General Osório é crítica, porque fica próximo do morro e tem a população de rua. Essa parte conseguimos revitalizar.
A Daniel Machado, proprietário do Devassa na esquina da Rua Prudente de Moraes, coube convencer outros comerciantes da Rua Farme de Amoedo a aderirem e expandirem o pólo.
- A gente dividiria a gasolina, a refeição dos PMs - prevê Daniel. - A Rua Farme de Amoedo virou um shopping a céu aberto. É moda para os turistas caminharem pela rua. Quanto mais segurança ali, melhor.


NOTA : ESTA É A TRISTE REALIDADE DA SEGURANÇA PÚBLICA NA CIDADE MARAVILHOSA ! . . .

OS EMPRESÁRIOS PARA RENTABILIZAREM OS SEUS PONTOS COMERCIAIS, SÃO OBRIGADOS A INVESTIMENTOS NA ÁREA DE SEGURANÇA QUE AO ESTADO CABERIA, E, COMO DIZ A NOTICIA, PAGAM ISSO, PARA ALÉM DOS IMPOSTOS JÁ COBRADOS !

UMA VEZ, QUE OS COMERCIANTES NÃO FAZEM CARIDADE, NEM AS ASSOCIAÇÕES QUE FORMAM, SÃO FILANTRÓPICAS, ESTÁ BOM DE VER QUE, OS CUSTOS DESSES INVESTIMENTOS, SERÃO TRANSFERIDOS PARA A CONTA QUE O CIDADÃO VAI PAGAR, AO UTILIZAR ESSES ESTABELECIMENTOS . . .

NESTE CASO COMO NOUTROS, O CONSUMIDOR FINAL, É TAMBÉM O PAGADOR FINAL. OU SEJA, O ESTADO VAI-SE OMITINDO, E NÓS VAMOS PAGANDO . . .

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